Postagens

Mostrando postagens com o rótulo editorial

Editorial - A crise, os impostos e os banqueiros

Imagem
 Obama: "Ela não é uma cara de...?" E mpresas reclamam dos impostos que deveriam ser encaminhados para atender necessidades essenciais da população. Não são. Vão para sutians, malas pretas, meias, e rotundas contas-correntes de velhos e tiranossauros tão bem conhecidos por boa parte da população. Eike Batista que o diga. Se estes mesmos impostos são mal aproveitados, como se constata à vista até mesmo de cegos alienados, isso se deve a desvios.  O que não está havendo são leis. Quando estas existem, não há fiscalização para que se cumpram.  Mais grave que tudo isso é o dinheiro do Proer. Donos e maiores acionistas de instituições corruptas, que o povo ajudou a socorrer, nunca deixaram de viajar para o exterior, nababescamente, se hospedando em hotéis de 2 mil euros a diária, alguns tingindo o cabelo com tintas importadas, e com filhos e netos vivendo como príncipes. Ao mesmo tempo, seus empregados e pequenos acionistas sofrem no abandono sócio-econômico total

A Base Aliada: A velha chantagem

Imagem
Dilma aos trabalhadores: Aguentem.. são apenas quatro anos Dilma: "Esqueçam o que eu prometi. Governo é governo" "Fazer oposição a esse governo, que representa a fina flor da escória da política fisiológica no Brasil, é correr o risco de ser acusado de estar fazendo o jogo da direita" (Gilvan Rocha) No processo de consolidação do stalinismo na Rússia soviética, usou-se de forma abusiva da chantagem. Todo aquele que se opusesse, criticasse, censurasse de forma justa ou injusta era apontado como "inimigo do povo". Por conta dessa acusação o individuo ou grupo estava sujeito aos mais violentos castigos, que iam do ostracismo nos campos de concentração até a execução sumária.   Já em 1921, levou-se a cabo uma grande calúnia, quando os operários insurretos do Soviete de Kronstadt foram apresentados como "inimigos do povo" e por conta de tal acusação mentirosa foram alvo dos canhões do senhor Leon Trotsky, com pleno apoio de Vladimir Lên

CC 600: O que falta ao Brasil?

Imagem
Deu em Carta Capital Que mentalidade "Qualquer semelhança entre o texugo da piada e a elite brasileira é mera coincidência " (Mino Carta - Jornalista, Diretor e proprietário de CartaCapital)  Por Mino Carta Q ue falta ao Brasil? Uma elite e uma classe média mais competentes, mais honestas, mais democráticas. Ou, se quiserem, menos egoístas, menos individualistas, menos prepotentes. Habilitadas a entender que os interesses do País coincidem com seus próprios e que uma nação forte e independente convém a todos. Que falta ao Brasil? Um povo mais consciente da cidadania, mais maduro, mais politizado. Ou, se quiserem, menos resignado, menos paciente, menos “cordial”. (Cuidado, revisão, cordial entre aspas, em homenagem a Sérgio Buarque de Hollanda). Habilitado a entender que o País pertence a cada um e a todos. Seria uma questão de mentalidade, como diria aquele frequentador do Cine Oberdan, no bairro paulistano do Brás, personagem de uma anedota tão remota quant

Editorial CC: O que será que será

Imagem
Editorial (de respeito) Por Mino Carta P roponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff. Não obrigo os leitores a procurar na última página desta edição a resposta correta , colocada de cabeça para baixo. Digo logo: resposta C. A apreciação do pré-candidato tucano à Presidência da República consta da entrevista que ele deu à Folha de S.Paulo, publicada no domingo 11. Excluído do teste, obviamente, o público do jornal. Talvez haja quem se surpreenda com uma declaração que coincide, ao menos na essência, com algumas anteriores feitas pela pré-candidata Dilma Rousseff. Os meus afáveis botões murmuram em surdina que a mim não cabe surpresa. Com sua definição a favor do Es

Carta Capital: Cassaram a repressão política

Imagem
Editorial " A questão central ainda é a Lei da Anistia imposta pela ditadura no Brasil e, portanto, inaceitável pela democracia."   Por Mino Carta Cassaram a repressão política A cabo de verificar que não houve repressão política durante a ditadura que mandou de 1964 a 1985. Deduzo a partir da leitura do texto final do decreto que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos. A minoria privilegiada deste país regozija-se com isso. Privilegiada e, se for preciso, golpista. E o resto que se moa. Chamaram-na de revolução. Depois, constrangidos, admitiram: ditadura militar. Ora, ora, quem foi convocado para fazer o serviço sujo foram os gendarmes, por trás estavam eles mesmos, os engravatados e verdadeiros donos do poder. E como haverá de reagir a esquerda nativa diante de mais este assalto à verdade factual? Não é o caso de se esperar demais da capacidade de reação da esquerda nativa. É a mesma que até hoje não consegue entender a d