Fio da Navalha: Fundos x Poupança
Caderno de Economia
*Exclui estatísticas referentes aos fundos off-shore
Mercado brasileiro de fundos registra captação negativa de R$ 412 milhões em maio
A indústria brasileira de fundos de investimentos encerrou maio com captação líquida negativa de R$ 412 milhões, resultado da diferença entre os R$ 136,096 bilhões aplicados e os R$ 136,508 bilhões resgatados ao longo do quinto mês de 2009.
Esta movimentação de recursos, de acordo com a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), representa 0,03% do patrimônio líquido doméstico, que dividido entre 8.218 fundos de investimento (sem considerar os fundos off-shore) e 10,1 milhões de cotistas, atingiu ao final de maio a marca de R$ 1,217 trilhão.
FIDCs lideram fuga de recursos
Dentre as doze categorias de fundos listadas pela Anbid, apenas cinco conseguiram apresentar captações líquidas positivas no último mês: curto prazo, rend a fixa, multimercados, previdência e participações.
Importante ressaltar que as aplicações e resgates dos multimercados não consideraram o movimento de migração resultante da alteração na classificação da categoria, definida pela associação no final do mês passado.
Todo o restante, com exceção dos fundos exclusivos fechados e dos fundos imobiliários - sem dados disponibilizados - registrou saída líquida de recursos. O desempenho foi particularmente expressivo nas categorias FIDCs (Fundos de Investimento em Direito Creditório) e referenciado DI. Confira:
Esta movimentação de recursos, de acordo com a Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), representa 0,03% do patrimônio líquido doméstico, que dividido entre 8.218 fundos de investimento (sem considerar os fundos off-shore) e 10,1 milhões de cotistas, atingiu ao final de maio a marca de R$ 1,217 trilhão.
FIDCs lideram fuga de recursos
Dentre as doze categorias de fundos listadas pela Anbid, apenas cinco conseguiram apresentar captações líquidas positivas no último mês: curto prazo, rend a fixa, multimercados, previdência e participações.
Importante ressaltar que as aplicações e resgates dos multimercados não consideraram o movimento de migração resultante da alteração na classificação da categoria, definida pela associação no final do mês passado.
Todo o restante, com exceção dos fundos exclusivos fechados e dos fundos imobiliários - sem dados disponibilizados - registrou saída líquida de recursos. O desempenho foi particularmente expressivo nas categorias FIDCs (Fundos de Investimento em Direito Creditório) e referenciado DI. Confira:
Categoria de Fundo | PL Maio (R$ bilhões) | Captação Maio/2009 (R$ bilhões) | Captação Acumulado 2009 (R$ bilhões) |
Curto Prazo | 46,362 | +1,216 | +7,757 |
Referenciado DI | 187,969 | -1,602 | -4,365 |
Renda Fixa | 350,440 | +0,777 | +5,624 |
Multimercados | 279,175 | +1,061 | -1,734 |
Cambial | 0,606 | -0,014 | -0,061 |
Dívida Externa | 0,363 | -0,001 | -0,152 |
Ações | 140,974 | -0,498 | +0,460 |
Previdência | 122,300 | +1,336 | +4,293 |
FIDC | 58,771 | -2,804 | +15,384 |
Participações | 29,201 | +0,116 | +2,625 |
Exclusivos Fechados | 0,714 | - | +0,736 |
Total Doméstico* | 1.217,179 | -0,412 | +30,568 |
Off-Shore | 25,147 | - | - |
Total Geral | 1.242,326 | -0,412 | +30,568 |
Market share
Assim como o observado nos últimos meses, os fundos da categoria renda fixa seguem líderes de participação no mercado brasileiro de fundos de investimento, detendo ao final de maio 28,20% dos recursos totais aplicados na indústria.
O segundo lugar continua com os fundos multimercados, com 22,47%. Em seguida, vêm os fundos referenciados DI, com um market share de 15,13%, sucedidos dos fundos de ações, cuja parcela no último mês ficou em 11,35%.
