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CC 600: O que falta ao Brasil?

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Deu em Carta Capital Que mentalidade "Qualquer semelhança entre o texugo da piada e a elite brasileira é mera coincidência " (Mino Carta - Jornalista, Diretor e proprietário de CartaCapital)  Por Mino Carta Q ue falta ao Brasil? Uma elite e uma classe média mais competentes, mais honestas, mais democráticas. Ou, se quiserem, menos egoístas, menos individualistas, menos prepotentes. Habilitadas a entender que os interesses do País coincidem com seus próprios e que uma nação forte e independente convém a todos. Que falta ao Brasil? Um povo mais consciente da cidadania, mais maduro, mais politizado. Ou, se quiserem, menos resignado, menos paciente, menos “cordial”. (Cuidado, revisão, cordial entre aspas, em homenagem a Sérgio Buarque de Hollanda). Habilitado a entender que o País pertence a cada um e a todos. Seria uma questão de mentalidade, como diria aquele frequentador do Cine Oberdan, no bairro paulistano do Brás, personagem de uma anedota tão remota quant

Editorial CC: O que será que será

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Editorial (de respeito) Por Mino Carta P roponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff. Não obrigo os leitores a procurar na última página desta edição a resposta correta , colocada de cabeça para baixo. Digo logo: resposta C. A apreciação do pré-candidato tucano à Presidência da República consta da entrevista que ele deu à Folha de S.Paulo, publicada no domingo 11. Excluído do teste, obviamente, o público do jornal. Talvez haja quem se surpreenda com uma declaração que coincide, ao menos na essência, com algumas anteriores feitas pela pré-candidata Dilma Rousseff. Os meus afáveis botões murmuram em surdina que a mim não cabe surpresa. Com sua definição a favor do Es

Jornalismo: um capítulo empolgante

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XXIX Jornalismo   Senhores que dispensam apresentações, creio. "Caríssimos amigos sempre chega a hora de abrir a boca. Assim, a colenda congregação que me conferiu este título honoris causa terá a oportunidade de se arrepender. Um bom amigo me sugeria: ponha por escrito o que pretende dizer. Pus. Assim todos vocês terão a oportunidade de verificar que pronuncio mediocridades tanto de improviso quato por escrito. De todo modo, obrigado. Do fundo do coração. Neste exato instante, gostaria de partir para a exposição de um capítulo empolgante, o qual, apresentado com os adjetivos e os verbos devidos, elevaria gloriosamente o tom deste meu... discurso? Palestra? Alguém sugeriu: aula magna. Aula magna? Quem atravessou a vida e continua necessitando de aulas, magnas e nem tanto, sou eu.  Nem por isso careço de sinceridade e com ela contarei eventos da minha existência de jornalista e ideias que tenho a respeito da profissão, esta na qual vocês me supõem mestre, com infinita generos

Carta Capital: Cassaram a repressão política

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Editorial " A questão central ainda é a Lei da Anistia imposta pela ditadura no Brasil e, portanto, inaceitável pela democracia."   Por Mino Carta Cassaram a repressão política A cabo de verificar que não houve repressão política durante a ditadura que mandou de 1964 a 1985. Deduzo a partir da leitura do texto final do decreto que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos. A minoria privilegiada deste país regozija-se com isso. Privilegiada e, se for preciso, golpista. E o resto que se moa. Chamaram-na de revolução. Depois, constrangidos, admitiram: ditadura militar. Ora, ora, quem foi convocado para fazer o serviço sujo foram os gendarmes, por trás estavam eles mesmos, os engravatados e verdadeiros donos do poder. E como haverá de reagir a esquerda nativa diante de mais este assalto à verdade factual? Não é o caso de se esperar demais da capacidade de reação da esquerda nativa. É a mesma que até hoje não consegue entender a d

