Mercado reanima com blue chipps
Ações da Petrobras disparam e consolidam forte alta do Ibovespa na sessão
Depois de amargar mais uma sessão de perdas generalizadas na véspera, a bolsa brasileira contou com um cenário mais ameno para inverter a tendência e registrar forte valorização nesta quarta-feira (21). Parte da ajuda veio de Wall Street, com o mercado otimista quanto à possibilidade de novas medidas econômicas serem anunciadas pela equipe de Barack Obama.
No entanto, foi o bom desempenho das ações da Petrobras que consolidou a forte alta do Índice Bovespa no dia. Diante da grande participação dos ativos da estatal na composição do principal benchmark acionário do País, os benefícios de uma performance como a verificada nesta sessão são garantidos.
No caso dos papéis preferenciais da petrolífera (PETR4) - responsáveis por nada menos que 16,175% da composição do Ibovespa - a alta foi de 5,20%. Já as ações ordinárias da companhia (PETR3) - que contam com uma participação de 3,061% no índice - dispararam 5,68% no pregão.
Petróleo em alta e nova descoberta
Com todos os fatores a favor, a Petrobras viu suas ações marcarem a segunda maior valorização de 2009, perdendo apenas para a performance do último dia 2. E assim como naquele dia, a disparada dos contratos futuros de petróleo figurou como um dos principais catalisadores para os papéis.
Paralelamente, o noticiário também ajudou com referências favoráveis envolvendo a companhia. Uma das manchetes que impulsionou os ativos foi a descoberta de petróleo feita pelo consórcio formado pela estatal em uma das áreas com mais potencial do pré-sal da Bacia de Santos.
Apesar de não ter sido informado o volume da nova reserva, uma vez que a perfuração do poço pioneiro ainda não foi concluída, os analistas do BB classificaram a notícia como "extremamente favorável", visto que as previsões são de que as reservas neste bloco sejam da mesma magnitude da encontrada na área de Tupi.
Referências continuam
E as referências favoráveis não param por aí. Também nesta quarta-feira, a Link Investimentos afirmou que, depois de ser adiado por diversas vezes, o plano de negócios da Petrobras deverá ser finalmente divulgado no fim desta semana. E o que é melhor: sem redução dos investimentos do plano anterior, prevê.
Por outro lado, o diretor de abastecimento e refino da estatal, Paulo Roberto Costa, anunciou que vai manter a política de cancelar licitações cujas propostas estiverem acima do valor de mercado. O anúncio foi uma referência aos casos das plataformas P-61 e P-63, que tiveram seus processos licitatórios cancelados pela empresa.
Já com relação ao Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Costa afirmou que só vai começar a operar entre 2013 e 2014, e que até lá, a turbulência no cenário econômico não deve se manter. Ainda de acordo com o executivo, grupos estrangeiros e nacionais já demonstraram interesse em participar do projeto.
Um novo plano de ajuda aos bancos dos Estados Unidos foi a expectativa do dia lá fora. O noticiário ajudou a melhorar o humor dos investidores, destacando os resultados melhores que o previsto da gigante de tecnologia IBM.
Contra, sobraram demissões das mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto Alcan, da sueca Ericsson e do Bank of America, além do temor de corte nos dividendos da General Electric. Muitas ocorrências, mas de pouca influência sobre o rumo dos negócios.
Selic e Petrobras
Por aqui, os investidores operavam com o ingrediente extra da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária). Após o fechamento dos mercados, o comitê anunciou redução de 100 pontos-base na Selic, agora em 12,75% ao ano. A decisão não foi unânime e surpreendeu a maioria das apostas do mercado. Esta foi a primeira redução no juro básico brasileiro desde setembro de 2007.
Ainda assim, quem garantiu a forte alta do Ibovespa foi a Petrobras, que aproveitou a expressiva recuperação dos contratos de petróleo em Nova York. Bom desempenho também para os bancos e imobiliárias, que recuperaram as duras baixas dos últimos dias.
Dólar cai para R$ 2,352
Invertendo o sinal do último fechamento, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,55% frente ao real, respondendo à relativa trégua dada pelo nervosismo dos mercados. Terminou, assim, cotado a R$ 2,352.
O Banco Central interveio novamente. Dessa vez, foram ofertados 50.000 contratos de swap cambial tradicional, com 37.230 ofertas absorvidas, injetando um total de US$ 1,849 bilhão. Além disso, foi realizado um leilão de dólares à vista, com taxa de corte de R$ 2,3516 para garantir a queda.
