George Soros, O Mago da Especulação
"Na juventude eu procurava a felicidade, acabei encontrando o dinheiro" (G. Soros)
A economia norte-americana precisa de 300 a 600 bilhões de dólares em planos de ajuda para enfrentar a crise financeira, disse o investidor bilionário George Soros segundo uma publicação semanal alemã.
Comentário: Interessante observar que para a turma de Wall Street que levou o mundo à beira da depressão, não há crise.
Na ponta do lápis, segundo levantamento do Wall Street Journal, as cifras são de doer:
* Charles Schwab, cuja empresa, de mesmo nome, vale hoje metade do que valia há um ano, saiu desta com $ 817 milhões de dólares.
*Angelo Mozilo, da Countrywide Financial, de hipotecas, hoje em situação pré-falimentar, valendo 10% do que valia em 2007 (situação parecida vive hoje a Sadia no Brasil), embolsou $ 470 milhões de dólares.
* Richard Fuld Jr., do Lehman Brothers, levou $ 185 milhões e o banco foi à falência, e assim por diante.
A lista contabiliza os ganhos de 25 executivos de "primeiro time", num total de 4,9 bilhões de dólares embolsados nos últimos cinco anos. E, na outra ponta, nada menos que 9 trilhões de dólares em prejuízos para os investidores das bolsas norte-americanas no último ano. Parece que ninguém ainda se deu conta da situação das empresas negociadas na Bovespa cujas perdas de patrimônio já ultrapassam os 60% neste ano.
Soros disse à revista Der Spiegel que os Estados Unidos precisam de um programa de infra-estrutura, assim como de um grande pacote de estímulo econômico para fornecer dinheiro suficiente às suas cidades e Estados.
"Isso excedeu às minhas expectativas mais ousadas", disse Soros à revista, que começa a circular na segunda-feira. Ele se referiu à dimensão da crise financeira global.
O governo norte-americano lançou um pacote de ajuda de 700 bilhões de dólares para lidar com o tumulto nos mercados.
Mas Soros criticou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, por reagir tarde demais à crise.
"Ele somente reagiu ao problema depois que ele já tinha surgido. Ele não teve habilidade para perceber que estes problemas estavam vindo", disse Soros, acrescentando que Paulson estava "completamente despreparado" para a falência do banco de investimentos Lehman Brothers.
Soros afirmou que tem grandes expectativas quanto à habilidade do presidente eleito Barack Obama de tomar medidas "apropriadas".
"A duração da crise depende do sucesso de suas políticas", disse. "Eu tenho grandes esperanças em relação a Obama".
Eis que, segundo a BBC, EUA vão investir US$ 20 bi para salvar Citigroup: "O governo dos Estados Unidos anunciou um plano de resgate para o Citigroup, um dos maiores bancos do país, depois que as ações do grupo despencaram mais de 60% na semana passada.
O Tesouro vai investir US$ 20 bilhões em ações preferenciais do grupo, e o governo americano também vai garantir até US$ 306 bilhões de empréstimos e títulos de alto risco do grupo."
A economia norte-americana precisa de 300 a 600 bilhões de dólares em planos de ajuda para enfrentar a crise financeira, disse o investidor bilionário George Soros segundo uma publicação semanal alemã.
Comentário: Interessante observar que para a turma de Wall Street que levou o mundo à beira da depressão, não há crise.
Na ponta do lápis, segundo levantamento do Wall Street Journal, as cifras são de doer:
* Charles Schwab, cuja empresa, de mesmo nome, vale hoje metade do que valia há um ano, saiu desta com $ 817 milhões de dólares.
*Angelo Mozilo, da Countrywide Financial, de hipotecas, hoje em situação pré-falimentar, valendo 10% do que valia em 2007 (situação parecida vive hoje a Sadia no Brasil), embolsou $ 470 milhões de dólares.
* Richard Fuld Jr., do Lehman Brothers, levou $ 185 milhões e o banco foi à falência, e assim por diante.
A lista contabiliza os ganhos de 25 executivos de "primeiro time", num total de 4,9 bilhões de dólares embolsados nos últimos cinco anos. E, na outra ponta, nada menos que 9 trilhões de dólares em prejuízos para os investidores das bolsas norte-americanas no último ano. Parece que ninguém ainda se deu conta da situação das empresas negociadas na Bovespa cujas perdas de patrimônio já ultrapassam os 60% neste ano.
Soros disse à revista Der Spiegel que os Estados Unidos precisam de um programa de infra-estrutura, assim como de um grande pacote de estímulo econômico para fornecer dinheiro suficiente às suas cidades e Estados.
"Isso excedeu às minhas expectativas mais ousadas", disse Soros à revista, que começa a circular na segunda-feira. Ele se referiu à dimensão da crise financeira global.
O governo norte-americano lançou um pacote de ajuda de 700 bilhões de dólares para lidar com o tumulto nos mercados.
Mas Soros criticou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, por reagir tarde demais à crise.
"Ele somente reagiu ao problema depois que ele já tinha surgido. Ele não teve habilidade para perceber que estes problemas estavam vindo", disse Soros, acrescentando que Paulson estava "completamente despreparado" para a falência do banco de investimentos Lehman Brothers.
Soros afirmou que tem grandes expectativas quanto à habilidade do presidente eleito Barack Obama de tomar medidas "apropriadas".
"A duração da crise depende do sucesso de suas políticas", disse. "Eu tenho grandes esperanças em relação a Obama".
Eis que, segundo a BBC, EUA vão investir US$ 20 bi para salvar Citigroup: "O governo dos Estados Unidos anunciou um plano de resgate para o Citigroup, um dos maiores bancos do país, depois que as ações do grupo despencaram mais de 60% na semana passada.
O Tesouro vai investir US$ 20 bilhões em ações preferenciais do grupo, e o governo americano também vai garantir até US$ 306 bilhões de empréstimos e títulos de alto risco do grupo."
"Com essas transações, o governo americano está tomando as medidas necessárias para fortalecer o sistema financeiro e proteger o contribuinte e a economia americana", diz o comunicado das três agências."Nós continuaremos a usar todos os nossos recursos para preservar o vigor das nossas instituições bancárias, promover o processo de recuperação e gerenciar os riscos", acrescenta o documento.
A injeção de dinheiro sairá do pacote de US$ 700 bilhões criado no mês passado, informa a agência.
Comentário: Nada mais confortável que a percepção lucrativa de uma crise, em detrimento dos efeitos degradantes na realidade. E como dizia um velho amigo, "A esperança, em alguns casos, nada mais é que a ante-sala do desespero"
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