BM&F Bovespa: Volatilidade é a regra
Giro totaliza R$ 147,484 bilhões no mês de janeiro
A BM&F Bovespa anunciou nesta terça-feira (3) que as compras e vendas no mercado brasileiro em janeiro totalizaram R$ 147,484 bilhões. O mercado à vista é responsável por 90,9% deste total, ou R$ 134,081 bilhões. Seguido pelos mercados de opções (R$ 8,016 bilhões) e termo (R$ 2,811 bilhões), além de exercício (R$ 2,369 bilhões) e outros (R$ 205,887 milhões).
A categoria de investidores estrangeiros, que apesar da recente perda de participação, ainda responde pelo maior giro da bolsa brasileira, foi responsável por 17,27% das vendas e 16,83% das compras.
Logo atrás aparecem as Pessoas Físicas, com 16,88% das vendas e 16,58% das compras. Já os investidores institucionais responderam por 11,81% das vendas e 12,03% das compras.
Desta vez, a agenda de indicadores cedeu espaço para a temporada de resultados dos Estados Unidos. Merck e Schering-Plough surpreenderam o mercado com seus balanços e engataram forte valorização. Por outro lado, os números mais fracos de Dow Chemical e Motorola limitaram o bom humor, assim como mais um recuo significativo nas vendas de automóveis do país. As vendas da GM caíram 49%, da Toyota cederam 32% e da Ford retraíram 40% em janeiro.
Apesar do peso destas ocorrências, os contratos de commodities tiveram uma sessão mais tranquila. Sua contribuição se estendeu à bolsa brasileira, através da expressiva alta das ações da Vale. Também pesou o comentário da equipe da Nomura, de que o preço do aço na China dá sinais de recuperação rápida do mercado local.
Ainda assim, o grande destaque interno voltou a ser o setor imobiliário. O presidente Lula afirmou que medidas de incentivo para o setor serão anunciadas em 10 dias, e contemplam a construção de 500 mil novas residências através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Também é esperada a eliminação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de materiais para construção. Gafisa, Cyrela e Rossi Residencial se isolaram na ponta de cima do Ibovespa em resposta.
Dólar tem leve queda
Em sessão instável, o dólar comercial voltou a fechar em baixa frente ao real, invertendo o sinal dos três últimos fechamentos. Terminou cotado a R$ 2,322, leve desvalorização de 0,17%.
O Banco Central contribuiu com a queda realizando um novo leilão de dólares no mercado à vista, cuja taxa de corte ficou a R$ 2,324. A autoridade monetária também informou que acontecerá a extensão da linha de swap de dólares por reais com o Federal Reserve até 30 de outubro, sendo que era válida até o fim de abril somente.
O IPC-Fipe marcou inflação de 0,46% em janeiro, taxa 0,30 ponto percentual acima da registrada um mês antes. A Pesquisa Industrial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente a dezembro apontou queda de 12,4%, o pior desempenho desde 1991.
Ibovespa sobe 2,79%
Após três pregões de baixa, o Ibovespa voltou ao campo positivo com forte valorização de 2,79%, retomando os 39.746 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,37 bilhões.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Fonte: Agências de notícias e consultorias especializadas
A categoria de investidores estrangeiros, que apesar da recente perda de participação, ainda responde pelo maior giro da bolsa brasileira, foi responsável por 17,27% das vendas e 16,83% das compras.
Logo atrás aparecem as Pessoas Físicas, com 16,88% das vendas e 16,58% das compras. Já os investidores institucionais responderam por 11,81% das vendas e 12,03% das compras.
Terça-feira mais tranquila aos negócios marca volta das bolsas ao campo positivo
Após três sessões sem frequentar o campo positivo, o Ibovespa voltou a subir forte nesta terça-feira (3). Um impressionante rali das incorporadoras imobiliárias e o ótimo desempenho de Vale e algumas siderúrgicas deram amplitude para a valorização do índice. Wall Street permitiu, também em alta com as farmacêuticas e ações atreladas ao mercado de commodities.Desta vez, a agenda de indicadores cedeu espaço para a temporada de resultados dos Estados Unidos. Merck e Schering-Plough surpreenderam o mercado com seus balanços e engataram forte valorização. Por outro lado, os números mais fracos de Dow Chemical e Motorola limitaram o bom humor, assim como mais um recuo significativo nas vendas de automóveis do país. As vendas da GM caíram 49%, da Toyota cederam 32% e da Ford retraíram 40% em janeiro.
Apesar do peso destas ocorrências, os contratos de commodities tiveram uma sessão mais tranquila. Sua contribuição se estendeu à bolsa brasileira, através da expressiva alta das ações da Vale. Também pesou o comentário da equipe da Nomura, de que o preço do aço na China dá sinais de recuperação rápida do mercado local.
