MEC: Piora a qualidade do Ensino Superior, sobe a Bolsa
Desequilíbrio no ensino superior pode favorecer instituições listadas na bolsa
Os últimos dados lançados pelo MEC (Ministério da Educação) apontam o declínio do ensino superior no Brasil. O crescente volume de instituições privadas provocou uma corrida por baixas mensalidades, mas piora na qualidade de ensino. Para as companhias do setor listadas na bolsa, este cenário pode ser uma oportunidade.
Para se ter uma idéia, 50% das vagas criadas em 2007 no ensino superior não foram preenchidas. Cerca de 98% delas são em instituições privadas, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).
O acúmulo de vagas provocou um excesso de oferta no setor. Com o período econômico mais conturbado, esta piora de qualidade pode ser atenuada.
Piora de qualidade
"Com o acirramento da concorrência, muitas instituições com o intuito de permanecerem competitivas cortam custos - bibliotecas, laboratórios, número de docentes qualificados -, diminuem as mensalidades e facilitam a entrada de novos alunos, muitas vezes não preparados para o ensino superior", ressalta a Link Investimentos.
No entanto, este desequilíbrio criado aos poucos dá sinal de melhora. O número total de instituições privadas apontou abertura de apenas 10 instituições (+0,5%) em 2007, contra 88 (+4,6%) em 2006. Na avaliação da corretora Itaú, boa notícia.
Oportunidade
Este desequilíbrio no mercado de ensino superior também tem influenciado um movimento maciço de consolidação no setor, que, aos poucos, contribui para enxugar o segmento. O excedente de vagas pode abrir espaço a fusões e aquisições, principalmente de novas entrantes.
Mas o cenário ruim para o segmento pode favorecer Kroton (KROT11), SEB (SEBB11), Anhanguera (AEDU11) e Estácio (ESTC3), as companhias do setor na bolsa. A partir dos últimos dados, o MEC tende a tomar medidas restritivas.
Bom para as listas na bolsa
"Estas empresas estão preparadas para lidar com normas punitivas relacionadas à qualidade da educação (...). Vemos que, no longo prazo, serão beneficiadas por este ambiente mais competitivo e restritivo", conclui a Link.
Dentre elas, a Itaú destaca a melhor performance de Anhanguera e Kroton, de crescimento orgânico superior às rivais.
Para se ter uma idéia, 50% das vagas criadas em 2007 no ensino superior não foram preenchidas. Cerca de 98% delas são em instituições privadas, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas).
O acúmulo de vagas provocou um excesso de oferta no setor. Com o período econômico mais conturbado, esta piora de qualidade pode ser atenuada.
Piora de qualidade
"Com o acirramento da concorrência, muitas instituições com o intuito de permanecerem competitivas cortam custos - bibliotecas, laboratórios, número de docentes qualificados -, diminuem as mensalidades e facilitam a entrada de novos alunos, muitas vezes não preparados para o ensino superior", ressalta a Link Investimentos.
No entanto, este desequilíbrio criado aos poucos dá sinal de melhora. O número total de instituições privadas apontou abertura de apenas 10 instituições (+0,5%) em 2007, contra 88 (+4,6%) em 2006. Na avaliação da corretora Itaú, boa notícia.
Oportunidade
Este desequilíbrio no mercado de ensino superior também tem influenciado um movimento maciço de consolidação no setor, que, aos poucos, contribui para enxugar o segmento. O excedente de vagas pode abrir espaço a fusões e aquisições, principalmente de novas entrantes.
Mas o cenário ruim para o segmento pode favorecer Kroton (KROT11), SEB (SEBB11), Anhanguera (AEDU11) e Estácio (ESTC3), as companhias do setor na bolsa. A partir dos últimos dados, o MEC tende a tomar medidas restritivas.
Bom para as listas na bolsa
"Estas empresas estão preparadas para lidar com normas punitivas relacionadas à qualidade da educação (...). Vemos que, no longo prazo, serão beneficiadas por este ambiente mais competitivo e restritivo", conclui a Link.
Dentre elas, a Itaú destaca a melhor performance de Anhanguera e Kroton, de crescimento orgânico superior às rivais.
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