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Mostrando postagens com o rótulo história contemporânea

Exit: Não há revolução em lado nenhum

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Carta aberta às pessoas interessadas na EXIT! na passagem de 2012 para 201 3 "A esquerda que cheira o traseiro de cada manifestação social à vista na rua  o que mais gostaria era de se regalar nas paisagens florescentes de um ano revolucionário. Para além da falta de vergonha, voltar a desenterrar e a remoer freneticamente a palavra começada por R" Robert Kurz H á muito que a chamada esquerda do movimento se julgou superior à oposição ou mesmo à simples relação entre reforma e revolução. O que só podia significar que já não se sabia o que poderia ser tanto uma como a outra. O objetivo da abolição revolucionária do capitalismo, como catalisador necessário até da mais pequena reforma social, não foi reformulado, mas apressadamente imputado ao extinto marxismo de partido e de Estado, para mais facilmente o poder descartar. A monotonia pós-moderna dum culto das superficialidades habituais e dos detalhes aconcetuais, fanfarronando a sua plurali

Com ciência: Ambiguidades do bem-estar na cultura histórica

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Reportagem Científica Por Danilo Albergaria F inanceiramente , a ideia era boa, afinal, ganha-se dinheiro com bobagens muito maiores, bizarras, burlescas: “Vamos abrir um consultório de historiografia clínica”, dizia, na aurora do século XXI, um aspirante a historiador nos corredores de uma universidade. Desfilando seu pendor para o sarcasmo, o malandro dava a receita do sucesso para o novo empreendimento: “Mostremos aos pacientes que seus mal-estares fundam-se não na infância, mas na história do mundo, da industrialização, da disciplinarização do trabalho, da pressão exercida por padrões de beleza que variam no tempo. A tomada de consciência histórica disso tudo será a cura do mal-estar no mundo moderno”. A profissão de clínico historiográfico não foi regulamentada e ainda estão para surgir centros especializados nessa prática de cura. Mas, hipérboles à parte, há de se reconhecer que consumimos história como nunca. Nesta última década, a proliferação de revistas voltadas à popular

Seminários: Encruzilhadas da América Latina no século XXI

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Livros & Seminários   Seminário preço R$35,90 212 paginas 16cm x 23cm Encruzilhadas da América Latina no século XXI   16 de junho, quarta-feira Conferência de abertura, 19h Palestrante: Atilio Boron Local: Auditório da Escola de Serviço Social/UFRJ (2º andar da Escola de Serviço Social/UFRJ, Campus da Praia Vermelha) 17 de junho, quinta-feira Mesa 1 (9h30 às 12h30). Contribuições à crítica do novo-desenvolvimentismo Fernando Prado (IELA/UFSC), Marcelo Carcanholo (Economia/UFF) Rodrigo Castelo (LEMA) e Virgínia Fontes (História/UFF, Fiocruz e ENFF/MST) Mesa 2 (14h às 17h). Reforma, revolução e contrarrevolução na América Latina Alexis Saludjian (IE/UFRJ) , Claudio Katz (UBA) e Plinio de Arruda Sampaio Jr. (IE/Unicamp) Local: Auditório Prof. Manoel Maurício de Albuquerque (Prédio do CFCH/UFRJ, Campus da Praia Vermelha/UFRJ, Av. Pasteur 250 - Urca) Ao final do evento será

Jornalismo: um capítulo empolgante

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XXIX Jornalismo   Senhores que dispensam apresentações, creio. "Caríssimos amigos sempre chega a hora de abrir a boca. Assim, a colenda congregação que me conferiu este título honoris causa terá a oportunidade de se arrepender. Um bom amigo me sugeria: ponha por escrito o que pretende dizer. Pus. Assim todos vocês terão a oportunidade de verificar que pronuncio mediocridades tanto de improviso quato por escrito. De todo modo, obrigado. Do fundo do coração. Neste exato instante, gostaria de partir para a exposição de um capítulo empolgante, o qual, apresentado com os adjetivos e os verbos devidos, elevaria gloriosamente o tom deste meu... discurso? Palestra? Alguém sugeriu: aula magna. Aula magna? Quem atravessou a vida e continua necessitando de aulas, magnas e nem tanto, sou eu.  Nem por isso careço de sinceridade e com ela contarei eventos da minha existência de jornalista e ideias que tenho a respeito da profissão, esta na qual vocês me supõem mestre, com infinita generos

História: O que foi a Anistia?

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ANISTIA:    Nem perdoar, nem esquecer ! Por Laerte Braga   O acordo costurado pelo ditador Ernesto Geisel para suspender a vigência do AI-5 e decretar a Anistia começou pelas mãos de Petrônio Portela (ex-udenista, janguista, traiu no dia quando percebeu a vitória dos golpistas. Soltou um manifesto de apoio a Jango pela manhã, era governador do Piauí e outro de apoio ao golpe à tarde). Candidato à presidente, morreu ministro da Justiça do governo Figueiredo. Foi designado ministro da Justiça no governo do ditador João Batista Figueiredo exatamente para conduzir o processo que permitisse ao partido oficial eleger o primeiro presidente civil, e acreditava que seria ele o indicado. A essa altura do campeonato, nos Estados Unidos, matriz e condutor do golpe (houve arranhões durante o governo Geisel) a passagem de Jimmy Carter pela presidência desarticulou algumas forças pré-históricas, o bastante para que ditaduras latino-americanas se sentissem ameaçadas. É um detalhe

Imprensa: A Batalha da Mídia

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Dica de Leitura release | primeiras paginas Blog do livro | Sobre o autor Quarta capa: Virginia Fontes, no prefácio do livro Além de excelente biógrafo (O velho Graça, Vianinha, cúmplice da paixão e O rebelde do traço: a vida de Henfil), Dênis de Moraes é um dos mais lúcidos analistas brasileiros dos fenômenos da comunicação de massa.  Com base nos conceitos de Antonio Gramsci, o brilhante pensador marxista italiano, Dênis nos mostra que devemos analisar a comunicação como um campo de luta entre diferentes propostas hegemônicas, relacionando-as com os combates que têm origem na totalidade social.  Neste seu novo livro, além de instigantes reflexões sobre os problemas da mídia no mundo contemporâneo, Dênis nos fala sobre as batalhas hegemônicas que, na arena da comunicação, têm tido lugar em nossa América Latina. Um tema que diz respeito a todos os que se interessam não só pelos problemas da mídia, mas pelas questões centrais de nosso tempo.   Carlos Nelson Coutinho   “A batalha