Postagens

Mostrando postagens com o rótulo tendencias e debates

Financial Times: O velho está a morrer e o novo não consegue nascer

Imagem
A livre concorrência das ideias Deng Xiaoping dava o tom: "ficar rico é glorioso" Reagan, ou Thatcher, ou Soros, ou Eike não teriam dito melhor. O aumento das desigualdades é o resultado das ações engendradas pelo liberalismo. Por Gideon Rachman (*) E nquanto a crise financeira continua a fustigar o Ocidente, a ideologia dominante do liberalismo triunfante de mercado livre colapsa. Mas quais são as novas tendências políticas que estão a aparecer? Conseguirão vingar? “O velho está a morrer e o novo não consegue nascer: neste interregno aparece uma enorme variedade de sintomas mórbidos.” Quando eu andava na universidade, na década de 1980, esta era a frase dos Cadernos de Prisão do comunista italiano Antonio Gramsci preferida pelos estudantes marxistas. Naquela altura, parecia-me um enorme absurdo. Mas a frase de Gramsci volta a ouvir-se agora – numa era de confusão ideológica. As velhas certezas sobre a marcha dos mercados estão a desabar. Mas nenhuma teoria nova estab

Tendências: Una vida de bajo coste, diz El País

Imagem
  El comprador ha aprendido a pagar menos por más, dicen los expertos. - LUIS SEVILLANO "Em tempos de crise, quando se ganha mil euros brutos por mês e não se quer renunciar totalmente ao consumo,  a economia de baixo custo não é uma escolha,  mas sim uma obrigação" Por Miguel Ángel García Vega (*) N a Espanha, há 17,1 milhões de pessoas que ganham cerca de 1000 euros brutos por mês. Estamos a falar de 63% da população. Pelo menos é o que garante o Sindicato de Técnicos do Ministério das Finanças (Gestha). Com este dinheiro no bolso, fazê-lo chegar ao fim do mês é uma tarefa digna de Hércules. E, mais do que ir às compras, muitas famílias fazem contas. Portanto, para milhares de espanhóis, comprar um produto é hoje um ato de renúncia. Nesta paisagem cruel, o fenômeno do custo reduzido [low cost em inglês] cresce, reproduz-se e não dá indícios de poder vir a morrer em breve. Pelo contrário. Cada vez ocupa mais espaço social e econômico. Restaurantes, viagens, automóveis,