O dia de Tiradentes no país dos banguelas
História
Ficha Técnica
Título Original: Tiradentes
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 124 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 1998
Estúdio: Oswaldo Caldeira Produções Cinematográficas
Distribuição: RioFilme
Direção: Oswaldo Caldeira
Roteiro: Oswaldo Caldeira
Produção: Oswaldo Caldeira, Carlos Salgado, Paula Martinez Mello e Mário Lúcio Brandão
Música: Wagner Tiso
Direção de Fotografia: Antônio Luiz Mendes
Direção de Arte: Anísio Medeiros
Figurino: Anísio Medeiros
Edição: Amauri Alves
Elenco
Humberto Martins (Tiradentes)
Rodolfo Bottino (Joaquim Silvério dos Reis)
Paulo Autran (Padre Penaforte)
Cláudio Corrêa e Castro (Frei Veloso)
Adriana Esteves (Bárbara Eliodora)
Giulia Gam (Marília)
Julia Lemmertz (Antônia)
Marco Ricca (Alvarenga Peixoto)
Cláudio Cavalcanti (Macedo)
Eduardo Galvão (Tomás Gonzaga)
Rui Rezende (Coronel Malheiro)
Emiliano Queiróz (Cláudio Manoel da Costa)
Cláudio Mamberti (Freire de Andrade)
Heitor Martinez Mello (Alvarez Maciel)
Roberto Bomtempo (Português do piquenique)
Ernani Moraes (Potuguês do piquenique)
Nélson Dantas (Vice-Rei)
Ivan Setta
Sinopse
Vemos vários fidalgos reunidos em torno de uma mesa comendo e conversando sobre os problemas da colônia (Brasil). De repente passam vários bandidos à galope perse-guidos por alguns oficiais. Dentre eles destaca-se Tiradentes que captura o famoso bandido Montanha, o terror da Mantiqueira. Tiradentes comemora alegremente com seus amigos bebendo em uma taberna, entre prostitutas, quando descobre ali, semi es-condida, sua ex-mulher Antônia. Ela argumenta que ele a expulsou de casa com sua filha, acusando-a de adultério e, portanto, não lhe deve mais satisfações.
Tiradentes está, agora, na casa de Macedo, o Don Corleone de Vila Rica. É na casa do magnata que a elite se encontra para curtir a happy hour entre bebidas, comidas e mu-lheres bonitas, ouvindo os últimos poemas satíricos clandestinos de Tomás Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa, (as famosas "Cartas Chilenas") ridicu-larizando os abusos do Governador.
Entre eles, nesta tarde, está o poeta Alvarenga jogando gamão e comprando um magní-fico e caríssimo colar para a sua jovem esposa Bárbara Eliodora, naturalmente, pago por Macedo, a quem Alvarenga deve alguns milhões. O alegre entrevero é interrompido pelo alvoroço da rua e, quando chegam à sacada, percebem que se trata do novo governador, o Visconde de Barbacena, chegando e sendo aclamado pelo populacho. Alguns manifestam a esperança de melhores dias e o Tiradentes se exalta, dizendo que "quanto pior melhor", quanto mais opressão mais estarão perto de se rebelarem contra os portugueses.
O exaltado Alferes é interrompido pelos frenéticos acenos de várias prostitutas do outro lado da rua e, como ninguem é de ferro, o nosso herói vai se encontrar com ela. Lá chegando, suas aflitas amigas dizem que Diana, a favorita do Alferes, está à beira da morte. Diana explica, nua, ao Alferes que a dor é "aqui" - apontando o coração oculto por um maravilhoso seio.
No bordel, Tiradentes encontra Freire, seu superior, que recomenda que ele vá ao rio refrescar a cabeça e aproveite para receber seu cunhado Alvares Maciel, jovem enge-nheiro químico recém chegado da Europa. De fato Maciel é um garoto super esperto e traz na algibeira o apoio de Jefferson em homens, armas e navios. Maciel presenteia Tiradentes com um precioso livrinho, é a nova Constituição da América do Norte, que leva Tiradentes ao delírio. E é com a constituição na mão que o Alferes retorna à pro-víncia colocando dentes nas bocas e idéias subversivas nas cabeças, ouvindo música épica no ar.
