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Mostrando postagens com o rótulo governo

Copa 2014: O presente dos gregos

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  Crise: Com atrasos e corrupção, previsão inicial de US$ 1,5 bi disparou e acabou em ao menos US$ 12 bi     "A loucura dos grandes não pode deixar de ser vigiada"   (W. Shakespeare) Por Vitor Paolozzi A realização das Olimpíadas de 2004 foi determinante para a crise da Grécia? Quando se imagina que hoje cada cidadão grego tem uma parcela de aproximadamente US$ 45 mil na dívida do país, é quase inevitável especular o quanto que os gastos desenfreados para viabilizar os Jogos de Atenas ajudaram para cavar o buraco atual.  E, apesar de a resposta para a pergunta inicial ser não, um exame da aventura olímpica dos gregos serve para ilustrar por que hoje o país está à porta da União Europeia e do FMI com o pires na mão. O roteiro percorrido de 1997, quando a cidade foi escolhida como sede, até 2004 traz pelo menos duas semelhanças com a organização dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro e, ao que tudo indica, com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas

Estadão: Pai dos pobres, e uma mãe para o...

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...lucro e spread dos bancos Banqueiros: estamos tão felizes com esse governo do "povo" A soma do lucro líquido de oito dos maiores bancos brasileiros atingiu R$ 44,7 bilhões, em 2010, contra R$ 34,9 bilhões, em 2009, segundo os balanços anuais divulgados nos últimos dias. É salutar que os bancos tenham lucros, até porque prejuízos acabam levando a vultosas operações de socorro e parte da conta acaba recaindo sobre a esfera pública e sobre os correntistas. O problema não é, portanto, o lucro dos bancos, mas a maneira pela qual eles estão obtendo a rentabilidade deste ano, e a distribuição anacrônica dos resultados:  o aumento do já escandalosamente alto spread, a diferença entre a taxa de captação (que pagam aos aplicadores) e a taxa de aplicação (que cobram dos tomadores). a distribuição não linear da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para a força produtiva. O crescimento dos lucros dos bancos, no ano passado, veio, sobretudo, das operações de crédito - o qu

A República, a Monarquia e a Anarquia, por Fernando Pessoa

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O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava.  G randes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo brasileiro para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas! Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República . A Monarquia havia abusado das ditaduras ; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de fam

Economia: Se todos são keynesianos, o que Keynes diria a Dilma?

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"It is ideas, not vested interests,  wich are dangerous for good or evil" (John Maynard Keynes) Por Fernando Ferrari Filho e Marco Flávio Resende A crise financeira internacional e seus desdobramentos sobre o lado real das economias, em especial em 2009, em termos de recessão, desemprego e desaquecimento do volume de comércio, acabaram originando um consenso entre economistas acadêmicos, analistas econômicos e "policymakers", qual seja, todos passaram a ser "keynesianos" - cabe ressaltar que, infelizmente, a maioria deles tão somente por oportunismo - tanto para explicar a referida crise quando para remediá-la. No Brasil, não foi diferente. Apesar de as autoridades econômicas terem, em um primeiro momento, subestimado os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, as políticas monetária e fiscal contracíclicas, de cunho keynesianas, implementadas pelas autoridades econômicas foram fundamentais para que o

Política: Partido do Me Dei Bem cobra a fatura do governo

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FATURA DO PMDB APÓS APOIAR MÍNIMO INCLUI BANCOS OFICIAIS PMDB mostra fatura por fidelidade à aprovação do Salário Miséria aprovado na Câmara: cargos em bancos e estatais Por João Domingos e Eugênia Lopes Partido (do me dei bem), que não teve nenhuma dissidência na votação do salário mínimo de R$ 545, aprovado na madrugada de ontem na Câmara, quer garantir diretorias na Caixa e no Banco do Brasil e ganhar postos de comando na Funasa, Petrobrás, Furnas e Itaipu A fidelidade de toda a bancada do PMDB à presidente Dilma Rousseff na aprovação do salário mínimo de R$ 545 pela Câmara teve um preço (caro ao Brasil). O partido voltou a cobrar a nomeação de afilhados da legenda no segundo escalão do governo, principalmente aqueles que já estavam pré negociados, mas foram adiados pela presidente até a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado e da votação do salário mínimo. O alvo prioritário do PMDB, agora, são os bancos oficiais. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Antonio Palocci

