Mercado: Quebradeira, Roubini, Soros e Obama são os destaques da semana
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FDIC informa quebra de mais 3 bancos nos EUA, somando 40 baixas em 2009
Na noite de sexta-feira (19) foram confirmadas mais três baixas no sistema financeiro norte-americano.
Com a quebra do Southern Community Bank, do Cooperative Bank e do First National Bank of Anthony, o número de instituições bancárias que chega ram à falência com a crise neste ano chegou a 40.
A FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) confirmo u as baixas. O Southern Community Bank possuía uma base de ativos próxima de US$ 377 milhões e total de US$ 307 milhões em depósitos.
Já o Cooperative Bank e o First National Bank of Anthony detinham, respectivamente, US$ 970 milhões e US$ 156,9 milhões em ativos e depósitos totais de US$ 774 milhões e US$ 142,5 milhões.
Depósitos garantidos
O United Community Bank irá assumir a totalidade dos d epósitos do Southern Community Bank, enquanto First Bank e Bank of Kansas garantiram os depósitos de Cooperative Bank e First National Bank of Anthony, nesta ordem.
Este é o cenário desenhado pelo economista Nouriel Roubini, famoso por ter antevisto a crise financeira e conhecido como "Dr. Doom", em entrevista à rede televisiva CNBC.
"Vejo um risco de um mergulho duplo, com uma recessão sob a forma 'W' [...] em direção ao final do próximo ano", afirmou o economista, que ainda listou perigo s oriundos de elevados déficits orçamentários e maiores taxas básicas de juro nos países.
Choque, desemprego e déficit
Quanto à escalada petrolífera, a possível cotação de US$ 100,00 por barril poderá revelar-se como "um choque negativo para economia", dado que "deverá ocorrer uma correção significativa para ações, commodities e até para o crédito".
Além disso, Roubini acredita que a taxa de desemprego norte-americana poderá atingir 11%; enquanto na Europa a taxa de desemprego deve chegar na casa de 10%.
Sinais conhecidos, recuperação inominada
A despeito do viés pessimista, o professor da Universidade de Nova York chama a atenção para possíveis sinais de recuperação, que devem aparecer através dos seguintes indicadores: desemprego, imóveis, produção industrial, vendas e cons umo. No entanto, "quando olho para eles, vejo mais sementes amarelas do que luzes verdes", completa Roubini.
Por fim, além da recuperação ainda permanecer relativamente distante no horizonte, o Dr. Doom justifica sua denominação e dispara que "a recuperação econômica, infelizmente, devido à protuberância das dívidas, deverá ser muito fraca".
As declarações de Soros foram concedidas à rede televisiva polonesa TVN24. Segundo o empresário de origem húngara, "decisivamente, o pior já ficou para trás de nós", ressaltando que - embora seja diferente das anteriores - a atual crise marca o final de uma era.
Na avaliação do especulador, os mercados deixam de oper ar sob a premissa anterior, de que eram capazes de reconquistar o equilíbrio de modo autônomo. "Precisamos de regulação internacional para reter os mercados. Não será fácil, mas se falharmos, então a globalização como conhecemos desmoronará", completou.
Ação do Estado
Desde o início um defensor das medidas adotadas nos Estados Unidos para combater a crise, Soros tornou a pedir pela intervenção governamental. "O Estado precisa agir, fornecer garantias a instituições financeiras e elevar os gastos governamentais", avaliou. (Se o multimilionário Soros se ajoelha aos pés do Estado, imagine então que posição ficarão os bastiões do Grande Capital tupininquim)
Uma dessas reformas a ser proposta será, segundo fontes do mercado ouvidas pela imprensa internacional, a alteração do processo de recompra, conheci do como 'repo' nos EUA, pelo qual os bancos conseguem elevar a taxa overnight de empréstimos em dólar.
O plano também inclui retirar os bancos da administração das transações e criar uma intermediadora para operar os negócios. De acordo com as fontes, o banco central norte-americano pretende criar um mecanismo para substituir as câmaras de compensação, em poder dos bancos atualmente.
Reunião marcada
De todo modo, essas discussões e planos serão apresentados pelos reguladores norte-americanos no próximo mês na reunião marcada com os grandes players do mercado.
Com a quebra do Southern Community Bank, do Cooperative Bank e do First National Bank of Anthony, o número de instituições bancárias que chega ram à falência com a crise neste ano chegou a 40.
A FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation) confirmo u as baixas. O Southern Community Bank possuía uma base de ativos próxima de US$ 377 milhões e total de US$ 307 milhões em depósitos.