Ibovespa sobe 3,41%
Com a permissão de Wall Street e impulso das ações da Petrobras, o Ibovespa teve uma quarta-feira (21) de recuperação. Fechou com forte alta de 3,41%, de volta aos 38.542 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,43 bilhões.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Os papéis da TIM rebateram as perdas recentes liderando os ganhos do Ibovespa. A companhia vem anunciando uma reformulação em sua alta cúpula; na véspera, nomeou Luca Luciani como seu novo diretor-presidente. Na contramão, os papéis da Aracruz voltaram a cair forte em resposta à concretização da fusão com a VCP, segunda maior baixa do índice.
Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em queda na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 11,17%, baixa de 0,04 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 123,70% de seu valor de face, o que representa uma queda de 0,32%.
O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 438 pontos-base, baixa de 15 pontos em relação ao fechamento anterior.
Bolsas dos EUA se recuperam
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em forte alta de 4,60% e atingiu 1.507 pontos.
Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 4,35%, a 840 pontos. Da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 3,51%, a 8.228 pontos.
Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 0,77% e atingiu 4.060 pontos.No mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,67%, a 2.906 pontos. Por outro lado, o DAX 30 da bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,50%, atingindo 4.261 pontos.
Veja os indicadores previstos para quinta-feira
Na quinta-feira (22), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de dezembro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de dezembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.
Nos Estados Unidos, confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal, além dos dados do setor imobiliário, publicados através dos índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de dezembro.
Será reportado também o relatório de estoques de petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão. Petróleo fecha em alta, acompanhando bom desempenho dos mercados
Impulsionado pela trégua dada pelo nervosismo observado nas últimas sessões, o preço do petróleo subiu nesta quarta-feira (21) e teve sua primeira valorização na semana.
A melhora no ânimo dos investidores veio com a prontidão demonstrada por Barack Obama como novo presidente dos EUA. A expectativa de um plano de ajuda aos bancos norte-americanos agiu como calmante nos nervos, assim como os números melhores que o esperado do quarto trimestre da IBM.
Contribuindo com a alta do barril de óleo bruto, o presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Botelho de Vasconselos afirmou que espera um aumento no preço do petróleo, com o barril atingindo US$ 75 até março deste ano, impulsionado, em parte, pelos cortes de produção realizados pelo grupo.
O CIO (Chief of Investment Officer) do Deutsche Bank, Georg Schuh, mostrou estar de acordo com as estimativas do angolano e afirmou que "os preços não deverão ficar tão baratos quanto estão", e espera uma retomada "em breve".
Por outro lado...
As projeções para o nível dos estoques de petróleo nos EUA não estimulam os preços do barril. As estimativas apontam para uma alta nos estoques, que serão divulgados na próxima sessão, em virtude do feriado de Marting Luther King na última segunda-feira (19).
Além disso, Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmou que o fundo fará cortes drásticos em suas estimativas de crescimento este mês e a economia global não deve voltar a ter expansão forte em pelo menos dois ou três anos.
A perspectiva de desaquecimento global tem pressionado as cotações do óleo bruto, já que traz temores relativos à redução da demanda por commodities.
Confira as cotações
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 45,02 no pregão desta quarta-feira, forte alta de 3,20% em relação ao último fechamento.
O contrato com vencimento em março de 2009, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 43,55 por barril, configurando uma alta de 6,64% frente ao fechamento anterior.
No entanto, foi o bom desempenho das ações da Petrobras que consolidou a forte alta do Índice Bovespa no dia. Diante da grande participação dos ativos da estatal na composição do principal benchmark acionário do País, os benefícios de uma performance como a verificada nesta sessão são garantidos.
No caso dos papéis preferenciais da petrolífera (PETR4) - responsáveis por nada menos que 16,175% da composição do Ibovespa - a alta foi de 5,20%. Já as ações ordinárias da companhia (PETR3) - que contam com uma participação de 3,061% no índice - dispararam 5,68% no pregão.
Petróleo em alta e nova descoberta
Com todos os fatores a favor, a Petrobras viu suas ações marcarem a segunda maior valorização de 2009, perdendo apenas para a performance do último dia 2. E assim como naquele dia, a disparada dos contratos futuros de petróleo figurou como um dos principais catalisadores para os papéis.
