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Exit: Não há revolução em lado nenhum

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Carta aberta às pessoas interessadas na EXIT! na passagem de 2012 para 201 3 "A esquerda que cheira o traseiro de cada manifestação social à vista na rua  o que mais gostaria era de se regalar nas paisagens florescentes de um ano revolucionário. Para além da falta de vergonha, voltar a desenterrar e a remoer freneticamente a palavra começada por R" Robert Kurz H á muito que a chamada esquerda do movimento se julgou superior à oposição ou mesmo à simples relação entre reforma e revolução. O que só podia significar que já não se sabia o que poderia ser tanto uma como a outra. O objetivo da abolição revolucionária do capitalismo, como catalisador necessário até da mais pequena reforma social, não foi reformulado, mas apressadamente imputado ao extinto marxismo de partido e de Estado, para mais facilmente o poder descartar. A monotonia pós-moderna dum culto das superficialidades habituais e dos detalhes aconcetuais, fanfarronando a sua plurali

Economia à Mantega: Onde foi que eu errei?

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Quem não tem pão, que se alimente de Mantega Direto da Redação do CT A revista britânica The Economist , como sempre faz em seu períódico anual, publica suas predições ao ano vindouro a partir de cenários dados. Para o Brasil reservou que: "[...]está dando novos passos para evitar um pouso forçado de sua economia. Com a produção global enfraquecendo e a expectativa de que os dados das contas nacionais no terceiro trimestre não apresentem crescimento em termos sequenciais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para estimular o crédito e o consumo e reforçar os investimentos . Isto para evitar uma possível recessão técnica e fornecer maior ímpeto para a entrada em 2012." Onde foi que eu errei  Será que é preciso um gênio para perceber o erro sublinhado: estimular a produção, desonerar setores chaves, investir em infra-estrutura, reduzir o abismo das rendas subtraídas das bases e entregues generosamente aos privilegiados dos ápices, não impulsionari

Belluzzo: Clássico da economia

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 A obra de Keynes, que atravessa o tempo, propõe a “ação jurídica e política do Estado” contra os efeitos negativos do darwinismo social.    "O amor ao deus [dinheiro] pode-se transformar  num tormento para o homem moderno" (Sir John Maynard Keynes) Por Luiz Gonzaga Belluzzo M ais do que um economista , Keynes era um publicista, um homem que pretendia falar em nome do interesse público e que acreditava no poder de persuasão das ideias. Para Maynard – assim o chamavam os discípulos de Cambridge –, o estudo da economia – uma ciência moral – só valia a pena como um meio para a realização dos valores que a sociedade moderna promete, mas não entrega aos cidadãos. Publicado em 1930 na revista Nation and Atheneum e republicado em 1931 nos Essays in Persuasion, o artigo As Possibilidades Econômicas de Nossos Netos pretendia superar o pessimismo que afligia os tempos da Grande Depressão. Tempos açoitados pela derrocada econômica, pelo desespero social e pela turbação po