Postagens

Mostrando postagens com o rótulo cotas

STF: Cotas Sim, Senhor !

Imagem
As cotas sociorraciais é uma necessidade num país hipocritamente racista e socialmente segregacionista T rês ônibus com alunos da Faculdade Zumbi dos Palmares sairam de S. Paulo nessa terça (24) para Brasília, onde acompanharão a decisão no STF sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade promovida pelo partido DEMOcratas contra a instituição de cotas na Universidade de Brasília.  O resultado da decisão do Supremo, se positivo, autorizará legalmente a instituição das necessárias Ações Afirmativas e Cotas para negros no país. Os alunos, que estudam na primeira universidade brasileira de afrodescendentes, vão pressionar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos começar com o Coral de alunos cantando o Hino Nacional na abertura da sessão do STF”, informa o reitor da Zumbi dos Palmares, José Vicente. Ele completa:  “O Supremo não nos faltará. Com os negros, o Brasil poderá mais”. Após a decisão, os alunos retornarão direto para a Faculdade Zumbi dos Palmares, onde serão

Segregação: Não há vagas, para negros

Imagem
Especial 600 CC Só no chão de fábrica Apesar do discurso da inclusão, as empresas reservam aos negros os empregos menos qualificados Em visita a São Paulo, a Ministra de Estado Americano, Hillaryante Clinton ficou "surpresa" em saber que filiais de empresas dos EUA no Brasil não tinham afrodescendentes em cargos executivos. Por José Vicente* A HONROSA VISITA da secretária de Estado dos EUA, Hillariante Clinton, à querida Faculdade Zumbi dos Palmares, quando de sua viagem oficial ao Brasil, foi daquelas ocorrências únicas. Mobilizou todos os presentes e elevou às alturas o orgulho valorosa e destacada casa de ensino. Foram incontáveis os sentidos e significados de tão ilustre visita num lugar que sintetiza, de maneira profunda e significativa, os dilemas e a dimensão da luta hercúlea de sobrevivência e superação do negro na sociedade brasileira. Confessando sua alegria e entusiasmo por pisar pela primeira vez na única Instituição de Ensino Superior voltada para o negro

Cotas: Senhora Liberdade

Imagem
Do Tijolaço.com Liberdade sempre; Igualdade, agora e amanhã! Hoje é um dia muito especial . Nem tanto pelo ato da abolição da escravatura, esta vergonha da qual o Brasil foi um dos últimos países a se livrar, porque o sistema econômico já não podia conviver com ela, quando a princesa Isabel assinou a Lei Aurea. Até porque os negros, livres de direito, continuaram escravos da pobreza e do abandono, restritos à periferia da vida social. Mas é especial porque lembra a todos nós que a abolição da escravatura , de fato, é o ato de reconhecermos que somos todos iguais. Um ato que não se conclui, que permanece em nossas atitudes a cada dia e que, sobretudo, se expressa em políticas que permitam, progressivamente, acabar com o imenso fosso social que vinha eternizando a exclusão de nossos irmãos negros num apartheid cultural, educacional e cidadão. Ainda o vivemos, e às vezes de forma dramática como a escravidão de há 122 anos. É o  que mostra a  matéria da Foia de hoje, onde o economist

Pausa para a frase do dia, com a canção correlata

Imagem
"...A arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido."  (Steve Biko) A pertinente frase foi postada na Rede Protógenes Contra a Corrupção, no tópico " E você, que se cala, é a favor ou contra?" , por: Permalink Responder até Francy Santos 17 horas atrás  "Esta entrevista com o professsor José Vicente se não convencer e não conscientizar é porque fizeram-se de "surdos".    Com informações muito esclarecedoras e até, digo eu, de uma forma "visionária" o professor antevê o possível "caos social" se não houver uma política pública com o compromisso de resgatar a dívida social e também uma dívida histórica que o Brasil tem para com os negros.    Sou a favor sim, não só do sistema de cotas nas universidades, mas de uma política que amplie, beneficie e valorize o negro em nossa sociedade.    É, mas aí vem o discurso das zé

Quem vai estudar, quem vai trabalhar, quem vai viver?

Imagem
C O T A S, J Á! Encontrei, dentre vários comentários a favor das cotas, num certo portal do (des)conhecimento um que chama atenção pela cruel sinceridade : Em 26/12/2008 às 16:56 Antonio disse: "… ser pobre é um problema, ser pobre e negro é um problema maior ainda… Sou, sem nenhuma dúvida, a favor das cotas para pobres e negros. Não digo em causa própria, todos por aqui já se formaram, como não o é também pela cor da pele. Não podemos afastar qualquer coisa feita e a ser feita em favor de resolver ou minimizar o sofrimento de uma grande parte da sociedade vivendo em verdadeiros guetos, “produzindo” pessoas despreparadas, para não dizer o pior, alimentando um ciclo vicioso e viciado. Querer transformar o tema em assunto racial, é cortina de fumaça para esconder a oposição “raivosa” às políticas sociais implementadas recentemente, em detrimento ou dividindo preferência com as de investimentos produtivos. Os defensores do estado mínimo, agora detonados pelos

Cotas: Uma verdade irrelevante, uma desconversa

Imagem
Consciência Racial                                                                   Uma verdade irrelevante Machado de Assis foi profético em " Mémorias Póstumas de Brás Cubas ", ao denunciar os vergalhos que se seguiriam décadas à frente Por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa Sim, as diferenças genéticas entre as chamadas “raças humanas” são insignificantes e a cor da pele é determinada por apenas algumas dezenas de genes entre os trinta mil que formam o genoma humano. Mas e daí? O argumento " biologicamente não há raças, então não pode haver cotas raciais ", mais que falho, é desonesto . Foi o mesmo usado por S. E. Castan, editor de livros antissemitas e neonazistas ao ser condenado em 1998 com base nas leis que punem manifestações de preconceito racial: “os judeus são uma etnia, e não uma raça, portanto, antissemitismo não é racismo”. O STF não aceitou o argumento e confirmou a condenação a dois anos de prisão. Não há porque levar mais

Cotas para brancos: Que lógica é essa?

