BB COMEMORA 200 ANOS DE EXISTÊNCIA

Exposição celebra 200 anos do Banco do Brasil

O Centro Cultural Banco do Brasil realiza, a partir desta segunda-feira (22), a exposição ''BB 200 anos de Brasil'', na Agência da Avenida, em São Paulo. A montagem, itinerante, percorrerá várias cidades brasileiras durante o ano de 2009. A exposição, que tem curadoria do Museu da Pessoa, traz depoimentos de pessoas de várias localidades, além de relatos coletados na ''Comunidade Virtual BB 200 Anos'', formada por funcionários do Banco em todo o país.

''Foi um garimpo de histórias curiosas, divertidas, reveladoras e emocionantes, que mostram a influência do Banco do Brasil no desenvolvimento local, na descoberta de talentos culturais e no empreendedorismo do brasileiro'', conta José Santos, diretor do Museu da Pessoa.

A utilização de grandes caixas que se abrem como saletas e ocupam pequenas áreas possibilita que a mostra circule pelas agências do país. ''Todos os objetos, miniaturas, textos, maquetes e imagens tentam estimular o visitante a garimpar os valores do Brasil expressos pelas histórias humanas'', explica J. Serroni, responsável pela cenografia.

A opção do Banco do Brasil pela curadoria do Museu da Pessoa se deve ao perfil de trabalho da organização, que coleta depoimentos de pessoas anônimas para contar suas histórias de vida, refletindo a trajetória de suas comunidades e do país.

''Queremos que a exposição destaque, como valor do Banco do Brasil, os seus funcionários, ex-funcionários, aposentados, clientes e parceiros espalhados por todo o país'', afirma o gerente executivo de marketing e comunicação do BB, Lourivaldo Paula de Lima Jr.

Biomas

As histórias foram agrupadas pelo critério de biomas, onde se procurou enfatizar a importância da preservação de ecossistemas da Mata Atlântica, do Cerrado, da Caatinga, da Amazônia, do Pantanal e do Pampa. ''São experiências de desenvolvimento regional sustentável que mostram a riqueza de soluções encontradas pelas pessoas e comunidades para suas localidades'', pondera Lima Jr.

Entre os depoimentos, aparecem histórias como a do violonista Yamandu Costa, patrocinado pelo BB no início da carreira e que hoje desenvolve um trabalho sonoro calcado na experiência vivida no Pampa gaúcho; e do jornalista Jean Fernandes Junior, da ONG Ecoa, premiada pelo projeto ''Iscas Vivas: Transformando as Comunidades do Pantanal''. Já Hidembergue Ordozgoith da Frota, Reitor da Universidade Federal da Amazônia, conta as transformações pelas quais as comunidades ribeirinhas estão passando com a expansão da Universidade.

Livro

Cerca de mil histórias recebidas pela internet e 44 depoimentos captados 'in loco' integram uma publicação, ainda em edição. O livro, editado por Luiz Egypto de Cerqueira, colabora para disseminação do conteúdo da exposição.

Tanto a publicação quanto a exposição mostram as riquezas e características de cada bioma, agregando relatos e histórias de experiências vividas nessas regiões, e sua relação com o Banco do Brasil. Ambas trazem mapas dos biomas, fotografias de acervo pessoal dos depoentes e fotos captadas especialmente para o projeto.

Serviço:
BB 200 anos de Brasil
Entrada franca
Agência Avenida Paulista, Av. Paulista, 2163 – Térreo/Sala de Auto-Atendimento
De 22 de dezembro de 2008 a 30 de janeiro de 2009
Diariamente – 24 horas
Classificação indicativa: livre.

Abaixo, cena antológica do ator Marco Nannini no filme Carlota Joaquina:



Notícias:

Acionistas do BB aprovam compra da Nossa Caixa por R$ 5,38 bilhões

SÃO PAULO - O Banco do Brasil (BBAS3) informou que, durante a assembléia realizada nesta terça-feira (23), seus acionistas aprovaram a aquisição do controle da Nossa Caixa (BNCA3), embora 27 acionistas estrangeiros tenham se manifestado contrários ao negócio.

Com o aval, o BB irá pagar R$ 5,38 bilhões em 18 parcelas mensais, por 71,25% das ações ordinárias do banco paulista, a partir de março do ano que vem. Está prevista ainda uma oferta aos minoritários da Nossa Caixa, que devem receber os mesmos valores pagos pelo controle.

No entanto, ainda não está definido se a compra de ações dos minoritários será à vista ou parcelada. O BB sinalizou que poderá optar por um pagamento único, caso fique constatado que não é viável economicamente a hipótese de pagar em prestações, devido aos custos de transação.

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