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Mostrando postagens com o rótulo Direito Consumidor

SAC: Foco na Visão Estratégica

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Artigos Científicos Tele-atendimento não é só mais um canal de serviços, é uma grande oportunidade. "A capacidade de se colocar no lugar do outro  ainda pode ser o melhor equalizador de grande parte dos problemas que afligem a humanidade" (M. Gandhi) Por Eloisa Jubram (*) A ntes vistos apenas como um depósito de reclamações, hoje os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC) possuem uma função estratégica e vem se tornando um valioso instrumento de suporte para pesquisa e desenvolvimento de produtos. Mais profissionalizados, muitos SACs mantêm profissionais graduados e preparados, que conhecem bem o negócio, o mercado e, principalmente, o perfil do público-alvo. A estratégia envolve sempre um processo de escolhas:  que clientes e mercados atender;  que produtos e serviços produzir e entregar;  e que processos e atividades desenvolver para satisfazer todas as necessidades e expectativas dos clientes.   Poderíamos dizer qu

Telesserviços: A Lei do SAC e a Gestão da Qualidade

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A quebra de paradigma no mundo dos negócios:  Entender para não mais atender "O que muitas empresas ainda não entenderam  é que o foco não deve ser mais NO cliente,  e sim DO cliente"   (ECR – Efficient Consumer Response)** Por Fábio Lopes Soares (*) C ertamente o tema sobre o DECRETO Nº 6.523 (popularmente conhecido como Lei do SAC ) do Ministério da Justiça , sobre a forma de como deverão funcionar os Call Centers (Centrais de Atendimento) muito tem sido discutida, sobretudo na mídia e junto aos executivos (presumidamente, aparte nosso) responsáveis pelos serviços de atendimento ao cliente. Antes da publicação deste decreto, o atendimento pelas Centrais de Atendimento fazia parte das estruturas vinculadas às Ouvidorias das empresas (para quem se posicionou com esse tipo de serviço) ou das áreas de planejamento estratégico de uma forma geral, algumas como forma de melhoria contínua da qualidade de seus serviços. Desde a discussão inicial da norma, que co

Consumidor: Juros cobrados pelos bancos são 15 vezes maior que a Selic. Viva os banqueiros !

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Juro do cheque especial ainda acima dos 160% Mesmo com queda expressiva, cobrança supera a taxa básica do país em mais de 15 vezes Os juros anuais cobrados pelo uso do cheque especial caiu um ponto percentual em maio, segundo dados divulgados na quarta(23) pelo Banco Central (BC). Apesar da redução, a taxa está em 160,3% ao ano, valor 15,6 vezes maior do que a taxa básica de juros do país, a Selic, atualmente em 10,25% ao ano. No crédito pessoal, que inclui operações de crédito consignado, a situação não é muito melhor. No mesmo período houve aumento de 0,1 ponto percentual, para 43% ao ano, ou 4,2 vezes maior que a Selic. Para a compra de veículos, o aumento foi de 1,3 ponto percentual, para 24,8% ao ano, mais do que o dobro da taxa básica do país. Para pessoas físicas, as cobranças dos bancos também deixam a Selic para trás. Os juros médios cobrados nos empréstimos tiveram aumento de 0,4 ponto percentual e chegaram a 41,5% ao ano, também quatro vezes maior que a Selic. Para as

Agora: Reclamações registradas no Banco Central crescem 89% em dois anos

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  Insatisfação de clientes com bancos aumenta  Foto: O dedinho do centro, da mão direita O s clientes de banco estão cada vez mais insatisfeitos com os serviços prestados pelas instituições financeiras. É o que revelam os números divulgados pelo Banco Central (BC). Entre 2007 e 2009 houve crescimento de 89% no índice de reclamações. Na avaliação do responsável pelo departamento que cuida da área de atendimento do BC, Ricardo Liao, o aumento no índice de reclamações é reflexo da maior conscientização dos correntistas sobre seus direitos. Segundo reportagem do jornal Agora, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) manifestou que condena uma das principais queixas: práticas como a venda casada, ou seja, vincular a prestação de um serviço à compra de outro e não entrega de contratos, além de ter vários mecanismos para promover um relacionamento transparente com os clientes. O campeão de reclamações foi procurado por este reles bloguista, mas sua assessoria disse que "ele&qu