Fonte: ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos)
É o melhor resultado mensal desde dezembro de 2008, quando a cifra foi de R$ 5,387 bilhões. Além de interromper uma sequência de dois meses de performance negativa. Em abril de 2009, o saldo ficou deficitário em R$ 941,746 milhões, resultado da retirada de R$ 91,405 bilhões contra a alocação de R$ 90,463 bilhões.
Na análise diária, em metade dos 20 dias úteis do mês passado a captação líquida da poupança foi positiva.
PL fica em R$ 278,571 bilhões
Em maio, houve rendimento de R$ 1,371 bilhão dos recursos já aplicados. O patrimônio líquido do investimento passou para R$ 278,571 bilhões.
Fonte: BACEN (Banco Central do Brasil)
Comentários: Isso significa desequilíbrios na balança de pagamentos de títulos públicos, migração de investidores de fundos para poupança, entraves para o desenvolvimento e aplicabilidade de investimentos públicos e privados, enfraquecimento da economia. Solução:
1 - Do governo: tributar a poupança;
2 - Dos Bancos: Reduzir spread (redução das taxas administrativas);
3 - Dos Investidores: Não migrar suas aplicações para poupança, caso sejam de médio e longo prazos, sob pena de perdas de ganho futuro por conta da mordida do Leão em 2010 (exercício 2009);
4 - Dos Poupadores: Se seus recursos já estavam na poupança, e não são superiores a R$ 100 mil, devem manter na poupança. Do contrário, o conselho é migrar para fundos de investimentos cujas taxas de administração sejam inferiores a 1%.
Assim como o observado nos últimos meses, os fundos da categoria renda fixa seguem líderes de participação no mercado brasileiro de fundos de investimento, detendo ao final de maio 28,20% dos recursos totais aplicados na indústria.
O segundo lugar continua com os fundos multimercados, com 22,47%. Em seguida, vêm os fundos referenciados DI, com um market share de 15,13%, sucedidos dos fundos de ações, cuja parcela no último mês ficou em 11,35%.
Fonte: ANBID (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos)
Caderneta de poupança tem entrada líquida de R$1,88 bilhão em maio
O volume de depósitos superou os saques e a captação líquida da caderneta de poupança ficou positiva em R$ 1,880 bilhão em maio, resultado da aplicação de R$ 78,839 bilhões contra o resgate de R$ 76,959 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (4).
É o melhor resultado mensal desde dezembro de 2008, quando a cifra foi de R$ 5,387 bilhões. Além de interromper uma sequência de dois meses de performance negativa. Em abril de 2009, o saldo ficou deficitário em R$ 941,746 milhões, resultado da retirada de R$ 91,405 bilhões contra a alocação de R$ 90,463 bilhões.
Na análise diária, em metade dos 20 dias úteis do mês passado a captação líquida da poupança foi positiva.
PL fica em R$ 278,571 bilhões
Em maio, houve rendimento de R$ 1,371 bilhão dos recursos já aplicados. O patrimônio líquido do investimento passou para R$ 278,571 bilhões.
Fonte: BACEN (Banco Central do Brasil)
Comentários: Isso significa desequilíbrios na balança de pagamentos de títulos públicos, migração de investidores de fundos para poupança, entraves para o desenvolvimento e aplicabilidade de investimentos públicos e privados, enfraquecimento da economia. Solução:
1 - Do governo: tributar a poupança;
2 - Dos Bancos: Reduzir spread (redução das taxas administrativas);
3 - Dos Investidores: Não migrar suas aplicações para poupança, caso sejam de médio e longo prazos, sob pena de perdas de ganho futuro por conta da mordida do Leão em 2010 (exercício 2009);
4 - Dos Poupadores: Se seus recursos já estavam na poupança, e não são superiores a R$ 100 mil, devem manter na poupança. Do contrário, o conselho é migrar para fundos de investimentos cujas taxas de administração sejam inferiores a 1%.
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