Já o Cooperative Bank e o First National Bank of Anthony detinham, respectivamente, US$ 970 milhões e US$ 156,9 milhões em ativos e depósitos totais de US$ 774 milhões e US$ 142,5 milhões.
Depósitos garantidos
O United Community Bank irá assumir a totalidade dos d epósitos do Southern Community Bank, enquanto First Bank e Bank of Kansas garantiram os depósitos de Cooperative Bank e First National Bank of Anthony, nesta ordem.
Roubini vê petróleo a US$ 100 no final deste ano, com recuperação mundial emW
Petróleo a US$ 100,00 o barril no final do ano, com provável elevação das taxas básicas de juro afetando a tão sonhada recuperação econômica, que deverá ser em W. (Essa previsão o Clipping do Tato já havia divulgado há dois meses atrás, modéstia a parte)
Este é o cenário desenhado pelo economista Nouriel Roubini, famoso por ter antevisto a crise financeira e conhecido como "Dr. Doom", em entrevista à rede televisiva CNBC.
"Vejo um risco de um mergulho duplo, com uma recessão sob a forma 'W' [...] em direção ao final do próximo ano", afirmou o economista, que ainda listou perigo s oriundos de elevados déficits orçamentários e maiores taxas básicas de juro nos países.
Choque, desemprego e déficit
Quanto à escalada petrolífera, a possível cotação de US$ 100,00 por barril poderá revelar-se como "um choque negativo para economia", dado que "deverá ocorrer uma correção significativa para ações, commodities e até para o crédito".
Além disso, Roubini acredita que a taxa de desemprego norte-americana poderá atingir 11%; enquanto na Europa a taxa de desemprego deve chegar na casa de 10%.
Sinais conhecidos, recuperação inominada
A despeito do viés pessimista, o professor da Universidade de Nova York chama a atenção para possíveis sinais de recuperação, que devem aparecer através dos seguintes indicadores: desemprego, imóveis, produção industrial, vendas e cons umo. No entanto, "quando olho para eles, vejo mais sementes amarelas do que luzes verdes", completa Roubini.
Por fim, além da recuperação ainda permanecer relativamente distante no horizonte, o Dr. Doom justifica sua denominação e dispara que "a recuperação econômica, infelizmente, devido à protuberância das dívidas, deverá ser muito fraca".
George Soros afirma que pior da crise já passou, mas pede maior regulação
Sempre ouvido atentamente pelo mercado, o megainvestidor George Soros afirmou no último domingo (21) que o pior da atual crise já passou, mas ressaltou a necessidade de maior regulação dos mercados financeiros internacionais.
As declarações de Soros foram concedidas à rede televisiva polonesa TVN24. Segundo o empresário de origem húngara, "decisivamente, o pior já ficou para trás de nós", ressaltando que - embora seja diferente das anteriores - a atual crise marca o final de uma era.
Na avaliação do especulador, os mercados deixam de oper ar sob a premissa anterior, de que eram capazes de reconquistar o equilíbrio de modo autônomo. "Precisamos de regulação internacional para reter os mercados. Não será fácil, mas se falharmos, então a globalização como conhecemos desmoronará", completou.
Ação do Estado
Desde o início um defensor das medidas adotadas nos Estados Unidos para combater a crise, Soros tornou a pedir pela intervenção governamental. "O Estado precisa agir, fornecer garantias a instituições financeiras e elevar os gastos governamentais", avaliou. (Se o multimilionário Soros se ajoelha aos pés do Estado, imagine então que posição ficarão os bastiões do Grande Capital tupininquim)
Fed pretende alterar estrutura do sistema financeiro dos EUA
A reforma regulatória do sistema financeiro norte-a mericano, articulada pela equipe econômica de Barack Obama na semana passada, promete alterar a estrutura das operações e dar mais poderes regulatórios ao Federal Reserve.
Uma dessas reformas a ser proposta será, segundo fontes do mercado ouvidas pela imprensa internacional, a alteração do processo de recompra, conheci do como 'repo' nos EUA, pelo qual os bancos conseguem elevar a taxa overnight de empréstimos em dólar.
O plano também inclui retirar os bancos da administração das transações e criar uma intermediadora para operar os negócios. De acordo com as fontes, o banco central norte-americano pretende criar um mecanismo para substituir as câmaras de compensação, em poder dos bancos atualmente.
Reunião marcada
De todo modo, essas discussões e planos serão apresentados pelos reguladores norte-americanos no próximo mês na reunião marcada com os grandes players do mercado.
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