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Mostrando postagens de dezembro 2, 2011

Eis que a valsa triste acabou

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[...] B arafustaram(*) pela casa aberta, alguns forçaram num átimo a porta vizinha, tudo fácil de abrir, donos em viagem, a casa se iluminou toda. Veio um gritando na janela do sobrado: _ Por trás não fugiu, o muro é alto! _ Ói lá! Era a mocetona duma das casas operárias fronteiras, a 'vanyti-case" de metalzinho esmaltado na mão, largara de se se empoar, apontando. Toda a gente parou estarrecida, adivinhando um jeito de se resguardar do facínora. Olhara pra mocetona. Ela apontava no alto, aos gritos. Era no telhado. Um dos cautelosos, não se enxergava bem por causa das árvores, criou coragem, se abaixou e pôde ver. Deu um berro, avisando: _ Esta lá! E veio feito uma bala, atravessando a rua, se resguardar na casa onde empoleirara o ladrão. Os dois comparsas dele o imitaram. As janelas em frente se fecham rápidas, bateu uma escureza sufocante. E os "poliças", o rapaz, todos tinham corrido pra junto do homem que vira, se escondendo com ele, sem saber do que, de qu