Paralelamente, o noticiário também ajudou com referências favoráveis envolvendo a companhia. Uma das manchetes que impulsionou os ativos foi a descoberta de petróleo feita pelo consórcio formado pela estatal em uma das áreas com mais potencial do pré-sal da Bacia de Santos.
Apesar de não ter sido informado o volume da nova reserva, uma vez que a perfuração do poço pioneiro ainda não foi concluída, os analistas do BB classificaram a notícia como "extremamente favorável", visto que as previsões são de que as reservas neste bloco sejam da mesma magnitude da encontrada na área de Tupi.
Referências continuam
E as referências favoráveis não param por aí. Também nesta quarta-feira, a Link Investimentos afirmou que, depois de ser adiado por diversas vezes, o plano de negócios da Petrobras deverá ser finalmente divulgado no fim desta semana. E o que é melhor: sem redução dos investimentos do plano anterior, prevê.
Por outro lado, o diretor de abastecimento e refino da estatal, Paulo Roberto Costa, anunciou que vai manter a política de cancelar licitações cujas propostas estiverem acima do valor de mercado. O anúncio foi uma referência aos casos das plataformas P-61 e P-63, que tiveram seus processos licitatórios cancelados pela empresa.
Já com relação ao Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Costa afirmou que só vai começar a operar entre 2013 e 2014, e que até lá, a turbulência no cenário econômico não deve se manter. Ainda de acordo com o executivo, grupos estrangeiros e nacionais já demonstraram interesse em participar do projeto.
Injeção de ânimo de Obama garante forte recuperação da bolsa no dia de corte da Selic
Após o tombo da véspera, os mercados receberam a injeção de ânimo das palavras de Obama. A prontidão demonstrada nas primeiras horas de mandato do novo presidente norte-americano alimenta a esperança de medidas econômicas, impulsionando a recuperação das bolsas. Wall Street abriu espaço para a alta do Ibovespa e a Petrobras deu magnitude para a valorização do índice.Um novo plano de ajuda aos bancos dos Estados Unidos foi a expectativa do dia lá fora. O noticiário ajudou a melhorar o humor dos investidores, destacando os resultados melhores que o previsto da gigante de tecnologia IBM.
Contra, sobraram demissões das mineradoras BHP Billiton e Rio Tinto Alcan, da sueca Ericsson e do Bank of America, além do temor de corte nos dividendos da General Electric. Muitas ocorrências, mas de pouca influência sobre o rumo dos negócios.
Selic e Petrobras
Por aqui, os investidores operavam com o ingrediente extra da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária). Após o fechamento dos mercados, o comitê anunciou redução de 100 pontos-base na Selic, agora em 12,75% ao ano. A decisão não foi unânime e surpreendeu a maioria das apostas do mercado. Esta foi a primeira redução no juro básico brasileiro desde setembro de 2007.
Ainda assim, quem garantiu a forte alta do Ibovespa foi a Petrobras, que aproveitou a expressiva recuperação dos contratos de petróleo em Nova York. Bom desempenho também para os bancos e imobiliárias, que recuperaram as duras baixas dos últimos dias.
Dólar cai para R$ 2,352
Invertendo o sinal do último fechamento, o dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,55% frente ao real, respondendo à relativa trégua dada pelo nervosismo dos mercados. Terminou, assim, cotado a R$ 2,352.
O Banco Central interveio novamente. Dessa vez, foram ofertados 50.000 contratos de swap cambial tradicional, com 37.230 ofertas absorvidas, injetando um total de US$ 1,849 bilhão. Além disso, foi realizado um leilão de dólares à vista, com taxa de corte de R$ 2,3516 para garantir a queda.
