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Mostrando postagens de junho 27, 2010

Consumidor: Juros cobrados pelos bancos são 15 vezes maior que a Selic. Viva os banqueiros !

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Juro do cheque especial ainda acima dos 160% Mesmo com queda expressiva, cobrança supera a taxa básica do país em mais de 15 vezes Os juros anuais cobrados pelo uso do cheque especial caiu um ponto percentual em maio, segundo dados divulgados na quarta(23) pelo Banco Central (BC). Apesar da redução, a taxa está em 160,3% ao ano, valor 15,6 vezes maior do que a taxa básica de juros do país, a Selic, atualmente em 10,25% ao ano. No crédito pessoal, que inclui operações de crédito consignado, a situação não é muito melhor. No mesmo período houve aumento de 0,1 ponto percentual, para 43% ao ano, ou 4,2 vezes maior que a Selic. Para a compra de veículos, o aumento foi de 1,3 ponto percentual, para 24,8% ao ano, mais do que o dobro da taxa básica do país. Para pessoas físicas, as cobranças dos bancos também deixam a Selic para trás. Os juros médios cobrados nos empréstimos tiveram aumento de 0,4 ponto percentual e chegaram a 41,5% ao ano, também quatro vezes maior que a Selic. Para as

Literatura: A aula de filosofia política por Fernando Pessoa

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Saramago morreu. Morreu? Não. Apenas deitou-se. "Não se levanta nem precisa levantar-se. Está bem assim. O mundo que elouqueça, o mundo que estertore em seu redor. Continua deitado sob a racha da pedra da memória". (Homem Deitado - Carlos Drummond de Andrade) E que dizer de Fernando Pessoa, então? Seriam os banqueiros, "anarquistas"? E por falar em bancos, l embrei-me de um, dentre tantos e inúmeros contos geniais de Fernando Pessoa, em que destila ironia, consciência, crítica e sabedoria. Trata-se de " O Banqueiro Anarquista " , que como bem disse a professora, escritora e poetisa Leila Brito: "Que aula de Filosofia Política!...".  Transcrevo, abaixo, um pequeno trecho que pode ser lido na íntegra no Blog do Fernando Pessoa: [...] - Fui sempre mais ou menos lúcido. Senti-me revoltado. Quis perceber a minha revolta. Tornei-me anarquista consciente e convicto - o anarquista consciente e convicto que hoje sou. - E a teoria, que V. te

Bancos: Novos recordes, velhos vexames

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Outro recorde do país, novo vexame dos bancos   Brasil aumenta estoque de empregos em 0,88% em maio enquanto as instituições financeiras somente 0,38% N ovamente a geração de empregos formais no Brasil foi altamente positiva. Maio teve o melhor resultado para o mês na história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Na contramão, os bancos, apesar dos lucros recordes, estão entre os que menos geram empregos formais na iniciativa privada. Em maio o país criou no total 298 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, representando aumento de 0,88% no saldo total de trabalhadores formais do país. No ano, já são mais de 1,260 milhão gerados, elevação de 3,82% no saldo. O resultado supera os 2 milhões quando o período analisado é entre junho de 2009 e maio de 2010, crescimento de 6,45% do saldo. > Geração de empregos é recorde para maio O resultado nos bancos é bem mais modesto. No mesmo mês de maio foram criados 1.

Pesquisa: O paradoxo da globalização

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paradoxo da globalização   A luta dos cidadãos por benefícios e as armadilhas da expansão do comércio P esquisa da Ipsos divulgada hoje (26) mostra que, assim como os líderes do G-20, reunidos em Toronto, Canadá, a maioria global dos consumidores acredita que, em geral, a globalização e a expansão do comércio são bons, e que o investimento de empresas estrangeiras é fundamental para o crescimento e expansão. De fato, apenas 39% dizem que o governo deveria restringir o investimento das empresas estrangeiras em seu país, mesmo que isso signifique que menos empregos serão criados. Mas, apesar dos benefícios, a maioria dos cidadãos do mundo acredita que essas grandes corporações ou companhias estrangeiras são mais poderosas e influentes que os governos. Apenas 35% pensam que o CEO da empresa diz a verdade. Do mesmo modo, a maioria acredita que seu governo deveria ter acesso completo às informações das empresas privadas que fazem negócios em seu país