Exclusivo: A morte do velho

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Adeus, velhinho. Até nunca mais... Por um ano melho r ‘La izquierda no tiene ni una puta idea del mundo”   (In José Saramago nas Suas Palavras ) O que cada um de nós deve fazer em primeiro lugar, pois não temos outro remédio, é: respeitar as nossas próprias convicções, não calar, seja onde for, seja como for, conscientes de que isso não muda nada, mas que ao fazê-lo, pelo menos tenho a certeza de que eu não estou a mudar.  Fonte: Outros Cadernos de Saramago . Isto posto: seja bem-vindo, Ano Novo... Brindemos !!!

Periferias: Aqui, violência e miséria são de sobra

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Apenas uso da força não resolve violência nas favelas Para especialista, invasão a favelas é apenas uma medida emergencial, não a solução definitiva no combate ao crime organizado Por Fernanda Campos e Fernando Zeferino A pesar da "retomada" do Complexo do Alemão pelas autoridades do Rio de Janeiro, apenas a invasão aos morros não resolverá os problemas de segurança da cidade. O criminalista Antonio Gonçalves (*) explica que as comunidades não são dominadas pelos traficantes, mas sim pelo crime organizado, o que pode propiciar um aumento das milícias, uma vez que estes substituem o crime na tomada de decisões.  “Apenas a invasão dos morros não vai trazer a paz para os moradores das favelas dominados pelo crime organizado. É necessário que o Estado tome as rédeas da situação, mas sem fazer o uso indiscriminado da força. A ratificação dos valores sociais é muito mais importante. O que estamos vendo é uma medida emergencial, porém, não a solução definitiva no comb

CPMF: O febeapá dos embusteiros

Tributos "Uma mentira repetida mil vezes vira verdade?" Mentira,   pois que pela milésima vez os pigmeus aloprados da Foia da Chuiça malograram na tentativa de convencer seus parvos leitores de mais um embuste:  a CPMF é nociva. O Febeapá (*) que se segue é pouca bobagem. Os supostos "malefícios" recairiam sobre estúpida minoria que, para frear a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), lançaram mão do movimento conhecido como "Cansei, tô cansadinho...Aff!", com pomposas madames a protestar pela Av. Paulista com seus cãezinhos poodles, fazendo-se ecoar pelas trombetas de programinhas de TV (quinta categoria, é elogio), passando pelas páginas dos jornalões todos ávidos por verem seus patrões livres da inquisição da Receita Federal sobre seus patéticos patrimônios e chegando até as mais altas cortes do empresariado nacional, representado, naquela oportunidade, por seu patrono Paulo Skaff. O raciocínio (?) seria parvo, se tal

Empresas: Banco do Brasil tem novo vice-presidente

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Bancos de Notícias  Banco do Brasil tem novo vice-presidente de crédito O  Conselho  de Administração do Banco do Brasil aprovou nesta sexta-feira, 11,  a  indicação  de   Danilo  Angst ,  52  anos, para a Vice-Presidência de Crédito,  Controladoria  e  Risco Global, em substituição a Ricardo José da Costa Flores, que assumiu a Presidência da Previ na última terça-feira, 8. Funcionário  de  carreira,  Danilo  Angst trabalha no Banco do Brasil desde 1982.  Foi  superintendente  do BB  nos estados de Goiás, Rio de Janeiro e Paraná. Desde 1999, ocupava o cargo de diretor de Distribuição. Fonte: Assessoria de Imprensa do BB Comentários: Segundo o amigo navegante Andrasa , esta é uma "excelente notícia, pois Danilo tem mérito e competência absoluta para o cargo; e o BB estará bem servido. No entanto, ele é Diretor de Distribuição desde abril/2009, não desde 1999" , corrige em tempo.

