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Governo Lula: Triste ilusão

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Editorial                                                                                                     "...o que de fato houve, no Brasil,  foi a manutenção de uma brutal concentração da renda  nos oito anos de governo Lula" (Plínio de Arruda Sampaio) O s índices de inflação apresentados ao público proporcionam uma informação muito limitada a respeito da realidade. Isto, por uma razão muito simples: não há uma taxa inflacionária para toda a nação, mas índices inflacionários para cada pessoa. Por isso, quando o governo anuncia que a inflação é de 5,3%, a desvalorização monetária dos ricos está superavaliada e a dos pobres subdimensionada. Faça a conta:  o gasto com alimentação no orçamento da pessoa rica é desprezível, já no do pobre representa mais de 70% do seu rendimento mensal. Por isso, quando o governo declara que "a causa principal do aumento foram as elevações de preço dos alimentos", fica evidente que a inflação dos pobres foi bem maior do que

Estadão: Pai dos pobres, e uma mãe para o...

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...lucro e spread dos bancos Banqueiros: estamos tão felizes com esse governo do "povo" A soma do lucro líquido de oito dos maiores bancos brasileiros atingiu R$ 44,7 bilhões, em 2010, contra R$ 34,9 bilhões, em 2009, segundo os balanços anuais divulgados nos últimos dias. É salutar que os bancos tenham lucros, até porque prejuízos acabam levando a vultosas operações de socorro e parte da conta acaba recaindo sobre a esfera pública e sobre os correntistas. O problema não é, portanto, o lucro dos bancos, mas a maneira pela qual eles estão obtendo a rentabilidade deste ano, e a distribuição anacrônica dos resultados:  o aumento do já escandalosamente alto spread, a diferença entre a taxa de captação (que pagam aos aplicadores) e a taxa de aplicação (que cobram dos tomadores). a distribuição não linear da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para a força produtiva. O crescimento dos lucros dos bancos, no ano passado, veio, sobretudo, das operações de crédito - o qu

Satiagarra: "Prózinho" agarra mais um banqueiro. Tremei !

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Tudo o que o delegado queria era "amor, carrinho e aten$ão" Roberta, que está grávida de gêmeos, na intimidade chama Protógenes de “Prózinho” "O amor é o que nos une.  O ódio é o que nos move" O poeta maior da língua portuguesa escreveu, certa vez, um conto maravilhoso intitulado O Banqueiro Anarquista (leitura obrigatória), no qual lecionou - esta é a palavra exata, por se tratar de uma verdadeira aula de filosofia política - os equívocos da natureza humana em base de convicções passageiras que, invariavelmente, brotam em época primaveril e despencam em outonal cinzenta. O que tem a ver a obra-prima com a prima da obra?  Bem, como se sabe, uns estão talhados, por caráter, índole, talento, criatividade e competência a escrever páginas que serão veneradas por séculos e séculos. Outros estarão, por livre-arbítrio, retalhados pela ausência dessas virtudes.  Se um foi capaz de, por valiosa literatura, ensinar a nos proteger das falsas intenções dos tais represent

A República, a Monarquia e a Anarquia, por Fernando Pessoa

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O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava.  G randes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo brasileiro para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas! Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República . A Monarquia havia abusado das ditaduras ; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de fam

Kadafi: Saiba porque democracia é melhor que ditadura

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Revoltas no Mundo Árabe                                                                                (Crédito Foto: Reuters) Eles tem muito mais em comum que apenas o gosto (mau) pelo bunga-bunga! O mundo assiste estupefato às reações dos povos árabes contra velhas ditaduras patrocinadas por interesses das grandes potências ocidentais. Fui, então, ao Mestre Sábio saber-lhe se, de fato, as rupturas verificadas em alguns países do Norte da África e do Oriente Médio podem trazer algum alento aos povos oprimidos. Com seu otimismo invulgar, Mestre Sábio não titubeou e asseverou? _ Deixo-lhe um pensamento obscuro, que, enfim, vem à mente ao pensar sobre as revoluções que estão a derrubar os regimes totalitários no Oriente Médio. Sim, a democracia é melhor que a ditadura porque: Não é arbitrária , permite-lhe escolher quem vai te oprimir... Permite a alternância de opressores: se você se cansar de um, vota no outro na próxima eleição. Nesse caso a vantagem é não ter de aguentar

Greve geral é fogo

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Grécia: Policial tenta se livrar de fogo em confronto com manifestantes (Foto AP)

Internet: Seis entre cada dez brasileiros entram diariamente em redes sociais

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"Para cliente, rede social é espaço só seu"  ( Andrea Dietrich - Grupo Pão de Açúcar) Por Adriana Mattos A maioria dos 60 milhões de brasileiros que estão nas redes sociais, como Facebook e Twitter, diz que esses sites não são uma fonte de envolvimento com as marcas. Relatório de 76 páginas de uma das maiores agências digitais do mundo, a Razorfish, faz uma série de análises pragmáticas e cautelosas sobre o assunto, tratado no passado com uma certa euforia pelo mercado. Em resumo, informa que esses sites de relacionamento têm sido "rapidamente adaptados" para as necessidades das companhias, "mas os consumidores ainda não os veem como uma importante forma de se engajar com as marcas". Segundo o levantamento, com 100 mil pessoas no mundo, 56% dos brasileiros afirmam que essa relação de proximidade ocorre independentemente dessa presença nas redes sociais. Por aqui, foram ouvidas duas mil pessoas na pesquisa quantitativa e na análise qualitativa, 140