This is the question: The talent or the envy?

Choose it, please!

Reza uma antiga lenda que colocou dois conselheiros diante de uma difícil questão lançada por uma rainha recém empossada ao trono. Ela perguntou aos "sábios":

_ Por que tão poucos com tanto, e muitos com tão pouco. Por que tantos infortúnios para muitos e tanta fortuna para poucos?

O primeiro, bastante religioso, aconselhou a rainha a consultar a bíblia judaico-cristã, indicando Deuteronômio 19 (19 a 20) como explicação para essas diferenças vistas no mundo, desde sempre.

O segundo, cético e agnóstico, respondeu à rainha:

_ Não me pergunte o que é o homem, mas sim o que ele faz daquilo que fizeram dele.

De mesma e igual maneira se um filósofo grego disse: "Penso, logo existo"; séculos depois um outro, francês, raciocinou: "Existo, logo penso". Pronto, acenderam-se as luzes para o existencialismo e fecharam-se as janelas que colocavam o homem como centro das coisas.

Fato é que os acontecimentos, a sorte, o infortúnio não devem ser atribuídos a uma força oculta ou divina, mas sim às ações concretas do homem em relação aos acontecimentos, ao infortúnio ou à sorte.

Milhares são os exemplos a demonstrar que a mediocridade não vence o talento, nem que demore séculos para descortinar uma verdade absoluta e inexorável: Se Deus não existisse, alguém teria de criá-lo. Se ele existe para mim, ele existe para todos. Se não existe para ninguém, também não existe para mim.

Nesse sentido o melhor é seguir a lógica de Pascal que sentenciou: "Há 50% de probabilidade de Deus existir e 50% de Ele não existir. Convém não duvidar, então, de sua existência para não sofrer prováveis flagelos".

Há Salieris aos montes entre nós, mas poucos, pouquíssimos, Mozarts.

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