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Mostrando postagens com o rótulo capital e trabalho

Da série: "Daquilo que os petralhas não querem que você saiba"

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Eu queria ser índio  Foto: Zé Dirceu em cana? Não, idiotas, na canoa. (PT) Direto das Águas Sujas do PT A ntes da descoberta do Brasil [pelo PT, segundo sua propaganda] , um índio que quisesse fazer uma canoa, derrubava uma árvore e no final de um mês de trabalho teria sua canoa novinha em folha. Já um cara pálida brazuquiano que quiser uma canoa, não terá a mesma sorte.  Para facilitar o raciocínio, vou supor que você esteja empregado numa indústria de canoas no Amazonas e que após um mês de trabalho, talhando a mesma árvore do nosso índi o, receba 1.000 reais de salário. Descontados 15% de imposto de renda e 8% de contribuição social, o salário se reduz para 770 reais. [este é você mesmo, caro cidadão, trabalhador, pequeno empresário, contribuinte e eleitor do PT] No final do mês você entra na loja de fábrica disposto a comprar a própria canoa que fabricou e negocia com seu patrão: “Sendo da casa, não vou cobrar o custo da matéria prima, só sua mão-de-obra

Trabalho: O Mínimo da dignidade

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Trabalhador deveria receber 4 vezes mais o que ganha para suprir suas necessidades básicas Fonte: DCI - DIEESE

Brasil: As delícias do capitalismo

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Assim funciona o Capitalismo no Brasil A exploração do trabalhador, tanto pelo Mercado quanto pelo Estado.

Greves: Avareza dos patrões, leniência do governo e peleguismo de sindicatos reduzem ganhos dos assalariados

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  "A história de toda a sociedade até hoje  tem sido a história das lutas de classes" (K .Marx) E a sociedade de hoje não é nem um pouco diferente da assertiva de Marx, dita no século passado. Algumas manchetes estampadas nos jornalões são provas factuais disso, e chamam atenção para um problema secular no Brasil: No início do mês, uma greve da CPTM afetou 2,5 milhões de pessoas em São Paulo.  No Paraná, 3,1 mil metalúrgicos da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais encerraram, nesta sexta-feira (10), uma greve que durou 37 dias.  Ainda no Paraná, profissionais de empresas privadas da área de Saúde entraram em greve na terça-feira (9). E a categoria paulista ameaça fazer o mesmo a partir do fim deste mês.  No Rio de Janeiro, professores estaduais não dão aulas e os bombeiros não atendem aos chamado s.  Em Santa Catarina, os professores também estão paralisados há 45 dias, sem previsão de término da greve (informa o amigo ronan_mairesse ) Neste semestre,

1º de maio: Greves estão na pauta dos setores público e privado

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No dia do Trabalhador, no lugar de comemorar, a ordem é protestar Governo é governo. Trabalhador é trabalhador. Vamos às greves, companheiros! B ase do partido da presidente Dilma Rousseff, os trabalhadores prometem colocar governo e empresários contra a parede.  Conscientes dos bons ventos que sopram sobre o mercado — no ano passado, foram criados 2,52 milhões de empregos — e da falta de mão de obra qualificada no país, eles sabem que estão em um bom momento para negociar e, claro, tirar proveito da situação favorável. Hoje, nas celebrações do Dia do Trabalho, centrais sindicais dos setores público e privado garantem que, se empresas e autoridades não cederem à pauta de reivindicações das categorias e oferecerem melhores salários, a promessa de uma onda de greves pode se confirmar. Favorecidas pela oferta de vagas, paralisações como a dos rodoviários, em junho de 2010, podem se repetir. A orientação da Força Sindical, que tem 1,4 mil entidades associadas, é para que os trabalhado

Febraban: "Freio no aumento real (?) de salários"

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Ganho real mais distante em 2011 Sindigatos: "Perdoem-nos bancários, mas agora nós somos... governo." S e, em 2010, 90% das negociações acabaram em índices de reajuste iguais aos da inflação, o panorama deve mudar este ano. Os empresários alegam que a economia está desacelerando e deve haver "dificuldade" na conversa com os trabalhadores. Esfriamento da economia - é a palavra de ordem nas odes patronais - deve dificultar as negociações salariais entre patrões e empregados. Ao contrário de 2010, reajustes acima da inflação nem pensar.  Onde já se viu isso? O que é que esses peões estão pensando? Que estamos na Suiça? As negociações salariais entre patrões e empregados não serão nada fáceis neste ano.  Se, em 2010, mais de 90% dos acordos resultaram em reajustes iguais aos da inflação, em 2011, os sindigatos teriam de travar uma verdadeira queda de braço acaso quisessem assegurar algum ganho real. Ocorre que os sindigatunos agora tem outros interesses que não rep

Carta Magna: A lei esquecida

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Brasil: A Carta rasgada   "Companhias com mais de 200 funcionários devem assegurar ao menos um deles na cúpula da organização" (Constituição, artigo 11) Por Luciano Pires O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer fazer valer uma regra que, apesar de constitucional, é letra morta nas relações entre patrão e empregado. A Carta Magna, em seu artigo 11, prevê que: "companhias com mais de 200 funcionários devem assegurar a eleição de um deles para representá-los na cúpula da organização" O mecanismo dá mais voz à base e retira dos sindicatos a exclusividade de falar em nome do trabalhador. Por desinteresse dos empregadores (e dos sindicatos, óbvio), a lei é ignorada há duas décadas, mas isso tende a mudar.  A possibilidade de negociar salários e melhores condições diretamente com presidentes e diretores de corporações é encarada pelo MPT como um direito fundamental. Ricardo José Macedo de Britto Pereira , procurador do trabalho, diz que a medida precisa