Marília e sua jovem irmã, saltitantes e displicentes nos trajes de dormir, como moci-nhas matreirinhas. O poeta Ganzaga enlouquece ao vislumbrar partes nuas dos corpos sob vestes desgrenhadas de sua amada exaurindo-se em desejo. Do outro lado, por trás do biombo, a irmã de Marília desnuda-se completamente, diante da janela aberta, para os olhos gulosos, cruéis e draculianos de Silvério dos Reis. No dia seguinte, insone e desgrenhado Gonzaga confessa a seu amigo Alvarenga que ele exaure-se, dia-a-dia, esfaimado desse amor maldito, não conseguindo mais nem sequer trabalhar, passando dias e noites a espreitar a amada, proibido de unir-se a ela por um pai tirano que o considera pobre e velho demais para entregar-lhe a mão suculenta da filha.
Freire, empolgado com as pregações de Tiradentes pela liberdade, tenta convencer Alvarenga a juntar-se ao grupo nas próximas reuniões. Alvarenga não acredita nas tais ajuda de França. Na Estalagem das Cabeças, um oficial pardo informa ao Coronel Bri-to Malheiros, homem brutal, que está sendo armado um levante. "Só se for um levante de putas" retruca o nobre oficial lusitano. E começa a gritar com todos à volta, desafi-ando-os e insultando brasileiros e negros como a pior espécie de gente. Calmo, o Tira-dentes se levanta de uma esteira, enfrenta-o e exalta os negros presentes através de um poema de Alvarenga.
Finalmente é realizada uma grande reunião dos conspiradores acertando as linhas ge-rais da conspiração. Tiradentes quer eleições livres e imediata libertação dos escra-vos. Maciel teme que esta medida desorganize a economia. Gonzaga recebe um bilhete anônimo para correr ao sítio da família de Marília e, lá chegando, alucinado, encontra a irmã de Marília com Silvério.
Todos os grandes amigos de Alvarenga comparecem à festa do batizado em São João Del Rei. Os homens presentes brindam Bárbara como a nova Rainha do Brasil. Marília entra triunfal pelos braços do pai, que finalmente cede sua mão a Gonzaga. A euforia vai aumentando e já se fala em promover o Padre Toledo a Papa e cortar, imediatamente, a cabeça do governador. Alvarenga consegue demovê-los a custo lembrando que hoje é o batizado de seu filho. Enquanto isso Tiradentes se diverte no prostíbulo, prometendo tudo às prostitutas, até mesmo ruas forradas de ouro. Acaba por dançar com elas um delirante minueto onírico e tropical. A música persiste enquanto vemos armas sendo distribuídas, gazetas de mão em mão, garruchas escondidas atrás de órgãos de igrejas, até desabar a grande ducha fria: foi suspensa a derrama. Os conspiradores ficam desarvorados. Uns falam em recuar, outros em resistir, estão perdidos, divididos. Tiradentes parte para o Rio de Janeiro. Mal vira as costas, Silvério entra no Palácio do Governador para a denúncia. Barbacena ordena que ele siga os passos do Alferes até o Rio de Janeiro. No Rio o filme transforma-se num thriller, com becos escuros, ruelas soturnas, conspiração à luz de velas, enquanto se sucedem as frenética tentativas do Tiradentes, sempre frustadas, marcadas pela perseguição implacável dos granadeiros e de Silvério.
Em Vila Rica uma figura sinistra, vestida de negro, como um vampiro, assombra os inconfidentes, anunciando a prisão para breve. Gonzaga depara-se com o abutre sinistro e saca a espada detendo-se diante da voz de Marília, oculta pela capa preta. Marí-lia entrega-se apaixonadamente a ele, rogando que ele não a abandone, conduzindo-o ao abismo fatal. Todos são presos. Cláudio é assassinado na cela. O carcereiro Her-mes pede a Tiradentes que cuide de seus dentes. E assim, mais uma vez, o escultor antropofágico esculpe os dentes dos que o devoram pouco a pouco.
Outra dica de filme:
Dia 21 de Abril é comemorado no Brasil o dia de Tiradentes, sendo um feriado nacional. Porém, será que sabemos a história de Tiradentes ? Acompanhe o artigo para ficar por dentro do assunto.
