Ambição a qualquer preço: o jeito Serrágio de governar
"Injusto, para o Sindicato, é vender o último banco paulista e usar o dinheiro apenas para o projeto pessoal de poder de um governador"
(Raquel Kacelnikas - Dir. Executiva Sindicato)
(Raquel Kacelnikas - Dir. Executiva Sindicato)
Mais uma vez o governo Serra se dá bem. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região cassou a liminar pedida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que determinava depósito em juízo dos R$ 5,3 bilhões da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. O valor seria destinado ao pagamento de precatórios alimentares devidos pelo estado de São Paulo a milhares de cidadãos desde 1998, no total de R$ 12 bilhões. A decisão da presidente do TRF-3, Marli Ferreira, foi tomada na sexta-feira, 13.> Calote de Serra gera bloqueio de parcelas da venda da Nossa Caixa
Audiência de conciliação convocada pela presidente do TRF-3, no dia 12, terminou sem acordo. De um lado, o secretário de Justiça, Luiz Antonio Marrey, apresentou lista de obras que seriam afetadas pelo bloqueio. De outro, a OAB lembrou os 500 mil credores à espera do pagamento dos precatórios.
O governo de São Paulo, ao pedir a suspensão de liminar, argumentou grave lesão à ordem e à economia públicas. A presidente do TRF-3 aceitou "visto que os valores decorrentes dessa receita encontram-se devidamente alocados no orçamento de 2009".
A diretora do Sindicato e funcionária da Nossa Caixa Raquel Kacelnikas lamenta. "O governo adiou o pagamento que deveria ter sido feito em juízo e, assim, conseguiu esperar a cassação da liminar. Mas os milhares de cidadãos prejudicados pelo estado fazem parte da sociedade e deveriam ser respeitados. Quando receberão o que é direito?"
Audiência de conciliação convocada pela presidente do TRF-3, no dia 12, terminou sem acordo. De um lado, o secretário de Justiça, Luiz Antonio Marrey, apresentou lista de obras que seriam afetadas pelo bloqueio. De outro, a OAB lembrou os 500 mil credores à espera do pagamento dos precatórios.
O governo de São Paulo, ao pedir a suspensão de liminar, argumentou grave lesão à ordem e à economia públicas. A presidente do TRF-3 aceitou "visto que os valores decorrentes dessa receita encontram-se devidamente alocados no orçamento de 2009".
A diretora do Sindicato e funcionária da Nossa Caixa Raquel Kacelnikas lamenta. "O governo adiou o pagamento que deveria ter sido feito em juízo e, assim, conseguiu esperar a cassação da liminar. Mas os milhares de cidadãos prejudicados pelo estado fazem parte da sociedade e deveriam ser respeitados. Quando receberão o que é direito?"
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Por Cláudia Motta - 16/03/2009
Fonte: SPbancários
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