Educação: Cotas para brancos de olhos azuis, pode. Cotas para negros e pobres, não pode! Diz o ENEM

Eis o resultado da soma das "jestões" demos-tucanas+tucanos vermelhos, no sistema educacional...Brilhante!

Segundo a Agência Brasil, das 26 mil escolas que foram avaliadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 74% obtiveram nota abaixo da média nacional que foi de 50,52 pontos.

Na rede pública, o índice de estabelecimentos com resultado inferior à média chega a 89%. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou hoje (28) os resultados por estabelecimento de ensino em 2008.

As 20 escolas com melhor resultado do Enem:

Colégio São Bento (particular) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 80,58.

Colégio Bernoulli (particular) – Belo Horizonte (MG). Média total: 77,38.

Colégio de Aplicação da Universidade Federal Viçosa (pública) – Viçosa (MG). Média total: 76,66.

Colégio Santo Antônio (particular) – Belo Horizonte (MG). Média total: 76,43.

Colégio Helyos (particular) – Feira de Santana (BA). Média total: 76,34.

Colégio WR (particular) – Goiânia (GO). Média total: 76,26.

Colégio Santo Inácio (particular) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 76,09.

Colégio Juarez de Siqueira Britto Wanderley (particular) – São José dos Campos (SP). Média total: 76,02.

Colégio Vértice (particular) – São Paulo (SP). Média total: 75,97.

Colégio Santo Agostinho (particular) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 75,97.

Colégio Santo Inácio (particular) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 75,92.

Colégio Bandeirantes (particular) – São Paulo (SP). Média total: 75,86.

Coleguium (particular) – Belo Horizonte (MG). Média total: 75,71.

Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (pública) – Recife (PE). Média total: 75,68.

Instituto Dom Barreto (particular) – Teresina (PI). Média total: 75,50.

Escola Preparatória de Cadetes do Ar (pública) – Barbacena (MG). Média total: 75,30.

Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (pública) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 75,25.

Colégio Etapa (particular) – Valinhos (SP). Média total: 75,23

Colégio de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira/UERJ (pública) – Rio de Janeiro(RJ). Média total: 75,11.

Colégio Santo Agostinho Novo Leblon (particular) – Rio de Janeiro (RJ). Média total: 74,71.','').

Comentários: Conta-se nos dedos a participação de escolas públicas entre as 10 melhores avaliadas pelo ENEM, apenas uma (10%) contra 90% que declinam notas abaixo da média.

Conclusão óbvia:
90% das vagas das melhores universidades públicas estão reservadas através dessa cota (estúpida, m
edonha e absurda), ao mesmo tempo oculta e escancarada, para quem quiser enxergar.

Contra essas cotas (fascistas), fartos medalhões que ascenderam à ribalta da mídia nativa, privilegiados por esse aparthaid educacional, não se indignam, não? Claro, faz sentido. Defendem os interesses de quem, agora? Dos 90% da população ou desses 10% de abastados, e privilegiados desde sempre?

Simples e óbvio, defendem seus próprios int
eresses que conincidem com os das elites nativas que podem manter seus filhinhos brancos de olhos azuis nas melhores escolas particulares, e assim utilizar esta famigerada cota-branca que lhes garantem os melhores cursos das melhores universidades públicas, mantidas com o dinheiro de quem? Meu, seu, nosso.

O Dinheiro que sustenta esses abastados
, e
scrotos e abjetos seres da classe-média-alta nas UNIVERSIDADES PÚBLICAS (note-se, pública e não particular) é do contribuinte brasileiro. É daquele pobre trabalhador que levanta às quatro da manhã, com uma marmita contendo arroz, feijão e ovo na mochila (quando muito) e volta às 22hs para acompanhar o BBB da Goebels.

Também é daquele favelado que mora desassistido pelo poder público em morros e cortiços de palafitas que a "poliça" do Serrágio vai invadir, "meter o pé na porta do barraco cheia de ódio e malícia" (parafraseando o Rapper Mano Brawn).
Crédito da foto: J. R. Ripper/Imagens Humanas

Também é daquele pobre coitado que tenta um atendimento no hospital público e não é assistido por falta de leito, de médicos e de infra-estruturas, etc. etc. etc

E por que falta tudo isso? Porque é, precisamente, assim que nossas oligarquias há seculos no poder (independente de quem governa) acostumaram-se a manter seus privilégios.

Tente mudar isso e ouse falar em cotas raciais ou sociais... dar um tratamento (lógico) desigual aos desiguais e reduzir as diferenças socioeconomicas?

Ah... aí desaba o mundo, não é mesmo Nassif, Salette, Leitoa, Maria Lydia, etc. etc. etc.?

O problema, repito, é que nem o negro se vê como negro, tampouco o pobre se vê como pobre. Ambos se projetam pelo discurso dominante das elites midiáticas que lhe dizem: "vocês não são negros e pobres, são 'pardos' e 'humildes'". Eufemismos gritantes para manterem seus privilégios, seus status quo.

Dirão, hipocritamente, que em nosso país não há racismo? TEM!

Dirão, satisfeitos, que em nosso país não tem pobres? TEM! E ambos são a avassaladora maioria.

Mas, e daí? Pimenta no rabo dos outros...é refresco!

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