Joaquim José da Silva Xavier nasceu em Minas Gerias no ano de 1746. Ele sofreu desde pequeno com a perda de seus pais ainda quando criança, sendo então criado pelo seu padrinho na cidade de Villa Rica (atual Ouro Preto).
Ainda jovem decidiu trabalhar como vendedor ambulante, mais tarde tornou-se Dentista (daí o nome Tira Dentes). Outras funções que Tiradentes realizou foram: tropeiro, comerciante, minerador, etc. Aos 18 anos ingressou na carreira militar sendo soldado da cavalaria.
A Inconfidência Mineira
Na época da colonização portuguesa, todos brasileiros eram prejudicados para não falar humilhados pelo seu colonizador - tão diferente dos dias atuais (sic) _. Todos deviam pagar altos impostos, dentre eles um no qual os brasileiros deviam entregar a 5ª parte do seu ouro à coroa portuguesa.
Tiradentes indignado com tal situação teve a atitude de se envolver com a Inconfidência Mineira. O acontecimento ocorreu em 1789, em Vila Rica, o objetivo era a libertação do Brasil da corte Portuguesa. Tiradentes viajou até o Rio de Janeiro local onde teve as idéias para que o movimento fosse realizado com sucesso, na volta a sua cidade começou a divulgar o movimento.
Porém, o coronel Joaquim Silvério dos Reis não foi a favor do movimento, denunciando todos do grupo, tal conseqüência causou a prisão de todos, inclusive Tiradentes que ficou três anos preso no Rio de Janeiro e assumiu toda a responsabilidade pela conspiração, livrando a vida de seus companheiros do movimento.
Como punição Tiradentes foi sentenciado a morte, sendo enforcado no dia 21 de abril de 1792, no campo da Lampadosa, local que hoje é conhecida como a Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro. Mesmo com a morte de Tiradentes o movimento foi um grande sucesso, trinta anos depois o Brasil se tornou independente de Portugal.
No ano de 1822 Tiradentes foi reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e, a partir de 1890, passou a ser considerado herói nacional.
Dica de filme
A quem possa interessar, uma boa idéia é assistir ao filme do Tiradentes e saber em detalhes sobre sua história, confira abaixo a sinopse do filme.
Tiradentes |
O diretor Oswaldo Caldeira conta a história de Tiradentes, que sonhou com um Brasil independente de Portugal mas sofreu com a traição de um de seus companheiros. Com Humberto Martins, Rodolfo Bottino, Paulo Autran, Giulia Gam, Adriana Esteves e Julia Lemmertz.
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Ficha Técnica
Título Original: Tiradentes
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 124 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 1998
Estúdio: Oswaldo Caldeira Produções Cinematográficas
Distribuição: RioFilme
Direção: Oswaldo Caldeira
Roteiro: Oswaldo Caldeira
Produção: Oswaldo Caldeira, Carlos Salgado, Paula Martinez Mello e Mário Lúcio Brandão
Música: Wagner Tiso
Direção de Fotografia: Antônio Luiz Mendes
Direção de Arte: Anísio Medeiros
Figurino: Anísio Medeiros
Edição: Amauri Alves
Elenco
Humberto Martins (Tiradentes)
Rodolfo Bottino (Joaquim Silvério dos Reis)
Paulo Autran (Padre Penaforte)
Cláudio Corrêa e Castro (Frei Veloso)
Adriana Esteves (Bárbara Eliodora)
Giulia Gam (Marília)
Julia Lemmertz (Antônia)
Marco Ricca (Alvarenga Peixoto)
Cláudio Cavalcanti (Macedo)
Eduardo Galvão (Tomás Gonzaga)
Rui Rezende (Coronel Malheiro)
Emiliano Queiróz (Cláudio Manoel da Costa)
Cláudio Mamberti (Freire de Andrade)
Heitor Martinez Mello (Alvarez Maciel)
Roberto Bomtempo (Português do piquenique)
Ernani Moraes (Potuguês do piquenique)
Nélson Dantas (Vice-Rei)
Ivan Setta
Sinopse
A trajetória de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Humberto Martins), líder da Inconfidência Mineira, um movimento surgido em Vila Rica (Ouro Preto) em 1789. Tiradentes sonhou junto com amigos e intelectuais ver o Brasil independente do domínio português, mas esbarrou na traição de Joaquim Silvério dos Reis (Rodolfo Bottino).
