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Mostrando postagens de dezembro 3, 2011

Ditadura Civil-Militar: Foto inédita de Dilma em interrogatório de 1970

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Quem te viu. Quem TV Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970.   Ao fundo, os inquisidores do regime oficial que a interrogavam sobre sua participação na luta armada contra a ditadura civil-militar, escondem o rosto com as mãos. Vergonha? A vida quer coragem (Editora Primeiro Plano), do jornalista Ricardo Amaral, chega às livrarias na primeira quinzena de dezembro. A foto [acima], inédita, está no livro que conta a trajetória de Dilma Rousseff, da luta [contra a ditadura civil-militar] ao Palácio do Planalto. Amaral, que foi assessor da Casa Civil e da campanha presidencial, desencavou a imagem no processo contra Dilma na Justiça Militar. A foto foi tirada em novembro de 1970, quando a hoje presidenta da República tinha 22 anos. Após 22 dias de tortura, ela respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro. Dilma, à Época , bem bonitinha. Hoje, no poder central: Extra-ordinária, não? Fonte: Reprodução que cons

A valsa acabara o bis

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[...]  Mas da sombra das árvores em frente, umas quatro ou cinco pessoas, paralisadas pela magnitude da música, tinham por alegria, só por pândega, pra desopilar, pra acabar com aquela angústia miúda que ficara, nem sabiam! tinham... enfim, pra fazer com que a vida fosse engraçada um segundo, tinham arrebentado em aplausos e bravos.  E todos, com os aplausos, todos, o grupo da portuguesa, a mocetona com os manos já mansos, os perseguidores da porta, dois ou três mais longe, todos desataram na risada.  Só o violinista não riu. Era a primeira consagração. E o peitinho curto dele até parou de bater. Soaram duas horas num relógio de parede. Os que tinham relógio, consultaram. Um galo cantou. O Canto firme lavou o ar e abriu o orfeão de toda a galaria do bairro, uma bulha encarnada radiando no céu lunar. O violinista reiniciara a valsa, porque tinham ido pedir mais música a ele. Mas o violino, bem correto, só sabia aquela valsa mesmo. E a valsa dançava queixosa outra vez, enchendo os co