Ainda assim, o grande destaque interno voltou a ser o setor imobiliário. O presidente Lula afirmou que medidas de incentivo para o setor serão anunciadas em 10 dias, e contemplam a construção de 500 mil novas residências através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Também é esperada a eliminação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de materiais para construção. Gafisa, Cyrela e Rossi Residencial se isolaram na ponta de cima do Ibovespa em resposta.
Dólar tem leve queda
Em sessão instável, o dólar comercial voltou a fechar em baixa frente ao real, invertendo o sinal dos três últimos fechamentos. Terminou cotado a R$ 2,322, leve desvalorização de 0,17%.
O Banco Central contribuiu com a queda realizando um novo leilão de dólares no mercado à vista, cuja taxa de corte ficou a R$ 2,324. A autoridade monetária também informou que acontecerá a extensão da linha de swap de dólares por reais com o Federal Reserve até 30 de outubro, sendo que era válida até o fim de abril somente.
O IPC-Fipe marcou inflação de 0,46% em janeiro, taxa 0,30 ponto percentual acima da registrada um mês antes. A Pesquisa Industrial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referente a dezembro apontou queda de 12,4%, o pior desempenho desde 1991.
Ibovespa sobe 2,79%
Após três pregões de baixa, o Ibovespa voltou ao campo positivo com forte valorização de 2,79%, retomando os 39.746 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,37 bilhões.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 | |||
CYRE3 | Cyrela Realty ON | 10,40 | +10,05 | +13,04 | 31,35M | |||
GFSA3 | Gafisa ON | 13,20 | +9,36 | +25,83 | 22,46M | |||
RSID3 | Rossi Resid ON | 4,79 | +6,44 | +26,72 | 13,21M | |||
BRTO4 | Brasil Telecom PN | 12,04 | +6,27 | -11,73 | 7,30M | |||
CRUZ3 | Souza Cruz ON | 48,50 | +5,48 | +9,98 | 12,18M | |||
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 | |||
SDIA4 | Sadia PN | 3,26 | -3,83 | -13,07 | 20,43M | |||
LIGT3 | Light ON | 23,30 | -1,94 | +6,59 | 4,82M | |||
DURA4 | Duratex PN | 14,82 | -1,66 | +2,99 | 8,32M | |||
USIM3 | Usiminas ON | 26,64 | -1,30 | +3,06 | 19,25M | |||
JBSS3 | JBS ON | 4,71 | -1,26 | -4,46 | 8,57M | |||
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg | |||
VALE5 | Vale Rio Doce PNA | 29,00 | +4,50 | 523,50M | 478,99M | 16.640 | |||
PETR4 | Petrobras PN | 25,58 | +3,60 | 501,66M | 560,46M | 16.767 | |||
VALE3 | Vale Rio Doce ON | 33,91 | +4,95 | 228,96M | 127,66M | 7.893 | |||
GGBR4 | Gerdau PN | 15,59 | +4,98 | 114,16M | 93,48M | 9.105 | |||
BBDC4 | Bradesco PN | 20,30 | +0,32 | 104,41M | 129,19M | 5.344 | |||
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Como citado, as ações das incorporadoras imobiliárias foram o destaque positivo do índice, com expressivos ganhos. Na contramão, os papéis da Sadia cederam ao ajuste e lideraram perdas após quatro valorizações consecutivas.
Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em queda na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,97%, baixa de 0,09 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 123,90% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,56%.
O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 411 pontos-base, baixa de 12 pontos em relação ao fechamento anterior.
Bolsas dos EUA sobem forte
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 1,78% e atingiu 8.078 pontos.
Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 1,58%, a 838 pontos. Da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 1,46%, para 1.516 pontos.
Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 2,43% e atingiu 4.375 pontos.No mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 2,13%, chegando a 4.164 pontos. Já o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 1,79%, a 2.982 pontos.
Veja os indicadores previstos para a quarta-feira
Sem indicadores relevantes no Brasil, a quarta-feira (4) destaca os dados da economia norte-americana. Por lá, foco no ADP Employment, documento que descreve os dados referentes a novos postos de empregos criados no setor privado do país em janeiro.
Atenção também ao ISM Services de janeiro, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.
Será apresentado, ainda, o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em queda na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,97%, baixa de 0,09 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 123,90% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,56%.
O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 411 pontos-base, baixa de 12 pontos em relação ao fechamento anterior.
Bolsas dos EUA sobem forte
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 1,78% e atingiu 8.078 pontos.
Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 1,58%, a 838 pontos. Da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 1,46%, para 1.516 pontos.
Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 2,43% e atingiu 4.375 pontos.No mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 2,13%, chegando a 4.164 pontos. Já o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 1,79%, a 2.982 pontos.
Veja os indicadores previstos para a quarta-feira
Sem indicadores relevantes no Brasil, a quarta-feira (4) destaca os dados da economia norte-americana. Por lá, foco no ADP Employment, documento que descreve os dados referentes a novos postos de empregos criados no setor privado do país em janeiro.
Atenção também ao ISM Services de janeiro, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.
Será apresentado, ainda, o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Fonte: Agências de notícias e consultorias especializadas
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