Se meu topete falasse: Milton Neves 10x0 Justus
Advogado de Milton Neves rebate “comunicado-recibaço” de Roberto Justus
Roberto Luiz Justus, o “Barão da Comunicação Brasileira”, auto-intitulado o maior publicitário (criativo-zero, conseguidor de contas-dez) do Brasil e “almirante da canoa furada” que foi sua
TV, iludindo aproximadamente 25 jornalistas, a mim e à Band, divulgou neste final de semana patética e assustada nota oficial para todo o lado, considerando-se seu altíssimo poder.E ele foi um marinheiro tão de primeira viagem naquela sua malfadada
TV que ela virou uma canoa tão furada que o “Topete Justus” de Tom Cavalcante deixou no total uns 50 profissionais e um canal de TV a ver navios.Foram cinquenta pessoas considerando-se também equipes técnica e de apoio então disponibilizadas pela Band e pela
para 6 (seis) programas semanais.Em seu comunicado, ele esperneia inócuamente conforme você verificará abaixo.
E eu, Milton Neves, só tenho o meu sitezinho, mas aqui você lê o que tem a dizer meu grande advogado José Carlos Costa Netto.
1. - As obrigações contratuais pendentes com Milton Neves, de responsabilidade da
/Justus são notórias (não somente entre as partes mas com larga difusão pela imprensa). Tudo está bem documentado na inicial. Ele não pode alegar agora, portanto, que desconhecia esse fato.2. - Está fartamente documentado nos autos do processo (com gravações e transcrições de declarações e confissão do próprio Justus em programas de televisão) que a razão de ele “abortar” (palavras dele) o projeto
era devido a “conflito de interesses” (e não pretensa “inviabilidade financeira e operacional”, como alega agora). A obrigação de Milton Neves rescindir seu contrato com a Rede Record de Televisão decorreu direta e unicamente de exigência contratual da , conforme documentado na petição inicial da ação, que (no mês seguinte à saída de Milton Neves da Record) abandonou o projeto. A responsabilidade da /Justus em relação a isso é, portanto, inafastável.3. - A liquidação da
foi irregular pois deixou de incluir, no mínimo, a principal pendência obrigacional de sua responsabilidade (justamente a existente com o apresentador Milton Neves).4. - Clodoaldo Araújo recebeu e aceitou, em início de outubro do ano passado, 49% da quotas sociais da
de “sócio administrador”) e assinou, também, o distrato de dissolução da empresa (apenas 20 dias depois), como documentado e registrado junto à JUCESP - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Acrescente-se que quinta-feira (19.02.2009), na coluna do jornalista Daniel Castro, no jornal “A Folha de S. Paulo” ele próprio (Clodoaldo) declarou que “a fechou porque eles (Justus e Clodoaldo) decidiram investir em outra empresa, do ramo do aço”. Ou seja, o prórpio Clodoaldo declarou que teve - sim – participação na decisão de dissolver a empresa.
5. Roberto Justus ainda não foi “oficialmente notificado pela justiça” (sic) pois a ação de reparação de danos ajuizada na última 6a. feira, dia 13, e distribuída na última segunda feira, dia 16, para a 6a. Vara Cível da Capital (SP) ainda está em fase de autuação em cartório (não houve ainda o despacho do MM. Juiz determinando a citação dos réus).
Assinado: José Carlos Costa Netto.
Xxxxxxiiiiiiiiiiiiiii…
Pessoas, políticos e empresas quando se vêem complicados sempre começam com esse negócio de “comunicado”…
Nunca é bom sinal.
Ou sempre é sinal de que alguém foi pego com a “boca na botija” ou então em situação polêmica?
Calma, senhor Justus, será que finalmente não apareceu alguém para “aparar” o seu topete?
E se a Band resolver abrir uma barbearia você ficará mais careca do que o Boechat e o Mauro Beting, hein?
Também fica por aí se arriscando lotericamente para inflar ainda mais seu imenso e desmedido ego às custas dos sonhos de crentes, obedientes, parceiros e fiéis jornalistas…
E depois dá nisso, nesta monumental lambança com perfeitíssimo efeito bumerangue.
Bem feito!
E não foi por falta de aviso.
Esta sua lambança, Justus, nenhum comunicado infeliz resolve.
E eu te avisei ao telefone que ela teria enorme repercussão na mídia.
E que o brilhante, maravilhoso e criativo Eduardo Fischer adoraria.
Ele e outros trocentos, acredito!
E, agora, Justus, só falta você responder em novo “comunicado-recibaço” – por que não no New York Times, Washington Post, Wall Street Journal, Financial Times, CNN ou na “Gazeta Esportiva de Marte”? – aquela pergunta que lhe deixei gravada em seu celular naquela madrugada de domingo de março de 2008: “Você está pipocando e se c… pelas calças abaixo? O que é isso, você um homem ou um…?
Preencha você mesmo o adjetivo/substantivo faltante, por favor.
Mas, creia, o Fórum responderá logo, logo a essa perguntinha.
E aquele teor da mesma gravação tive o cuidado de deixar também na caixa do querido Marcelo Mainardi, viu?
E aquele seu papo - alta voltagem - naquela quinta-feira à tarde em fevereiro de 2008? Quantos anos tinha mesmo aquela sua moeda da Grécia?
Agora, abaixo, o comunicado do criador do lamentável projeto Justus-Band:
“Em respeito à opinião pública, às autoridades e à mídia a propósito de noticiário sobre ação judicial contra mim movida pelo apresentador Milton Neves, desejo esclarecer:
1. A ação é injusta porque não tenho nenhum débito com o apresentador em questão.
2. O cancelamento do projeto ocorreu por inviabilidade financeira e operacional, não tendo eu nenhuma responsabilidade pela saída do apresentador da Rede Record para a TV Bandeirantes.
