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PIIGS: Euro à beira de um colapso

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Megaespeculadores criticam crise fiscal europeia Europe: No, We can't ... Good! "Se a Europa não assumir o controle de seus bancos, ela terá algo pior que uma década perdida" (George Soros) A hipótese de um colapso do euro está longe de ser algo impensável, destacou nesta quinta-feira (24) o megaespeculador Warren Buffett , em entrevista à CNBC.  A visão de Buffett reflete o mais novo capítulo na crise fiscal europeia, que voltou ao radar do mercado nesta semana, após ter sido ofuscada pelos conflitos no norte da África e no Oriente Médio, bem como a crise nuclear no Japão. Desta vez, os olhos se voltam para a economia portuguesa .  Com a dívida soberana comprometendo boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal, o parlamento do país tentou sem sucesso nesta semana aprovar um plano de ajuste para estabilizar a economia. O veto do projeto custou a renúncia do primeiro-ministro português, José Sócrates, fazendo com que os riscos fiscais aumentassem, disse n

Lá como cá: Nem leis, nem justiça !

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Fevereiro 13, 2010 Nem leis, nem justiça http://nosquedalapalabra.org/clamandoJusticia.htm Por José Saramago E m Portugal, na aldeia medieval de Monsaraz, há um fresco alegórico dos finais do século XV que representa o Bom Juiz e o Mau Juiz, o primeiro com uma expressão grave e digna no rosto e segurando na mão a recta vara da justiça, o segundo com duas caras e a vara da justiça quebrada. Por não se sabe que razões, estas pinturas estiveram escondidas por um tabique de tijolos durante séculos e só em 1958 puderam ver a luz do dia e ser apreciadas pelos amantes da arte e da justiça. Da justiça, digo bem, porque a lição cívica que essas antigas figuras nos transmitem é clara e ilustrativa. Há juízes bons e justos a quem se agradece que existam, há outros que, proclamando-se a si mesmos justos, de bons pouco têm, e, finalmente, não são só injustos como, por outras palavras, à luz dos mais simples critérios éticos, não são boa gente. Nunca houve uma idade de ouro para a justiça. Ho

Portugal e a crítica ao neo-keynesianismo

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KEYNESIANISM O COXO ? Falar em medidas para a "saída da crise" no âmbito do capitalismo é um erro, pois elas não existem. A verdadeira saída é transcender o modo de produção capitalista. Entretanto, pode-se falar em medidas que amenizariam a crise para os trabalhadores. Estas resolvem-se a favor de umas classes e contra outras. As medidas de amenização nunca são neutras . Em Portugal, o governo do sr. Sócrates já começou a tomá-las. Concedeu ajudas elevadas aos banqueiros e, para a economia real, fala em reactivar o investimento público. Trata-se de um keynesianismo bastardo adoptado à última hora por um governo que desde sempre praticou uma política neoliberal. A tradução de "investimento público" para o sr. Sócrates é lançar mega-projectos absurdos como o do novo aeroporto, TGV e terceira ponte sobre o Tejo. É um programa ruinoso porque no caso de Portugal um eventual aumento do PIB não se traduziria no bem estar do seu povo. Encareceria o crédito para as PMEs, a