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Mostrando postagens com o rótulo questão social

Segregação: Não há vagas, para negros

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Especial 600 CC Só no chão de fábrica Apesar do discurso da inclusão, as empresas reservam aos negros os empregos menos qualificados Em visita a São Paulo, a Ministra de Estado Americano, Hillaryante Clinton ficou "surpresa" em saber que filiais de empresas dos EUA no Brasil não tinham afrodescendentes em cargos executivos. Por José Vicente* A HONROSA VISITA da secretária de Estado dos EUA, Hillariante Clinton, à querida Faculdade Zumbi dos Palmares, quando de sua viagem oficial ao Brasil, foi daquelas ocorrências únicas. Mobilizou todos os presentes e elevou às alturas o orgulho valorosa e destacada casa de ensino. Foram incontáveis os sentidos e significados de tão ilustre visita num lugar que sintetiza, de maneira profunda e significativa, os dilemas e a dimensão da luta hercúlea de sobrevivência e superação do negro na sociedade brasileira. Confessando sua alegria e entusiasmo por pisar pela primeira vez na única Instituição de Ensino Superior voltada para o negro

Questão Social: Não há liberdade na miséria

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O necessário resgate dos diritos sociais Tela: Menino - Portinari Por José Luiz Quadros de Magalhães P ara nós, no Brasil, que não vivemos, ainda, um estado social efetivo, que fosse capaz de oferecer saúde, educação e previdência de qualidade para todos, o caminho para a inclusão e efetiva participação do nosso povo como cidadãos é o da fragmentação coordenada do poder, a descentralização radical de competências, fortalecendo os estados e, principalmente, os municípios, assim como tornar permeável o poder, com a criação de canais de participação popular permanentes, como os conselhos municipais, o orçamento participativo e outros mecanismos de participação, além do incentivo permanente à organização da sociedade civil e o fortalecimento dos meios alternativos de comunicação como as rádios, jornais e televisões comunitárias. Podemos – e assim estamos fazendo – construir uma democracia social e participativa a partir do poder local. No Brasil, menos de um ano após a promulgação da

A relação "natural" da Pobreza x Riqueza

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"É mais fácil um elefante passar num buraco da agulha, que um rico entrar no reino dos céus" (Jeovah's God) As análises feitas com relação às desigualdades sociais no Brasil, em sua maioria, quando não apresentam um grave déficit explicativo refletem uma verdadeira "cegueira social". Os maiores problemas encontrados são: - a naturalização/insensibilidade : as desigualdades são coisas naturais, cada um tem o destino que merece, etc. - apenas o pólo " pobreza " é considerado, o pólo " riqueza " é ocultado : os "ricos" possuem direitos adquiridos, preservem-se os privilégios e desenvolva-se o assistencialismo (as chamadas "políticas sociais") e expanda-se o chamado Terceiro Setor (através da "praga" das ONGs e entidades assistenciais) ou ainda espera-se o "milagre" de que tudo será resolvido com a retomada do crescimento econômico, etc. - há o reconhecimento dos dois pólos porém ent