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Belluzzo: Clássico da economia

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 A obra de Keynes, que atravessa o tempo, propõe a “ação jurídica e política do Estado” contra os efeitos negativos do darwinismo social.    "O amor ao deus [dinheiro] pode-se transformar  num tormento para o homem moderno" (Sir John Maynard Keynes) Por Luiz Gonzaga Belluzzo M ais do que um economista , Keynes era um publicista, um homem que pretendia falar em nome do interesse público e que acreditava no poder de persuasão das ideias. Para Maynard – assim o chamavam os discípulos de Cambridge –, o estudo da economia – uma ciência moral – só valia a pena como um meio para a realização dos valores que a sociedade moderna promete, mas não entrega aos cidadãos. Publicado em 1930 na revista Nation and Atheneum e republicado em 1931 nos Essays in Persuasion, o artigo As Possibilidades Econômicas de Nossos Netos pretendia superar o pessimismo que afligia os tempos da Grande Depressão. Tempos açoitados pela derrocada econômica, pelo desespero social e pela turbação po

Economia: Keynes explica, com a sabedoria de sempre

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Foto: A mão "invisível" (do mercado) "Os Estados nacionais ainda são os mais eficientes garantidores  dos interesses das sociedades que representam" (John M. Keynes) Por Luiz Sérgio Guimarães O cerco movido pelo governo americano aos especuladores que se aproveitam da desregulação patrocinada pela ideologia neoliberal para aumentar seus lucros e provocar o caos na economia fez ressurgir com redivivo vigor as idéias-força do pensamento keynesiano - sobretudo, a de que a "economia de mercado" produz, na ausência do Estado, todo tipo de artificialismo antidesenvolvimento. No Brasil, a hegemonia neoliberal implantada em 1994 não calou um grupo de economistas, a maioria dos quais pós-keynesiana, habituado em nadar contra a corrente. E que continua defendendo seus pontos de vista em livros sempre muito densos e polêmicos. Para desespero dos "skinheads" mercadistas, eles não desistem. Além de não desistirem, assumiram - para espanto dos defenso

Economia: Se todos são keynesianos, o que Keynes diria a Dilma?

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"It is ideas, not vested interests,  wich are dangerous for good or evil" (John Maynard Keynes) Por Fernando Ferrari Filho e Marco Flávio Resende A crise financeira internacional e seus desdobramentos sobre o lado real das economias, em especial em 2009, em termos de recessão, desemprego e desaquecimento do volume de comércio, acabaram originando um consenso entre economistas acadêmicos, analistas econômicos e "policymakers", qual seja, todos passaram a ser "keynesianos" - cabe ressaltar que, infelizmente, a maioria deles tão somente por oportunismo - tanto para explicar a referida crise quando para remediá-la. No Brasil, não foi diferente. Apesar de as autoridades econômicas terem, em um primeiro momento, subestimado os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, as políticas monetária e fiscal contracíclicas, de cunho keynesianas, implementadas pelas autoridades econômicas foram fundamentais para que o