Consumidor: A cigarra e a formiga

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Direito do Consumidor                                                            Procon recomenda organizar gastos para não se incomodar no fim de ano "Volta teu rosto na direção do sol, e então as sombras ficarão para trás" (Sabedoria Oriental) C omeça a época de festas , confraternizações e férias, mas também período de matrículas, compra de material escolar, reforma da casa e, é claro, de presentes. Além disso, já no início do ano há diversos impostos a pagar. Com essa correria toda, valem algumas recomendações do Procon-PR de como organizar os gastos, mesmo com a renda extra do 13.º salário e, algumas vezes, do adicional de férias. De acordo com Ivanira Gavião Pinheiro , coordenadora do órgão, é importante que o consumidor programe suas atividades com antecedência. Assim, por exemplo, para o Natal é preciso fazer uma lista de quem será presenteado, incluindo o amigo secreto, e quais as opções de presentes, além de estipular um valor para esse gasto. Depois é hor

Bancos: Como você engorda os bancos

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Consumidor Onde os bancos aplicam o dinheiro que você deixa na conta? "É isso mesmo, os bancos ganham com a grana que você esquece lá, mesmo que por apenas um dia" ( Ivone Portes, do R7 ) Sobrou um dinheiro na conta corrente e você nem percebeu? Mas o seu banco, tenha certeza, sabe direitinho que a grana está lá. E apesar de você não tê-la usado para nada, a instituição financeira com a qual você trabalha provavelmente soube ganhar com os recursos que ficaram parados. O economista Rubens Sardenberg (FEBRABAN), explica que o dinheiro que sobra nos bancos geralmente é aplicado em títulos públicos federais em operações de um dia, chamadas de overnight. Por exemplo, se você recebe o salário na conta corrente no dia 10 e não mexe no dinheiro, não importa se por um dia ou mais, o banco pode usá-lo par fazer uma aplicação de um dia em títulos do governo federal, no Banco Central. Os bancos aplicam o dinheiro no final do dia e na manhã seguinte recebem os recursos de

Consumidor: PRODAC ALERTA A MÃO "LEVE" DOS BANQUEIROS

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ATENÇÃO: METEM A MÃO E VOCÊ NEM PER CEBE O PRODAC - Programa de Defesa e Apoio ao Consumidor, criado pela ABRAEM, foi criado para atender toda a população na defesa de seus direitos nas relações comerciais. Em parceria com advogados, matemáticos, economistas e peritos judiciais, e baseados na LEI 22.626;33 e na Súmula 121 do STF nossos associados estão sendo assessorados no ingresso de ações judiciais contra bancos e financeiras que praticam juros compostos e capitalizados em suas operações de crédito. Dessa forma milhares de pessoas estão pleiteando, na justiça, a revisão de seus contratos de financiamento, vigentes ou já quitados, no s entido de receber, em dobro, como manda a LEI, as diferenças cobradas a mais em suas mensalidades. Essas diferenças são oriundas da aplicação de sistemas de cálculo financeiro que se baseiam na cobrança de juro sobre juro (ex: Tabela Price, Sac e Sacre, sendo a Price a mais usual em financiamentos comuns como Habitacional, de autos e e

Livro: Cooperativismo de Crédito no Brasil, de Edson Galdino

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"Devo, não nego. Pago, assim que ganhar a São Silvestre" (1/2 dos brasucas) Este livro está dedicado a alguns desafios: expor os fundamentos e efeitos da globalização econômica; ajudar a entender o desalento dos cidadãos brasileiros, diante do fracasso do Estado; denunciar o papel nefasto da Serasa ao comercializar a cidadania brasileira; tentar vislumbrar o significado econômico, jurídico e político da negativação de mais de 40 milhões de cidadãos, (equivalente a 57% da PEA, urbana); evidenciar a relevância do Cooperativismo de Crédito como uma ágora na produção e distribuição de riqueza, com justiça e paz social. O entrelaçamento das proposições conduz a uma estimulante leitura que tende a indicar saídas ao povo e aos agentes políticos que representam o Estado. Como acentua o autor: “ Seguir o paradigma da Serasa vai resultar em uma conclusão inevitável: o povo brasileiro é caloteiro. A questão, a partir daí, que ficará para ser resolvida pelo Estado-Nação é saber par