Ibovespa sobe 3,41%
Com a permissão de Wall Street e impulso das ações da Petrobras, o Ibovespa teve uma quarta-feira (21) de recuperação. Fechou com forte alta de 3,41%, de volta aos 38.542 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,43 bilhões.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 | Links | ||
TCSL3 | TIM Part ON | 5,38 | +7,17 | +9,57 | 2,22M | | ||
TCSL4 | TIM Part PN | 3,16 | +7,12 | +7,12 | 16,65M | | ||
BVMF3 | BMF Bovespa ON | 6,21 | +7,07 | +4,36 | 105,68M | | ||
CSNA3 | Sid Nacional ON | 35,83 | +7,05 | +23,55 | 174,08M | | ||
VIVO4 | Vivo Part PN | 34,35 | +5,99 | +23,55 | 27,17M | | ||
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 | Links | ||
ARCZ6 | Aracruz PNB | 2,05 | -12,77 | -17,67 | 72,02M | | ||
VCPA4 | VCP PN | 13,83 | -11,18 | -22,87 | 23,65M | | ||
JBSS3 | JBS ON | 5,00 | -2,15 | +1,42 | 11,59M | | ||
CRUZ3 | Souza Cruz ON | 44,20 | -1,89 | +0,23 | 7,82M | | ||
CCRO3 | CCR Rodovias ON | 22,92 | -1,21 | -3,00 | 10,52M | | ||
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg | |||
PETR4 | Petrobras PN | 24,26 | +5,20 | 504,43M | 494,68M | 17.649 | |||
VALE5 | Vale Rio Doce PNA | 25,97 | +2,65 | 332,28M | 394,14M | 12.811 | |||
ITAU4 | Itaubanco PN | 23,40 | +3,36 | 176,39M | 114,84M | 9.317 | |||
CSNA3 | Sid Nacional ON | 35,83 | +7,05 | 174,08M | 95,07M | 6.857 | |||
GGBR4 | Gerdau PN | 16,52 | +3,25 | 162,54M | 66,69M | 13.111 | |||
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Os papéis da TIM rebateram as perdas recentes liderando os ganhos do Ibovespa. A companhia vem anunciando uma reformulação em sua alta cúpula; na véspera, nomeou Luca Luciani como seu novo diretor-presidente. Na contramão, os papéis da Aracruz voltaram a cair forte em resposta à concretização da fusão com a VCP, segunda maior baixa do índice.
Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em queda na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 11,17%, baixa de 0,04 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 123,70% de seu valor de face, o que representa uma queda de 0,32%.
O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 438 pontos-base, baixa de 15 pontos em relação ao fechamento anterior.
Bolsas dos EUA se recuperam
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em forte alta de 4,60% e atingiu 1.507 pontos.
Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 4,35%, a 840 pontos. Da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 3,51%, a 8.228 pontos.
Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 0,77% e atingiu 4.060 pontos.No mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,67%, a 2.906 pontos. Por outro lado, o DAX 30 da bolsa de Frankfurt fechou em alta de 0,50%, atingindo 4.261 pontos.
Veja os indicadores previstos para quinta-feira
Na quinta-feira (22), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de dezembro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de dezembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.
Nos Estados Unidos, confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal, além dos dados do setor imobiliário, publicados através dos índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de dezembro.
Será reportado também o relatório de estoques de petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão. Petróleo fecha em alta, acompanhando bom desempenho dos mercados
Impulsionado pela trégua dada pelo nervosismo observado nas últimas sessões, o preço do petróleo subiu nesta quarta-feira (21) e teve sua primeira valorização na semana.
A melhora no ânimo dos investidores veio com a prontidão demonstrada por Barack Obama como novo presidente dos EUA. A expectativa de um plano de ajuda aos bancos norte-americanos agiu como calmante nos nervos, assim como os números melhores que o esperado do quarto trimestre da IBM.
Contribuindo com a alta do barril de óleo bruto, o presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) Botelho de Vasconselos afirmou que espera um aumento no preço do petróleo, com o barril atingindo US$ 75 até março deste ano, impulsionado, em parte, pelos cortes de produção realizados pelo grupo.
O CIO (Chief of Investment Officer) do Deutsche Bank, Georg Schuh, mostrou estar de acordo com as estimativas do angolano e afirmou que "os preços não deverão ficar tão baratos quanto estão", e espera uma retomada "em breve".
Por outro lado...
As projeções para o nível dos estoques de petróleo nos EUA não estimulam os preços do barril. As estimativas apontam para uma alta nos estoques, que serão divulgados na próxima sessão, em virtude do feriado de Marting Luther King na última segunda-feira (19).
Além disso, Dominique Strauss-Kahn, diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), afirmou que o fundo fará cortes drásticos em suas estimativas de crescimento este mês e a economia global não deve voltar a ter expansão forte em pelo menos dois ou três anos.
A perspectiva de desaquecimento global tem pressionado as cotações do óleo bruto, já que traz temores relativos à redução da demanda por commodities.
Confira as cotações
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 45,02 no pregão desta quarta-feira, forte alta de 3,20% em relação ao último fechamento.
O contrato com vencimento em março de 2009, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 43,55 por barril, configurando uma alta de 6,64% frente ao fechamento anterior.
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