Vemos vários fidalgos reunidos em torno de uma mesa comendo e conversando sobre os problemas da colônia (Brasil). De repente passam vários bandidos à galope perse-guidos por alguns oficiais. Dentre eles destaca-se Tiradentes que captura o famoso bandido Montanha, o terror da Mantiqueira. Tiradentes comemora alegremente com seus amigos bebendo em uma taberna, entre prostitutas, quando descobre ali, semi es-condida, sua ex-mulher Antônia. Ela argumenta que ele a expulsou de casa com sua filha, acusando-a de adultério e, portanto, não lhe deve mais satisfações.
Tiradentes está, agora, na casa de Macedo, o Don Corleone de Vila Rica. É na casa do magnata que a elite se encontra para curtir a happy hour entre bebidas, comidas e mu-lheres bonitas, ouvindo os últimos poemas satíricos clandestinos de Tomás Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manoel da Costa, (as famosas "Cartas Chilenas") ridicu-larizando os abusos do Governador.
Entre eles, nesta tarde, está o poeta Alvarenga jogando gamão e comprando um magní-fico e caríssimo colar para a sua jovem esposa Bárbara Eliodora, naturalmente, pago por Macedo, a quem Alvarenga deve alguns milhões. O alegre entrevero é interrompido pelo alvoroço da rua e, quando chegam à sacada, percebem que se trata do novo governador, o Visconde de Barbacena, chegando e sendo aclamado pelo populacho. Alguns manifestam a esperança de melhores dias e o Tiradentes se exalta, dizendo que "quanto pior melhor", quanto mais opressão mais estarão perto de se rebelarem contra os portugueses.
O exaltado Alferes é interrompido pelos frenéticos acenos de várias prostitutas do outro lado da rua e, como ninguem é de ferro, o nosso herói vai se encontrar com ela. Lá chegando, suas aflitas amigas dizem que Diana, a favorita do Alferes, está à beira da morte. Diana explica, nua, ao Alferes que a dor é "aqui" - apontando o coração oculto por um maravilhoso seio.
No bordel, Tiradentes encontra Freire, seu superior, que recomenda que ele vá ao rio refrescar a cabeça e aproveite para receber seu cunhado Alvares Maciel, jovem enge-nheiro químico recém chegado da Europa. De fato Maciel é um garoto super esperto e traz na algibeira o apoio de Jefferson em homens, armas e navios. Maciel presenteia Tiradentes com um precioso livrinho, é a nova Constituição da América do Norte, que leva Tiradentes ao delírio. E é com a constituição na mão que o Alferes retorna à pro-víncia colocando dentes nas bocas e idéias subversivas nas cabeças, ouvindo música épica no ar.
Marília e sua jovem irmã, saltitantes e displicentes nos trajes de dormir, como moci-nhas matreirinhas. O poeta Ganzaga enlouquece ao vislumbrar partes nuas dos corpos sob vestes desgrenhadas de sua amada exaurindo-se em desejo. Do outro lado, por trás do biombo, a irmã de Marília desnuda-se completamente, diante da janela aberta, para os olhos gulosos, cruéis e draculianos de Silvério dos Reis. No dia seguinte, insone e desgrenhado Gonzaga confessa a seu amigo Alvarenga que ele exaure-se, dia-a-dia, esfaimado desse amor maldito, não conseguindo mais nem sequer trabalhar, passando dias e noites a espreitar a amada, proibido de unir-se a ela por um pai tirano que o considera pobre e velho demais para entregar-lhe a mão suculenta da filha.
Freire, empolgado com as pregações de Tiradentes pela liberdade, tenta convencer Alvarenga a juntar-se ao grupo nas próximas reuniões. Alvarenga não acredita nas tais ajuda de França. Na Estalagem das Cabeças, um oficial pardo informa ao Coronel Bri-to Malheiros, homem brutal, que está sendo armado um levante. "Só se for um levante de putas" retruca o nobre oficial lusitano. E começa a gritar com todos à volta, desafi-ando-os e insultando brasileiros e negros como a pior espécie de gente. Calmo, o Tira-dentes se levanta de uma esteira, enfrenta-o e exalta os negros presentes através de um poema de Alvarenga.