3. O procedimento de liquidação da
, empresa da qual eu era sócio-administrador, ocorreu dentro da mais absoluta legalidade, não havendo nenhuma pendência, como aponta o noticiário, citando o apresentador.4. Clodoaldo Araújo, vencedor de “O Aprendiz 5” e meu sócio em outro projeto, não teve nenhum envolvimento com a produtora nem na decisão de liquidá-la. Daí carecer de algum fundamento a acusação constante no noticiário, também tendo como fonte o apresentador.
5. Embora não tenha sido oficialmente notificado pela justiça, decidi fazer este esclarecimento público em defesa da restauração da verdade dos fatos, que é o alicerce maior do julgamento tanto da justiça como da opinião pública. Se há uma evidência histórica que marca a minha carreira de mais de três décadas, é que sempre respeitei os contratos firmados e jamais o meu nome esteve envolvido em nenhum episódio desabonador. Como tenho a consciência de que a verdade está ao meu lado, estou convicto de que os fatos falarão mais alto na imprensa e na justiça e que o tempo,
senhor da razão, irá iluminar a face real deste triste episódio.
Roberto Justus”
Fora o que já escreveu lá em cima o meu advogado, permito-me apenas uma perguntinha das mais fáceis:
Alguém em sã consciência faria acordo por baixo com a Record deixando a querida emissora vice-líder com belíssimo contrato em plena vigência somente para ficar desempregado?
HahahahahahahahahahahahahahahahaHahahahahahahahahahahaha
Noooooooossssssssssaaaaaa, senhor Justus, que patéééééticooooooooo…!!!!!
Só sai mesmo vítima de violentíssima, obsessiva e “topetuda” pressão.
Cuidado para não ser “demitido” pelos seus advogados, hein?
Eles com certeza tão competentes talvez nem tenham sido consultados, sei lá.
E ainda considerando um dos “emocionantes” itens do comunicado de Justus, uma “sugestão”.
Já que agora se sabe, mesmo que aparentemente fora de “timing”, que você montou, Justus, a tal “Comercial de Aço” com o tal sócio Clodoaldo e considerando-se sua cara-de-pau no triste tiro no pé do item número dois do afoito “comunicado” acima, por haver perfeita adequação você deveria mesmo era montar com ele também uma “Comercial de … Madeiras!!!” (rs)
Ah, leiam agora o que enviei no início da tarde de sexta-feira para o “Painel do Leitor”, da Folha de S. Paulo. O que não quer dizer que a Folha no sábado irá publicar. O critério é dela.
“Senhor editor Tedesco, por favor, como todos os lados foram publicados, menos o meu, sobre assunto que me diz respeito, solicito dar no “Painel do Leitor”:
Roberto “In” Justus, “fraudador”?
Não, mas com certeza traidor da carreira de cerca de 25 jornalistas que contratou, abandonou e sub-indenizou, do bolso de outros quatro jornalistas que também atenderam sua megalomania chamada
TV e nada recebendo, de meu então notável contrato com a Record (ainda com pendências), da grade-2008 da Band, de minha expectativa profissional obsessivamente também garantida por sua palavra e até da imagem do bispo que o emprega e que tanto desdenhava em reuniões em sua Young & Rubicam.Mas, pelo menos, agora estamos livres na TV brasileira do programa “O Aprendiz de Aventureiro Televisivo - 2?!
E eu e meu filho não precisaremos jamais voltar a ouvir de um certo “cantor” que nos colocou a escutar sua interpretação da épica “My Way” ressaltando quase que em transe que não tinha sotaque algum. E que, “o Frank Sinatra não era aquilo tudo, não!” (rs)
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E, ó, Justus, no seu próximo comunicado - pô, tem que ser na primeira página, hein?- vê se combina melhor com seu sócio pelo menos o tempo do verbo.
Assustado e com pressa, você acabou colocando algo aí em cima que o simpático Clodoaldo já tinha declarado diferente.
Já pensou se acontecer isso lá no Fórum? Xiiiiiiiii… Treine mais, Justus!
Mas a gente não pode culpar seu jovem e solidário sócio, afinal Clodoaldo fora de série mesmo era o meu amigo do Santos e da Seleção Brasileira de 1970.
E, raciocine, senhor Justus: eu sou pequenininho, mas macho, verdadeiro e não tenho um pingo de medo do senhor, porque tenho a verdade ao meu lado.
E torça para que a Band não mexa um só dedinho contra o senhor.
Ela é muito grande e correta.
E se fizer pequeno movimento você estará “frito”.
Comemore se ela esquecê-lo, mas eu jamais o esquecerei.
Então, Justus, até o Fórum, e lá não deixe de falar cara-a- cara o que você falava em sua sala de reunião, lá na Young, do bom Honorilton (já contei para ele, pois, contou para mim, eu conto mesmo!) e dos bispos da Record, hein?
Espero lá na João Mendes três deles, sempre corretos.
E o R.R. Soares também vai, viu?
Será convidado.
Aliás, os quatro e mais dois executivos da Rede TV!, toda a diretoria executiva da Band, médicos, o Gugu, o Stoliar e quem sabe o Silvio Santos?
Além de dezenas de jornalistas traídos que falarão ou escreverão sobre sua monumental lambança.
Será a audiência de maior Ibope da história de nossos fóruns.
Bom carnaval, injustíssimo Roberto Justus!
Injustíssimo ou seria o início da série “O Infeliz”, segundo Tom Cavalcante?
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