Imagem
Cotas para brancos de olhos azuis, PODE! Que lógica seria essa? O ra, direis: é a lógica centro-direita, linear e perversa, que visa manter velhos privilégios de uma oligarquia arcaica, abjeta e retrógrada que não se cansa de açambarcar direitos universais de acesso ao ensino superior público (e de qualidade). Para quê? Ora, para a manutenção das desigualdades sociais tão propaladas no Brasil. Senão, observem por favor essa radiografia socioeconômica no perfil de alunos que ingressam nas faculdades públicas. Públicas significa subsidiadas com o dinheiro do contribuinte: Questionário de Avaliação Sócio-Econômica - Matriculados Total Geral das Carreiras 7. Onde você realizou seus estudos de ensino médio? 2360 (20.7%) - Só em escola pública (Estadual ou Municipal)   352  (3%)     - Só em escola publica federal 8162 (71.6%) - Só em escola particular   172 (1.5%) -  Maior parte em escola pública   267 (2.3%) -  Maior parte em escola particular     31 (0.2%) - Metade em esc

Justiça Racial: O estilo classe média ruiva

Imagem
"O médio-classista não apenas acredita em Deus,  como acredita que Deus gosta mais dele que dos outros" COMO SER UM GENUÍNO MEMBRO DA CLASSE MÉRDIA BRASILEIRA  Militão até se antecipou e se ajoelhou ao medíocre representante da classe mérdia dos jardins. Diria Machado de Assis: "Vejam vocês as sutilezas do maroto..." "Se você: delira quando Caetano Veloso abre a boca Não perde uma coluna de Danuza leão; Coleciona os livros de Ali Kamel. Parabéns! Você é um típico representante da classe mérdia brasileira, fiel integrante da elite branca  - ou ruiva, como é o caso de Nassifú.  Para ser tornar um genuíno membro da classe mérdia brasileira, você não pode ser racista. Simplesmente porque, na ótica da classe, o racismo não existe no Brasil. Não existe privilégio para nenhuma raça, tudo se pode conseguir pelo esforço e trabalho, seja a pessoa médio-classista ou negra. Convença-se disso. Racismo, hoje, talvez, só nos Estados Unidos

Trivial do desconhecimento - Parte II: 100% cotas

27/12/2008 - 02:16 Enviado por: Tato de Macedo Nassifú, Já que você defendeu o Militão que supostamente defende uma tese de “minorias”. Então permita-me, por favor, expôr alguns números estatísticos e analíticos dessa “minoria”: A UFRJ, lançou em outubro o seu Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil. Não sei se você, ou o Militão, ou alguns desses que defendem a permanência do sistema de acesso ao ensino superior como está, leu. Para quem duvida que exista racismo no Brasil, ou para quem tem sede de números, dados e gráficos, está tudo lá, atualizado até 2007. http://www.laeser.ie.ufrj.br/relatorios_gerais.asp Você pode fazer o download da versão integral ou só das conclusões gerais. http://www.laeser.ie.ufrj.br/pdf/RDR%20Cap%C3%ADtulo_8_pt.pdf Para mandar para seus amigos estrangeiros, ou para aqueles que acham fofinho ler em ingês, as conclusões também estão disponíveis em sua língua mater: http://www.laeser.ie.ufrj.br/pdf/RDR%20Cap%C3%ADtulo_8_en.pdf P

Trivial do desconhecimento: A arte da dissimulação

Imagem
LN - Luis Nassifú: Cotas para quê? 1º - A FARSA DO VERGALHO: Do Blog de Nassifú - O Dissimulado- em 27/12/2008 - 07:09 As ações afirmativas(???) Por José Roberto Militão Prezado LN, a todos as boas festas. Ainda hoje (26/12) às 19:00 hs reprise na TV Senado, de debate que participei com o excelente Juiz Federal do TRF-RJ, Doutor William Douglas, dissidentes sobre as leis de ´cotas raciais´ nas Universidades Públicas. Tal projeto de Lei PLC 180/08, já aprovado na Câmara dos Deputados em 20/11, encontrava-se para ser aprovado no Senado Federal na semana pp. e foi adiado para logo após o recesso parlamentar, em fevereiro. Como sempre, embora seja a favor de Ações Afirmativas, apresento argumentos contrários a identidade jurídica racial - pelos efeitos colaterais não desejados - e o ilustre Juiz, advoga a favor desse tipo de legislação. Os comentários e críticas serão bem-vindas, o que não podemos é permitir que legislação dessa dimensão que vai alterar a cidadania das geraçõ

Novela de Ali: Negro eu?

Imagem
Ahh...É verdade: Sobre O dito Machado e o corta-cotas AO LEITOR "Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinqüenta, nem vinte e, quando muito, dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se, na verdade, de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne, ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti algumas rabugens de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio. Acresce que a gente grave achará no livro umas aparências de puro romance, ao passo que a gente frívola não achará nele o seu romance usual; ei-lo aí fica privado da estima dos graves e do amor dos frívolos, que são as duas colunas máximas da opinião." Fato é que (...) O VERGALHO "Tais eram as reflexões que e