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Mostrando postagens de março 2, 2009

A Arte mente

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"Toda arte é, antes de tudo, subversiva. " (Jacques Lacan) A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação. O que sinto, na verdadeira substância com que o sinto, é absolutamente incomunicável; e quanto mais profundamente o sinto, tanto mais incomunicável é. Para que eu, pois, possa transmitir a outrem o que sinto, tenho que traduzir os meus sentimentos na linguagem dele, isto é, que dizer tais coisas como sendo as que eu sinto, que ele, lendo-as, sinta exactamente o que eu senti. E como este outrem é, por hipótese de arte, não esta ou aquela pessoa, mas toda a gente, isto é, aquela pessoa que é comum a todas as pessoas, o que, afinal, tenho que fazer é converter os meus sentimentos num sentimento humano típico, ainda que pervertendo a verdadeira natureza daquilo que senti. Tudo quanto é abstracto é difícil de compreender, porque é difícil de conseguir para ele a

Sob o fio da navalha

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Capitalismo em crise Líderes da UE rejeitam usar protecionismo Em Bruxelas, prevaleceu discurso de união; França defendeu ajuda às montadoras. Liberalismo em crise Montadora Volkswagen cortará 16,5 mil terceirizad os neste ano Revisão do PIB aponta queda ainda maior na e conomia dos EUA Produção industrial do Japão tem queda recorde de 10% Obama apresenta orçamento e adverte para ‘e scolhas difíceis' OUTRAS NOTÍCIAS SENSACIONAIS Banco

Harvard: "Expressar raiva traz benefícios profissionais"

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Raiva no trabalho pode ajudar carreira, diz estudo Raiva pode ajudar no trabalho, mas precisa ser controlada Um novo estudo de pesquisadores da Harvard Medical School indica que a raiva no trabalho pode ajudar a carreira de um funcionário. Os pesquisadores americanos - que acompanharam 824 pessoas durante 44 anos - acrescentam, no entanto, que é importante manter o controle quando defender seus interesses, pois a fúria pode ser destrutiva. "As pessoas pensam em raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e são encorajadas a praticar o 'pensamento positivo', mas descobrimos que esse comportamento é contraproducente e, no final das contas, uma negação danosa de uma realidade terrível", disse George Vaillant, autor da pesquisa. "Emoções

The Economist "prevê" recessão no Brasil em 2009, a pesar a crise.

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Contra o tempo A resistência relativa do Brasil em meio à crise financeira internacional tem seus dias contados. Conforme o olhar da Unidade de Inteligência do periódico The Economist , o PIB (Produto Interno Bruto) doméstico apresentará contração de 0,5% neste ano , independentemente de qualquer movimento realizado pelas autoridades, seja pelo Copom (Comitê de Política Monetária) ou pelo Congresso. " O estado da economia global está se deteriorando num ritmo alarmante ", afirmam os analistas, ao justificarem a previsão de recuo na casa dos 1,9% para o PIB real do mundo em 2009. Partindo da premissa de que lá fora o panorama só deverá piorar, a revista inglesa não enxerga um descolamento doméstico: "esta desaceleração externa afetará a atividade econômica brasileira", completa. Indicadores macroeconômicos evidenciam Para fundamentar a tese, a The Economist lista a retração da produção industrial no último bimestre do ano passado, com recuo aproximado de 14,5% em re

ONS registra alta de 0,7% na carga de fevereiro, apesar da crise!

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Da Agência CanalEnergia, Consumidor Em 02/03/2009 Desempenho foi motivado principalmente pela leve retomada da produção, sobretudo do setor industrial O Sistema Interligado Nacional registrou aumento de 0,7% na carga de fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2008, e chegou a 52.385 MW médios. Segundo o boletim de carga do Operador Nacional do Sistema Elétrico divulgado nesta segunda-feira, 2 de março, a carga nacional cresceu 2,2% no acumulado dos últimos 12 meses. O ONS informou que o desempenho foi motivado principalmente pela retomada gradativa da produção, sobretudo do setor industrial. Além disso, contribuíram para o resultado a recomposição do nível de estoques de setores como o automobilístico e a ocorrência de temperaturas mais altas do que as verificadas no período anterior, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Em relação a janeiro, o SIN obteve variação de 4,9%. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve alta de 1,4% na demanda este mês e alta de 1,9% n

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO CRESCEM 24%, apesar da crise

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Da Agronline - Em 2005 Oferta e demanda no mercado de café Alguns analistas e estudiosos diziam que o estado de penúria provocado pelo café se dava simplesmente pela lei da oferta e procura – demanda –, já que por possuir um grande número de produtores e não possuir barreiras a entradas fica muito suscetível a ter um abrupto aumento de oferta, gerando um excesso que, baseado na simples análise na lei do mercado, faz com que o preço tenda a cair, de tal forma que não será mais vantajoso produzir, forçando alguns produtores a desistirem da cultura e diminuírem a produção, elevando gradativamente o preço, e assim, sucessivamente. Não precisa ser um grande estudioso para entender as regras básicas de funcionamento do mercado, escritas por grandes (sic!) pensadores como Adam Smith, Jean Bateste Say, David Ricardo e muitos outros. O que se deve mencionar é que será somente isso a problemática do café? A questão da relação do mercado? Então deve-se intervir no mercado de tal forma a coibir

O abraço apertado do urso

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Feridas de morte pela CRISE , estão aí os mercados de WALL STREET para retratar o momento histórico de insegurança enfrentado pela economia americana, que já levou o DOW Jones ao seu pior fevereiro (-12%) desde 1933, depois de ter caído 1,66%, na sexta. Aos níveis deste último pregão do mês, em 7.062,93 pontos, o principal índice da NYSE renova as mínimas do BEAR MARKET, numa tendência de baixa prolongada, e se mostra cada vez mais vulnerável para furar o suporte dos 7 mil pontos. De seu lado, depois de retroceder para 750 pontos, o S&P-500 (-2,36%) foi sem escalas para seu menor patamar em 12 anos: a 735,09 pontos. Em fevereiro, perdeu 10,99%, enquanto o NASDAQ recuou 6,68%, com a baixa de 0,98% na sexta-feira (a 1.377,84). Além de não ter repercutido bem a manobra de salvamento do CITI, o desconforto dos investidores fo