Finalmente é realizada uma grande reunião dos conspiradores acertando as linhas ge-rais da conspiração. Tiradentes quer eleições livres e imediata libertação dos escra-vos. Maciel teme que esta medida desorganize a economia. Gonzaga recebe um bilhete anônimo para correr ao sítio da família de Marília e, lá chegando, alucinado, encontra a irmã de Marília com Silvério.
Todos os grandes amigos de Alvarenga comparecem à festa do batizado em São João Del Rei. Os homens presentes brindam Bárbara como a nova Rainha do Brasil. Marília entra triunfal pelos braços do pai, que finalmente cede sua mão a Gonzaga. A euforia vai aumentando e já se fala em promover o Padre Toledo a Papa e cortar, imediatamente, a cabeça do governador. Alvarenga consegue demovê-los a custo lembrando que hoje é o batizado de seu filho. Enquanto isso Tiradentes se diverte no prostíbulo, prometendo tudo às prostitutas, até mesmo ruas forradas de ouro. Acaba por dançar com elas um delirante minueto onírico e tropical. A música persiste enquanto vemos armas sendo distribuídas, gazetas de mão em mão, garruchas escondidas atrás de órgãos de igrejas, até desabar a grande ducha fria: foi suspensa a derrama. Os conspiradores ficam desarvorados. Uns falam em recuar, outros em resistir, estão perdidos, divididos. Tiradentes parte para o Rio de Janeiro. Mal vira as costas, Silvério entra no Palácio do Governador para a denúncia. Barbacena ordena que ele siga os passos do Alferes até o Rio de Janeiro. No Rio o filme transforma-se num thriller, com becos escuros, ruelas soturnas, conspiração à luz de velas, enquanto se sucedem as frenética tentativas do Tiradentes, sempre frustadas, marcadas pela perseguição implacável dos granadeiros e de Silvério.
Em Vila Rica uma figura sinistra, vestida de negro, como um vampiro, assombra os inconfidentes, anunciando a prisão para breve. Gonzaga depara-se com o abutre sinistro e saca a espada detendo-se diante da voz de Marília, oculta pela capa preta. Marí-lia entrega-se apaixonadamente a ele, rogando que ele não a abandone, conduzindo-o ao abismo fatal. Todos são presos. Cláudio é assassinado na cela. O carcereiro Her-mes pede a Tiradentes que cuide de seus dentes. E assim, mais uma vez, o escultor antropofágico esculpe os dentes dos que o devoram pouco a pouco.
Outra dica de filme:
A Inconfidência Mineira - conspiração independentista do século dezoito, em Minas Gerais, centro das riquezas coloniais. Do grupo, faziam parte poetas e nobres, incluindo o padre e o coronel da guarnição. O dentista Tiradentes é torturado, para que divulgue a sua participação, na conjura contra a coroa portuguesa; os cúmplices haviam já confessado, negando responsabilidades próprias. Tiradentes é o único a assumir-se plenamente, sendo condenado à morte.
Curiosidades
- O filme aborda a Colonização portuguesa no Brasil (Século XVIII).
- Filmado em Ouro Preto, Minas Gerais.
- Baseado em "Autos da Devassa" de Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto. E "O Romanceiro da Inconfidência" de Cecília Meireles.
- Canções "Aguarela do Brasil" de Ary Barroso com Tom Jobim, "Farolito" de Agustín Lara com João Gilberto.
- Atuação de José Wilker como Tiradentes.ma versão irreverente da vida de Joaquim José da Silva Xavier (1756-1792), o Tiradentes. A trajetória do líder da Inconfidência Mineira, vivido por Humberto Martins, é temperada com suas peripécias amorosas e aventureiras
Curiosidades
- O filme aborda a Colonização portuguesa no Brasil (Século XVIII).
- Filmado em Ouro Preto, Minas Gerais.
- Baseado em "Autos da Devassa" de Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto. E "O Romanceiro da Inconfidência" de Cecília Meireles.
- Canções "Aguarela do Brasil" de Ary Barroso com Tom Jobim, "Farolito" de Agustín Lara com João Gilberto.
- Atuação de José Wilker como Tiradentes.ma versão irreverente da vida de Joaquim José da Silva Xavier (1756-1792), o Tiradentes. A trajetória do líder da Inconfidência Mineira, vivido por Humberto Martins, é temperada com suas peripécias amorosas e aventureiras
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