Semanário: O mundo sob o prisma de Carta Capital

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Em Revista A glória e a infâmia Por Mino Carta - O maior - ainda que baixinho - Jornalista da imprensa brasileira (ainda que italiano de nascimento) 02/10/2009 13:25:58     H á coisas do Brasil louvadas mundo afora, e não me refiro às ações da Petrobras e da Vale. Falo do refúgio dado pela embaixada brasileira em Tegucigalpa ao presidente José Manuel Zelaya. Há coisas do Brasil verberadas País adentro. Falo da mesma posição que o resto do planeta aprecia e que já começa a provar seu acerto. Coisas nossas , diria o sambista. Típicas. Clássicas. Com raras exceções, a mídia nativa condena irreparavelmente o presidente Lula e o Itamaraty, réus por terem garantido abrigo a um presidente deposto por mais um golpe de Estado nesta América Latina ainda tão distante da contemporaneidade. Ou, se quiserem, de um ideal de contemporaneidade. Na situação , o mundo anda na contramão no confronto com a mídia nativa, aquela que Paulo Henrique Amorim, companheiro d

Carta Capital: Mino Carta veste Prada e janta em Londres

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Mino experimenta as " delícias " do mundo pequeno burguês "Pretende-se, hoje, mostrar-se diferente daquilo que foi, ontem, para se constatar que a elite nativa vive na praia, de costas para o Brasil" (Tato de Macedo) Editorial Mino Carta Pois o acima assinado teve a oportunidade de se haver com uma espuminha, ou gosminha que seja, inspirada pelo chef catalão Ferran Adrià, criador da chamada cozinha molecular. O meu jantar deu-se em Londres, em restaurante pluriestrelado, ao preço de 200 euros por pessoa, incluído o consumo de um tinto português de calibre médio, quer dizer, nem Pera Manca, nem Barca Velha. Franceses e outros exigiriam empréstimo bancário. Entrada: lasanha de caranguejo, excitada por caldo de lagostins e café, a preciosa rubiácea. Percebi também a presença de leite, ou nata, e perguntei se não faltaria pão com manteiga e geleia. A interpretação da lasanha pareceu-me peculiar, mais lembrava massa de babá, aquela criação de Brillat-Savarin, embora salg

Europa: Direita, volver!

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Carta Capital - Internacional Por que a Europ a é da dir eita? "Ao contrário dos EUA, o Velho Mundo age na contramão da lógica depois do fracasso do neoliberalismo. Espanto: na Itália de Berlusconi não é bem assim" (Mino Carta - Diretor de Carta Capital) Editorial - Mino Carta Pergunta desafiadora: por que a Europa votou à direita nas recentíssimas eleições para o Parlamento da UE quando parecia lógico o caminho oposto depois do fracasso do chamado neoliberalismo, a precipitar a maior crise econômica desde 1929? A queda do Muro de Berlim, há vinte anos, estimulou a crença de que as velhas ideologias estão mortas. A queda do Muro de Wall Street teria de demolir outra crença (outra ideologia, sejamos claros) na irremediável supremacia do mercado. Mais ainda, do dinheiro sem lastro. Em ouro, ou em produção e serviços. Nos Estados Unidos, a crise levou ao poder Barack Obama, embora com a inestimável colaboração de Bush júnior e sua Guerra do Iraque. Por que na Europ

Economia: seminário debate a crise mundial com especialistas no assunto.

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Nesse seminário não tem leitoas nem sapatonas. Só tem feras Participe>> http://www.seminariocarta.com.br/ Comentário: Quando se trata de economia, não há espaços para amadores como mirians, márcias ou reginas. Em vez de ver, ouvir ou ler cópias mal feitas de homens é preferível aprender um pouco mais direto na fonte do conhecimento. Como dizia aquele outro filósofo grego, que passou uma temporada no nordeste brasileiro e morreu na regional sul do país: " Se é pra ter mulheres masculinizadas no poder, melhor que se tenha homens humanizados, afinal toda mulher-macho é um homem mal-acabado e sujo. "

Fotografia: raros brasileiros que os brasileiros se orgulham, e...