Flexibilização do Trabalho: Como se produz a precarização social

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Ensaios de Saúde Pública A terceirização é uma das principais formas da flexibilização do trabalho mediante a transferência da atividade de um “primeiro” – que deveria se responsabilizar pela relação empregatícia – para um “terceiro”, liberando, assim, o grande capital dos encargos e direitos trabalhistas. Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ S uposta saída para a crise do fordismo nos anos 1970, a flexibilização do trabalho foi adotada como um dos elementos centrais da reestruturação produtiva e das políticas neoliberais de alinhamento das sociedades urbano-industriais capitalistas ao processo de globalização.  Num campo de forças sociais desfavorável ao trabalho pela hegemonia neoliberal, a globalização consolidou o binômio flexibilização/precarização e a perda da razão social do trabalho, com a reafirmação do lucro e da competitividade como estruturadores do mundo do trabalho a despeito do discurso e de programas de responsabilidade social. A terceirização

Terceirização e Precarização Social: uma questão política e multidimensional

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Na verdade, a precarização é um processo de dominação que mescla insegurança, incerteza, sujeição, competição, proliferação da desconfiança e do individualismo, sequestro do tempo e da subjetividade. Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ D esde a crise da sociedade fordista nos anos 1970 e das supostas “saídas” preconizadas pelas políticas neoliberais, a questão social vem assumindo importância central dada a expansão do desemprego, a reemergência da pobreza nos países centrais e a fragilização do trabalho, dentre outros.  Desde então, as abordagens sobre a precarização socioeconômica evoluíram nas ciências sociais, particularmente na França, transitando da noção de exclusão – usada inicialmente para situações extremas, como o desemprego – para abranger, contemporaneamente, as diversas situações de precarização dos incluídos, imersos na insegurança e na incerteza permanentes das políticas de gestão flexível (HIRATA; PRETÉCEILLE, 2002). A flexibilização das relaçõ

Saúde: Modernização e expansão da precarização social e do trabalho

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Ensaios de Saúde Pública As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado Por que os avanços da ciência e tecnológicos – patrimônio humano – não têm se traduzido em emprego e inclusão de amplas parcelas da humanidade? Por que o aumento da produtividade não tem se traduzido em redução das jornadas de trabalho sem prejuízo do salário? Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ Resumo A perda da razão social do trabalho tem como ressonância a perda do sentido do trabalho para aqueles que o realizam. O objetivo principal deste ensaio é analisar de que forma a saúde mental é prejudicada pelas atuais contradições entre modernização e expansão da precarização social e do trabalho. Na primeira parte, procura-se entender a questão através de uma visão sócio-histórica, expondo-se a seguir indicadores internacionais e brasileiros que demonstram essa precarização. Na sequência, as autoras apresentam uma análise crít

Dirigente de Sindigato confessa: "Traímos para eleger Dilma"

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A propósito Mercado: BB "arranca" R$ 5,1 bi de lucro no 1º semestre, diria o @spbancarios   Sindigato dos bancários finge-se de morto, e pergunta: Dirigente sindical interpela (tenta intimidar), por e-mail, ao Clipping do Tato O Clipping do Tato , trascreve, abaixo, sua resposta ao Sindigato: "Prezados, o descontentamento não é só meu. É de toda a categoria que foi traída por uma diretoria que deveria representar os anseios da categoria, de forma independente a interesses eleitorais. Vocês agiram absolutamente de má fé . Jamais imaginaria o sindicato dos bancários em conluio com executivos de bancos, convocando-os para encerrar a luta daqueles que os elegeram para serem representados. Pelo que sabemos, os executivos dos bancos já são representados pela FENABAN. Acho que o SPBancários não tem push para concorrer. Acham pouco? Ora, poupem-me. Ano que vem, na eleição para escolher a nova diretoria, tenham certeza, a categoria em peso promete dar a resp

Mercado: BB "arranca" R$ 5,1 bi de lucro no 1º semestre, diria o @spbancarios

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Senhoras e Senhores, Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Brasil relativos ao primeiro semestre de 2010:   P osicionado como o maior banco da América Latina em ativos, com R$ 755,7 bilhões, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 5,1 bilhões no primeiro semestre de 2010 .  Deste total, foram distribuídos R$ 2,1 bilhões a seus acionistas. O desempenho alcançado é resultado das "estratégias negociais" adotadas, inclusive as recentes aquisições e parcerias estratégicas (sindicato também?) estabelecidas. A carteira de crédito encerrou o primeiro semestre de 2010 com saldo de R$ 326,5 bilhões, expansão de 29,3% comparado com o 1S09. A expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento robusto das concessões de crédito à pessoa física, especialmente crédito consignado e financiamento a veículos, e à pessoa jurídica com destaque para operações de investimentos e capital de giro. Com esse desempenho, o BB