Uma verdade conveniente

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"É do povo" Um dos criadores do Próalcool, Bautista Vidal defende controle estatal Referência na área energética, um dos idealizados do Próalcool, programa que colocou o Brasil na vanguarda da tecnologia de biocombustíveis, o físico José Walter Bautista Vidal participou de reuniões definidoras do modelo de exploração do pré-sal. E esteve no anúncio oficial, na segunda-feira 31. Segundo o físico, o modelo , considerado excessivamente estatizante por muitos, é correto ." A riqueza pertence ao povo ", afirma. Em entrevista a Sérgio Lírio, o físico viu suas recomendações refletidas no projeto do governo Lula, conforme íntegra abaixo aduzida: CC: No evento do pré-sal, o presidente Lula disse que a descoberta poder uma dádiva ou uma maldição. O que o senhor acha? Vidal : É um jogo de palavras. Não há dúvidas de que se trata de uma dádiva. É uma riqueza enorme que vai favorecer o povo brasileiro, se forem tomados os devidos cuidados para que realmente isso aconteça. Ago

Economia: Confiança na Indústria Nacional cresce pelo 5º mês consecutivo, diz FGV

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Economia Nacional Confiança da indústria cresce pelo 5° mê s seguido, diz FGV O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 6,0% entre abril e maio de 2009, ao passar de 84,5 para 89,6 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este é o quinto avanço consecutivo, o que confirma a tendência de recuperação gradual do ritmo de atividade industrial após o forte declínio ocorrido ao final do ano passado. Segundo a FGV , o ICI encontra-se agora, pela primeira vez em 2009, mais próximo de sua média histórica (99,1 pontos) do que do vale alcançado em dezembro de 2008 (74,7 pontos). Em maio, melhoraram tanto as avaliações em relação ao momento atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 7,6% , ao passar de 86,5 para 93,1 pontos, aproximando-se de sua média histórica (99,9 pontos). O Índice de Expectativas (IE) elevou-se em 4,4%, de 82,5 para 86,1 pontos. As avalia

Imprensa: Do acesso à informação pública

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Lula assina projeto de lei de ac esso à informa ção públic a Mensagem ao Congresso Nacional foi enviada nesta quarta-feira. O Presidente da República enviou nesta quarta-feira (13/5), o projeto de lei de acesso a informações públicas para o Congresso Nacional. A Mensagem foi assinada em solenidade no Palácio do Itamarati. Com ela, o governo cumpre promessa feita pela Ministra-Chefe da Casa Civil durante Seminário Internacional sobre Informação Pública, realizado em Brasília, em 1º de abril último. Além da assinatura da Mensagem, foi lançado o Portal “Memórias Reveladas - Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985)” e assinada a Portaria e Edital de chamamento para entrega de acervos particulares aos arquivos públicos. O projeto de lei atende a uma antiga reivindicação da sociedade civil e deverá abranger toda a administração pública: esferas federal, estadual e municipal. Con

Seminário sobre Desenvolvimento

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Uma oportunidade para crescer

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Reforma tributária e Crescimento: Manifesto do Cidadão Por que não transformar a crise em oportunidades ? Por que adiar uma questão (fundamental) para o desenvolvimento do país - pensar no longo prazo para não sofrer por longos prazos? Ora, relembremos alguns pontos do Manifesto do Cidadão - Paulo Rabello de Castro, 2005 : " Governar não é como ser um contador de histórias; é, ou deveria ser, um condutor de processos na comunidade que lidera. Um desses processos é o produtivo. É nele que empregos são criados e rendas são geradas e distribuídas sob a forma de salários, lucros e por transferências de recursos tributários. Tudo sustentado pela produção! Mas, no Brasil, o processo produtivo foi invertido, melhor dizendo, foi pervertido ao transformar-se num sistema caudatário da arrecadação de impostos e contribuições. Duas conseqüências nefastas dessa inversão têm prejudicado o Brasil cujo crescimento, na era do Real , não passou de pífios 2,2% ... a drástica redução da rentabilida