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Admiráveis Mino Carta, Paulo Henrique Amorim, Luiz Gonzaga Belluzzo e o presidente da Valisére ...abaixo, 11 homens (inclusas duas mulheres ), abomináveis, sem nenhum escrú pulo de caráter... ...e apenas uma ex ceção: Reflexões de Mino Carta a respeito de: Liberdade, igualdade, Marx, etc. Não fui capaz de imaginar que ainda haveria stalinistas. Consegui, porém, prever as reações de resistentes capitalistas. E também aquelas de quem odeia Marx porque era ateu e enxerga no marxismo um pecado mortal. E de quem se apressa a esclarecer que a afirmação da igualdade não pode tolher a ação de quantos almejam subir na vida. Se permitem, vamos por partes. A igualdade tem como premissa a liberdade. Se falta esta, falta aquela. Para mim, ditaduras sempre acabam com perfil igual, ao menos na substância. Sim, está claro que o regime soviético proporcionou grandes avanços e sob o ditador Stálin foi um dos dois principais vencedores da Segunda Guerra Mundial. Também perpetrou monstru

Vamos ao cinema ?

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Índio Tato vai ao cinema, na faixa, graças à Carta Capital...rss Baseado em livro homônimo de François Bégaudeau (que interpreta a si próprio no longa), o filme relata as experiências de um professor de literatura em uma escola de ensino médio na periferia de Paris. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2008 e indicado ao Oscar® 2009 de filme estrangeiro. Na França, Entre os Muros da Escola foi lançado em 24 de setembro de 2008. Na semana de estreia, abriu em primeiro lugar nas bilheterias, com mais de 440 mil ingressos vendidos, e garantiu a mesma posição na semana seguinte. Na sétima semana, o longa continuava entre os 20 filmes mais vistos, alcançando o público acumulado de 1, 5 milhão de espectadores.

Integridade tem nome

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MINO CA RT A Mino Carta volta com artigo sobre a "ditabranda" da Folha Da Redação de Após um m ês de silêncio , a “ditabranda” da Folha de S. Paulo levou Mino Carta a reativar sua Olivetti e voltar a escrever. Em artigo publicado nesta quinta-feira (05/03) no site da Carta , sob o título “Da ditadura à democracia sem povo”, o jornalista fala sobre o neologismo do diário paulista e amplia a crítica para os “jornalões” que, em seus editoriais, “invocaram a intervenção militar contra a subversão em marcha”. “Agora a Fol ha de S.Paulo ofende consciências ao criar um novo vocábulo: ditabranda. Poderia dizer ditamole, soaria melhor aos meus ouvidos. Não sei quais foram os argumentos do editorial, que não li a bem do meu fígado. (...) O que a mim surpreende e acabrunha não é um editorial da Folha . Aos meus ouvidos soa normal, corriqueiro, natural. Não difere, na essência, de outros editoriais dos jornalões. Quem sabe, seja mais sincero, ou menos hipócrita”, diz em seu artigo. Não

Livro: Terra Brattistis

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De Carta Capital Em editorial dessa semana de Carta Capital, Mino Carta - que abandonou o seu blog para se dedicar a escrever um novo livro " sobre o Brasil "-, parece que anda a linhas largas com sua nova empreitada. Ainda entrenublado pelo caso da extradição do bandido comum italiano que por cá aportou, diz: "Em uma análise do caso tecida com a sutil ironia de sempre pela The Economist , intitulada “ A loucura do asilo ”, fazia-se referência à guarida sempre disponível no nosso país a ladrões e assassinos de todos os rincões. A começar pelos vilões de casaca e nem tanto dos filmes americanos. Para foragidos, não somente de Hollywood, o Brasil foi muito generoso. De criminosos nazistas a assaltantes de trens, de mafiosos a ex-terroristas. Esclareçam por quê? E de onde vem a fama? Da nossa leniência? Da nossa ignorância? Do nosso deixa-como-está-para-ver-como-fica? Da nossa indisfarçável tendência à corrupção por parte dos donos do poder? Da nossa certeza na afirmação fi