Belluzzo: O futuro Presidente do Banco Central do Brasil ?
"Um estudo do economista Andrew Glynn, da Universidade de Oxford, mostra que, depois de quase 20 anos de predomínio das doutrinas e das práticas liberalizantes, o resultado não tem sido animador nos países industrializados do G7. A taxa de acumulação do conjunto dos negócios privados vem declinando sistematicamente, nestas economias, desde meados da década dos setenta e esse declínio tem sido mais acentuado no setor manufatureiro. A acumulação de capital privado evoluía, entre 1960 e 1973, à taxa anual de 5% nos países industrializados, caindo para 3%, em meados da década dos 80. No caso da industria manufatureira, a queda foi ainda mais pronunciada: de 5,5% para menos de 2%. No final dos oitenta ocorreu uma recuperação, logo abafada pela forte recessão do início da década de noventa."
"Para escândalo dos liberais, a grande empresa que se lança às incertezas da concorrência global, necessita cada vez mais do apoio do Estados Nacionais dos países de origem. O Estado está cada vez mais envolvido na sustentação das condições requeridas para o bom desempenho das suas empresas na arena da concorrência generalizada e universal. Elas dependem do apoio e da influência política de seus Estados nacionais para penetrar em terceiros mercados (acordos de garantia de investimentos, patentes etc..), não podem prescindir do financiamento público para suas exportações nos setores mais dinâmicos e seriam deslocadas pela concorrência sem o benefício dos sistemas nacionais de ciência e tecnologia."
O que conta contra ele é ser palmeirense.
Por Rudá Ricci -Sociólogo, Mestre em Ciências Políticas e Doutor em Ciências Sociais. Diretor Geral do Instituto Cultiva e membro da Executiva Nacional do Fórum Brasil do Orçamento (www.forumfbo.org.br). Membro do Observatório Internacional da Democracia Participativa. Prêmio Grande Mérito Educacional. Autor de "Terra de Ninguém" (Editora Unicamp), co-autor em "A Participação em São Paulo" (Editora UNESP), Orçamento Participativo Criança (Editora Autêntica) e Dicionário da Gestão Democrática (Editora Autêntica), entre outros.
O economista e ex-secretário de Política Econômica do ministério da Fazenda, Luiz Gonzaga Belluzzo, será candidato à presidência do Palmeiras. Atual diretor de planejamento do clube alvi-verde, Belluzzo já disputou a eleição para a presidência do Palmeiras em 2003, mas foi derrotado por Mustafá Contursi, à época reeleito para o sexto mandato.
Seis anos atrás, Belluzzo teve 75 votos contra 177 do então presidente. Desta vez, o economista será lançado como o candidato da situação para suceder o atual presidente Affonso Della Monica. Do lado oposto, Mustafá apóia o candidato Roberto Frizzo. Em entrevista a Terra Magazine, antes do anúncio oficial, ele falou do seu projeto para o clube. Pretende ser candidato a apenas um mandato.
Terra Magazine - Você é candidato à presidência do Palmeiras?
Luiz Gonzaga Belluzzo - Sou.
Em nome do quê?
De transformar o Palmeiras num clube moderno, arrojado e vencedor, para que ele seja dos maiores, senão o maior time do Brasil.
Quais são os projetos? A Arena e os demais continuam?
Continuam todos os projetos.
Mas a Arena visando a Copa 2014 ou...
A Arena é um projeto que independe da Copa 2014.
Se eleito, você será candidato à reeleição?
Não, sou candidato a um mandato.
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