Postagens

Mostrando postagens com o rótulo efeito japao

Economia: O desastre japonês

Imagem
 Foto: Disaster Reporter Kotakubr Sharp, Sony e Panasonic anunciaram resultados financeiros catastróficos em 2011 O setor eletrônico japonês , um dos pilares da economia do país, teve um 2011 desastroso, com seus ganhos golpeados pelo sismo e pelo tsunami de 11 de março, pela forte alta do iene - que prejudicaram as exportações - e pela dura competitividade das empresas estrangeiras. Nos últimos três dias, Sharp, Sony e Panasonic anunciaram resultados financeiros catastróficos para os três primeiros trimestres do exercício 2011-2012 (abril a dezembro de 2011), e previsões ainda piores para o ano fiscal completo. Esse exercício de 2011, iniciado em abril pouco depois do sismo e do tsunami que causaram a morte de 19.000 japoneses e golpearam duramente as empresas e a economia do país, foi marcado por notícias ruins e circunstâncias nefastas. As três empresas foram vítimas do brutal retrocesso das compras de televisores no Japão, e da escassa demanda no estrangeiro, devido à lenta r

Mercado: O efeito Japão nas economias globalizadas

Imagem
O Japão pode deixar de comprar ou mesmo vender títulos da dívida americana Por Eduardo Matsura Todo momento de grandes incertezas gera muita volatilidade no mercado. Dada a sua importância, como a terceira potência econômica mundial, a tragédia do Japão afetará o mundo todo, inclusive o Brasil. Por um lado a crise do Japão vai atrapalhar a recuperação dos mercados americanos e europeus, mas por outro lado, vai aumentar a demanda de alguns setores econômicos no processo de reconstrução do país.  Em uma primeira reação, as ações das siderúrgicas subiram na Bovespa. O Japão vai precisar de muito aço para reconstruir as cidades. O Japão pode deixar de comprar ou mesmo vender títulos da dívida americana.   Afinal vai precisar de dinheiro para recuperar a sua economia. Boa parte das indenizações da catástrofe deverá ser paga por seguradoras fora do Japão, isso também pode impactar a saúde financeira de grandes instituições ocidentais. O impacto financeiro fora do Japão será considerá