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Moeda: A diferença entre preço e valor, segundo Macedo

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 "Quanto vale o homem? Menos, mais que o peso?  Hoje mais que ontem? Vale menos, velho?  Vale menos morto? Menos um que outro,  se o valor do homem é medida de homem?" (Drummond) Por Roberto Macedo S empre nos confrontamos com inúmeros preços de bens e serviços a que correspondem. Há, por exemplo, o preço do leite, da consulta médica, a taxa de câmbio (o preço do dólar) e a taxa de juros (o preço do dinheiro). Um traço comum aos três primeiros é que são expressos em unidades de real, a moeda nacional, que assim presta um de seus papéis, o de meio de troca ou de referência para  transações. Mesmo a taxa de juros, que não é expressa em reais, diz respeito a montantes medidos desta forma. Passando ao valor , também se diz que uma casa vale tanto, ou que um carro vale outro tanto.  Essa é uma avaliação mais subjetiva.  Mesmo que tenha como referência a venda recente de uma casa semelhante, ou uma tabela de preços de carros usados, esse valor não

Maquiagem contábil do governo do PT subtrai bilhões no Patrimônio do BB e Petrobras

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  Foto: A sócia majoritária do Banco do Brasil e a ex-dona do Banco da PaTagônia. Do Valor O Banco do Brasil terá que reconhecer em breve uma perda atuarial de R$ 7,8 bilhões , que depois de impostos deve reduzir seu patrimônio líquido em R$ 4,57 bilhões. A simulação foi divulgada pelo próprio banco, considerando dados de dezembro. O banco ainda não sabe se terá que registrar a perda no balanço de março ou junho, uma vez que o Banco Central ainda não recepcionou a norma contábil que provoca essa mudança. Um impacto dessa magnitude deve reduzir o índice de Basileia do banco em 0,6 ponto percentual, de 14,8% para 14,2%, sendo que o mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. O BB usava uma metodologia chamada de "corredor" para reconhecer ganhos e perdas com assistência de saúde e planos de benefício definido de aposentadoria de empregados. Por esse sistema, as variações dessas obrigações de longo prazo eram registradas na conta de lucros e perdas,

Copa 2014: O presente dos gregos

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  Crise: Com atrasos e corrupção, previsão inicial de US$ 1,5 bi disparou e acabou em ao menos US$ 12 bi     "A loucura dos grandes não pode deixar de ser vigiada"   (W. Shakespeare) Por Vitor Paolozzi A realização das Olimpíadas de 2004 foi determinante para a crise da Grécia? Quando se imagina que hoje cada cidadão grego tem uma parcela de aproximadamente US$ 45 mil na dívida do país, é quase inevitável especular o quanto que os gastos desenfreados para viabilizar os Jogos de Atenas ajudaram para cavar o buraco atual.  E, apesar de a resposta para a pergunta inicial ser não, um exame da aventura olímpica dos gregos serve para ilustrar por que hoje o país está à porta da União Europeia e do FMI com o pires na mão. O roteiro percorrido de 1997, quando a cidade foi escolhida como sede, até 2004 traz pelo menos duas semelhanças com a organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro e, ao que tudo indica, com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas

Economia: Se todos são keynesianos, o que Keynes diria a Dilma?

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"It is ideas, not vested interests,  wich are dangerous for good or evil" (John Maynard Keynes) Por Fernando Ferrari Filho e Marco Flávio Resende A crise financeira internacional e seus desdobramentos sobre o lado real das economias, em especial em 2009, em termos de recessão, desemprego e desaquecimento do volume de comércio, acabaram originando um consenso entre economistas acadêmicos, analistas econômicos e "policymakers", qual seja, todos passaram a ser "keynesianos" - cabe ressaltar que, infelizmente, a maioria deles tão somente por oportunismo - tanto para explicar a referida crise quando para remediá-la. No Brasil, não foi diferente. Apesar de as autoridades econômicas terem, em um primeiro momento, subestimado os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, as políticas monetária e fiscal contracíclicas, de cunho keynesianas, implementadas pelas autoridades econômicas foram fundamentais para que o

Economia: Os economistas não sabiam que sabiam...

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"O maior perigo ao capitalismo vem da cegueira, da surdez, da estupidez dos próprios capitalistas." ( Tato de Macedo - editor do cavernoso CT) Por Antonio Delfim Netto Todos - até a Rainha Elizabeth , no famoso encontro na London School of Economics - lamentam o fracasso dos economistas. A profissão foi incapaz de prever a crise financeira de 2007/08 que arrastou atrás de si uma violenta desorganização produtiva e elevou o nível de desemprego e da pobreza no mundo. Exatamente aquilo para o que fomos criados e deveríamos evitar. A explicação da crise (depois que ela tinha ocorrido) foi debitada a dois fatores principais: à adoração ideológica de um modelo de equilíbrio geral extremamente simplificador da realidade. Ele impôs, politicamente, a desmontagem do sistema de regulação financeira construído depois da crise de 1929. Usou o forte argumento ("teórico") que a regulação estava impedindo o livre funcionamento das forças do mercado impulsionadoras da aceleração

Economia: Um bocado rico

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Deu na News Economics                                                          A Bit Rich Cálculo do real valor de diferentes profissões para a sociedade   E ste relatório, publicado em dezembro de 2009 pelo NEF (News Economics Foundation) , traz uma nova abordagem sobre o valor do trabalho.     Vai além da simples remuneração de diferentes profissões para um olhar  mais atento ao que elas contribuem, efetivamente, para a sociedade.     O trabalho usou alguns dos princípios e técnicas de avaliação de Retorno de Investimento Social  (da sigla SRI - Social Return on Investment ), na análise, para quantificar os valores social, ambiental e econômico que esses papéis produzem - ou em alguns casos, prejudicam. Matéria do pagamento. O quanto você ganha pode determinar o seu estilo de vida, onde você pode dar ao luxo de viver, as suas aspirações e status.   Mas até que ponto o que nos pagam confere valor?     Além de uma noção estreita de produtividade, qual o impacto que nosso t

Economia: Estudo revela que faxineiro é mais valioso que banqueiro

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Estudos de Economia A Bit Rich? Calculando o valor real das diferentes profissões "Quanto tempo será necessário para pagar inteiramente homens da cidade que estão fora da proporção a que outros empregados da sociedade geralmente recebem executando os serviços sociais não menos úteis ou difíceis?"  (John Maynard Keynes) Faxineiros são mais valiosos para a sociedade do que banqueiros, diz estudo Faxineiros em hospitais gerariam mais  valor que banqueiros P essoas que trabalham fazendo faxina em hospitais têm mais valor para a sociedade do que os funcionários de alto escalão de um banco, concluiu um estudo britânico. A pesquisa, feita pelo instituto de pesquisas New Economics Foundation, concluiu que o faxineiro de um hospital gera cerca de R$ 30 de valor para cada R$ 3 que recebe. Já o funcionário do banco (aquele com salário anual a partir de RS$ 1,5 milhão) é um peso para a sociedade por conta dos danos que a categoria causou para a economia global, diz o e