The Economist: Senado brasileiro é a Casa dos Horrores
Deu na The Economist
Escândalo no Brasil - Senado flagelado
9 de Julho de 2009 | SÃO PAULO
Cópia da edição da The Economist
http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13998624
Escândalo no Brasil - Senado flagelado
9 de Julho de 2009 | SÃO PAULO
Cópia da edição da The Economist
O que os MP's britânicos puderam aprender com os Senadores brasileiros
O presidente do Senado do Brasil senta-se em uma cadeira de couro azul fina projetada por Oscar Niemeyer, um arquiteto brasileiro comemorado. Confortável pode ser, mas seus ocupantes igualmente encontraram-na para ser uma vara incerta. Três presidentes do Senado foram suspensos ou renunciaram por causa dos escândalos nos últimos oito anos. Agora um quarto, José Sarney, um ex-presidente do Brasil e escritor, nas horas vagas, crê-se.
O Senado tem apenas 81 membros mas de algum modo exigem uma equipe de 10.000 funcionários para dar conta deles. Muitos destes são apontados como favores para amigos ou suportes políticos dos senadores. Um antigo funcionário diz que seus colegas de trabalho consideram o Senado como uma mãe. Outros comparam-no a um clube. Os benefícios da sociedade incluem o seguro de saúde vitalício para todos os senadores e suas famílias, arranjos generosos da pensão e bilhetes de viagem e hospedagem, é uma farra. Este já era muito familiar aos brasileiros e, talvez, não tão diferente dos egressos de muitas outras legislaturas em torno do mundo.
Mas passados poucos meses trouxeram revelações novas. A polícia está investigando uns 660 “atos secretos” desde que, em 1995 (sob governo FHC), concederam benefícios e polposas promoções às equipes de funcionários.Muitos senadores, de todo o espectro político, cometeram erros.
Quando o líder do partido de oposição, o PSDB ( Arthur Virgilio Cardoso), foi dar uma voltinha em Paris, por exemplo, o Senado pagou a conta do hotel. (Ele diz que foi um ‘empréstimo’).
Portanto, seria injusto só Sarney ser pressionado a renunciar.
Fonte:O Senado tem apenas 81 membros mas de algum modo exigem uma equipe de 10.000 funcionários para dar conta deles. Muitos destes são apontados como favores para amigos ou suportes políticos dos senadores. Um antigo funcionário diz que seus colegas de trabalho consideram o Senado como uma mãe. Outros comparam-no a um clube. Os benefícios da sociedade incluem o seguro de saúde vitalício para todos os senadores e suas famílias, arranjos generosos da pensão e bilhetes de viagem e hospedagem, é uma farra. Este já era muito familiar aos brasileiros e, talvez, não tão diferente dos egressos de muitas outras legislaturas em torno do mundo.
Mas passados poucos meses trouxeram revelações novas. A polícia está investigando uns 660 “atos secretos” desde que, em 1995 (sob governo FHC), concederam benefícios e polposas promoções às equipes de funcionários.Muitos senadores, de todo o espectro político, cometeram erros.
Quando o líder do partido de oposição, o PSDB ( Arthur Virgilio Cardoso), foi dar uma voltinha em Paris, por exemplo, o Senado pagou a conta do hotel. (Ele diz que foi um ‘empréstimo’).
Portanto, seria injusto só Sarney ser pressionado a renunciar.
http://www.economist.com/world/americas/displaystory.cfm?story_id=13998624
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